segunda-feira, 28 de maio de 2007

Ao Combatente do Ultramar Português



( Carta aberta ao Combatente do Ultramar Português)
V.C. (O Poeta de Fornos de Algodres)

Digníssimo e Nobre Combatente:

Tu que te bateste tenazmente
P´la unidade sacrossanta da Nação,
Cumprindo o teu dever estoicamente
Com acrisolado fervor e devoção,
Tu qu´és dum Nobre Povo descendente
Donde a heroicidade te advém,
Espelhas honradez e integridade,
Que herdaste de teu Pai e tua Mãe.
São para ti, todas as honras e louvores,
Junto ao teu monumento, de mil flores,
Paredes meias com a Torre de Belém.

Mas se o infortúnio glorioso te tocou,
E no mármore frio lá apostado,
O teu nome a letras de ouro ali gravou,
Serás sempre um Barão assinalado,
Daqueles que Camões então cantou,
E assim, da lei da morte libertado.

Cantaremos o Hino Nacional,
Como quem reza a Deus uma oração,
Toda respeito e preito de gratidão,
Germe da alma lusa, o testemunho.
É aqui que se celebra Portugal !
É aqui, e só aqui, o Dez de Junho !


V.C. (O Poeta de Fornos de Algodres)
Lisboa, 10 de Junho de 2007

2 comentários:

Al Cardoso disse...

Bem haja por divulgar um poeta popular da minha terra!

Um abraco d'Algodres.

Unknown disse...

Bem haja o poeta de Forno d'Algodres que tão bem canta a gesta heróica dos INCOMPARÁVEIS soldados de Portugal no ULTRAMAR.
Guerrilheiro PORTUGUÊS de 1966 - Incorporação de Angola