( Carta aberta ao Combatente do Ultramar Português)
V.C. (O Poeta de Fornos de Algodres)
Digníssimo e Nobre Combatente:
Tu que te bateste tenazmente
P´la unidade sacrossanta da Nação,
Cumprindo o teu dever estoicamente
Com acrisolado fervor e devoção,
Tu qu´és dum Nobre Povo descendente
Donde a heroicidade te advém,
Espelhas honradez e integridade,
Que herdaste de teu Pai e tua Mãe.
São para ti, todas as honras e louvores,
Junto ao teu monumento, de mil flores,
Paredes meias com a Torre de Belém.
Mas se o infortúnio glorioso te tocou,
E no mármore frio lá apostado,
O teu nome a letras de ouro ali gravou,
Serás sempre um Barão assinalado,
Daqueles que Camões então cantou,
E assim, da lei da morte libertado.
Cantaremos o Hino Nacional,
Como quem reza a Deus uma oração,
Toda respeito e preito de gratidão,
Germe da alma lusa, o testemunho.
É aqui que se celebra Portugal !
É aqui, e só aqui, o Dez de Junho !
V.C. (O Poeta de Fornos de Algodres)
Lisboa, 10 de Junho de 2007
O dia mais longo do ano
Há 1 hora
2 comentários:
Bem haja por divulgar um poeta popular da minha terra!
Um abraco d'Algodres.
Bem haja o poeta de Forno d'Algodres que tão bem canta a gesta heróica dos INCOMPARÁVEIS soldados de Portugal no ULTRAMAR.
Guerrilheiro PORTUGUÊS de 1966 - Incorporação de Angola
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