Comemora-se hoje o dia do trabalhador em recordação da manifestação de trabalhadores nas ruas de Chicago nos Estados Unidos da América em 1886.
Durante o dia, por todo o País, para não dizer o Mundo, iremos ouvir palavras bonitas, mas que pouco têm de substância a não ser a preocupação de ganhar mais, a subsidiodependência. É de lamentar que ninguém venha lembrar aos trabalhadores que é preciso ética, profissionalismo, vontade de melhorar a formação, para obter mais eficácia e produtividade e dessa forma, contribuir para o êxito da empresa do qual resultará a capacidade de pagar melhores salários e servir melhor os clientes.
Sem uma boa competitividade, a empresa não terá capacidade para remunerar mais os seus colaboradores, a par de uma justa retribuição do investimento (que não deve se exagerada, mas apenas na medida mais adequada).
Gosto de ser optimista e indicar saídas válidas, construtivas para os vindouros poderem ser mais felizes, mas não é fácil, porque, infelizmente, a realidade não está a ser conduzida por directrizes éticas e morais, com o culto da responsabilidade, dos deveres ao lado dos direitos...
Temos de procurar ser coerentes, lógicos, realistas e justamente exigentes para connosco e para com patrões e dirigentes. Todos temos direitos e deveres, que devem ser conjugados numa harmonia equilibrada. Um pouco de utopia é conveniente para acicatar o progresso, mas não podemos concentrar todas as energias em utopias totalmente irreais que nada de concreto nos trarão. Não devemos ignorar as circunstâncias, quando queremos construir algo de real, útil e conveniente para a sociedade actual e vindoura.
terça-feira, 1 de maio de 2007
Celebremos o 1º de Maio
Publicada por A. João Soares à(s) 07:08
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2 comentários:
Sem tempo mesmo, a correr, abraço,
Obrigado Pinto Ribeiro pel visita.
Amigos visitantes, há quem esteja atento aos nossos gritos de alerta:
Este post foi transcrito pelo jornal PÚBLICO, suplemento P2, página 2, de 2 de Maio, e foi-lhe dado o título «Direitos e Deveres».
O blogosfera tem um papel importante para incitar à reflexão. Utilizemo-la!
Abraços
A. João Soares
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