Segundo o JN, a Manifestação de apoio a Carmona foi "flop"
Mais jornalistas do que apoiantes. A manifestação de apoio a Carmona Rodrigues, convocada para ontem, através de um e-mail enviado às redacções e de mensagens de telemóvel postas a circular na passada sexta-feira, foi um "fiasco". A meia dúzia de pessoas que compareceu, às 13 horas, frente aos Paços do Concelho - na maioria alertadas pelas notícias nos jornais e televisões - não escondeu a desilusão e a "decepção" pela falta de gente.
Da meia dúzia de participantes saía a convicção de que a ideia da manifestação foi uma manobra para o armadilhar. Mas, vistas bem as coisas, a população que não esteve para se deslocar ali prestou um grande apoio a António Carmona Rodrigues, dando-lhe força para ele concretizar as palavras que utilizou para informar que não está apegado ao poder. Essas palavras soavam a falso, perante as atitudes que demonstram estar grudado à cadeira de forma inelutável. Mas agora, se tinha sido sincero, não tem outro caminho senão dar realidade a essas palavras.
Claro que não sou tão ingénuo que pensasse que ele tinha falado verdade. Mesmo independente, ele é político e um político perde um dente sempre que diz uma verdade. Aos políticos como ao réu é permitido dizer o que achar mais favorável à sua causa. Já nos habituaram a esta convicção e, agora, temos que procurar perceber o que está para lá das aparências, do «buff», do engodo, da fumaça, das manobras de diversão. O site na Internet e esta manifestação devem ter saído da mente de Carmona e de alguns amigos, mas demonstram pouca habilidade. Deviam ter pedido explicações aos que se opuseram a Strada nas Filipinas que conseguiram os seus intentos, através de manifestações organizadas e convocadas por SMS.
Isto vem comprovar que os portugueses são muito fracos na arte de governar e nem sequer sabem fazer a baixa política em que passam o tempo, com prejuízo dos cidadãos, os tais que são para eles tão insignificantes como a relva os estádios é para os futebolistas. São pisados despreocupadamente, de qualquer maneira, sem dó nem piedade.
A Decisão do TEDH (399)
Há 33 minutos
1 comentário:
Uma vergonha o Carmona e as histórias nas nossas autarquias.
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