sábado, 30 de novembro de 2013

CONVIVÊNCIA DE ESTILOS DIFERENTES


Almocei na tasquinha do Sr Luís e, como a crise com a austeridade provoca redução da clientela, ele prestou-se a conversar um pouco. Saí com a perspicácia mais afinada e, no regresso a casa, recordei o tema da «peste grisalha» do deputado Carlos Peixoto e reparei que na vida real, na arquitectura urbanística coexistem harmoniosamente estilos antigos e modernos.

Na conversa referida achei de grande interesse a abertura com que pessoas maduras analisam os factos reais com isenção e muito saber enquadrando os factores da modernidade com a experiência adquirida pela observação directa durante décadas, pela leitura e pelo estudo interessado. Movido por tal raciocínio fiz as seguintes fotografias:






Para os leitores que já não se lembrem da frase avacalhada do deputado, juntam-se os seguintes links:

Sabedoria de grisalhos ou peste de jotinhas ??? 
VEJAM O FEDELHO QUE NOS INSULTOU COMO PESTE GRISALHA....A NÃO PERDER DE VISTA.... 
Resposta ao Deputado CARLOS PEIXOTO do PSD, sobre a “Peste Grisalha”
A PESTE GRISALHA (Carta aberta a deputado do PSD) 
A peste grisalha... 
Peste parlamentar 

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sexta-feira, 29 de novembro de 2013

PORTUGUESES ESTÃO A DESPERTAR


Seria bom que a crise servisse de lição não apenas aos políticos (que têm mais dificuldade em aprender), mas principalmente a todos os portugueses, para que despertássemos da sonolência em que temos vivido e pensássemos mais seriamente no futuro e nas estratégias a praticar para passarmos a tirar mais resultado do nosso trabalho, por este ser melhor orientado.

E, pelos vistos, há muita gente válida que está a orientar os seus passos na melhor direcção. A notícia «número de empresas novas aumenta em 15,5% em Outubro» constitui um óptimo sinal de que a lição está a ser aprendida por muita gente.

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PORTUGAL SERÁ PAÍS EM ESBOÇO


A notícia Justiça admite negociar mapa judiciário com os juízes e procuradores suscita uma preocupante meditação sobra as malhas que a política tece.

Será que, ao fim de 30 meses de governo, se aproxima a aprovação do «mapa judiciário»? Será que será aprovado a tempo de entrar em funcionamento durante o actual mandato?

Com tal lentidão e governos de 4 anos, Portugal nunca se modernizará nem haverá Reforma do Estado. Como os partidos não colaboraram nos estudos para as mudanças, o próximo Governo poderá anular aquilo que este tem estado a esboçar e começar a fazer os seus próprios esboços.

E com estes «belos» exemplos de eficiência, Portugal será sempre um país em esboço!!!

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EMENDAS NO OE PARA AS UNIVERSIDADES


Os reitores das universidades notam «espírito de cooperação» em reunião com Passos Coelho. Este «mostrou abertura para, no início de 2014, repor os valores que os reitores entendem ter sido cortados em excesso.»

O facto de as decisões serem tomadas sem base em estudos correctos com a colaboração dos mais interessados, e sem serem analisados todos os factores do problema com vista a evitar resultados indesejados, conduz a posteriores remendos com os respectivos inconvenientes para os serviços e para a imagem de imponderação que recai sobre os decisores. A táctica de avanços e recuos, de erros e tentativas, de avanços e recuos, sem ESTRATÉGIA bem definida, não honra nem prestigia líderes e dirigentes.

É, pois, fundamental pensar antes de decidir, como se sugeriu no post de 4 de Dezembro de 2008. Depois de tomadas as decisões, poderão ser feitos pequenos ajustamentos pontuais, de acordo com o controlo da sua aplicação, mas devem reduzir-se ao mínimo indispensável, se os estudos que conduziram à decisão foram efectuados com competência e honestidade.

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quinta-feira, 28 de novembro de 2013

CONSUMO, RECESSÃO, DÉFICE


Deparei, há pouco, com a notícia com o título aumento do consumo ajudou Espanha a deixar a recessão

Veio reforçar o texto publicado em 12 de Junho de 201, a propósito do então ministro das Finanças Gaspar confessar a sua incapacidade de prever a derrapagem do défice orçamental, dizendo que o comportamento das receitas fiscais "não era positivo" e que os valores estavam abaixo do esperado".

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MINISTRO DA DEFESA E O VELHO DO RESTELO


Na estrofe 95 do Canto Quarto de Os Lusíadas de Luís de Camões, constam as primeiras palavras de «um velho de aspecto venerando»:

«Ó glória de mandar. Ó vá cobiça
Desta vaidade a quem chamamos fama!
Ó fraudulento gosto que se atiça
Cüa aura popular que honra se chama!
Que castigo tamanho e que justiça
Fazes no peio vão que muito te ama!
Que mortes, que perigos, que tormentas,
Que crueldades neles experimentas! (…)»

Palavras de sensatez que sugerem a meditação que deve preceder a aventura E medir as consequências de cada passo. Mas alheio a apelos de estudo, planeamento, organização e programação Ministro da Defesa critica «velhos do Restelo».

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VERDADE REDUNDANTE E AMEAÇADORA



O PM Passos Coelho disse «País não vai parar» mesmo com decisão negativa de TC, o que é uma verdade redundante, dado que nada impede o país, os portugueses, de continuar a existir, como se viu ao longo da sua história de 870 anos. Mas, no momento actual, em que vimos sofrendo os efeitos de uma austeridade galopante e que promete continuar por 2014 e seguintes , não é tranquilizador, antes é ameaçador e preocupante, a afirmação de que não vamos parar.

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quarta-feira, 27 de novembro de 2013

AO CORRER DA (COM) PENA - POEMA DE VIÇOSO CAETANO

As nossas televisões,
(Seja qual for o canal)
Serão d´um modo geral
Um perfeito chavascal, Salvo raras excepções.

Transpiram idiotice
Pela voz duns "sabichões",
complexados d´esquerda,
A fazer politiquice,
P´ra não dizer bajulice,
Vai daí só dizem merda !!

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sábado, 23 de novembro de 2013

POEMA DE VIÇOSO CAETANO - NA HORA

S´é certo: - viver não custa,
Custa é saber viver.
É o mesmo co´a velhice,
No saber envelhecer.

Se não é uma chatice !

Vai se perdendo a noção,
Do que foste e já não és,
Vai-se esquecendo a lição
Dois pontos e travessão:
- os Homens passam e andam,
o que fica é a Nação.
E acabam mesmos xé-xés.

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PORTAS «REPROVA SOARES» E «REPROVO» PORTAS


Compreendo e concordo com Portas quando «reprova» Mário Soares por «legitimar a violência». As suas palavras são sensatas quando diz: "As declarações de um antigo Presidente da República [Mário Soares] são graves porque elas significam, mesmo que involuntariamente, a legitimação da violência e em democracia a violência nunca é a forma adequada de manifestar uma opinião".

Mas quando diz "em democracia e em liberdade, a forma adequada de expressar uma opinião é o voto", não se pode deixar de as «reprovar», porque infringem os direitos constitucionais de liberdade de pensamento, de expressão, de associação, de manifestação etc. A liberdade não pode ser circunscrita ao «voto». Curiosamente, essa lei da rolha que defende, contraria o apelo do PM aos portugueses que se aliem independentemente do partido   Ora, aliar-se significa trocar opiniões, expressar-se, para uma finalidade que entretanto for esboçada e consentida pelos aliados.

Se o apelo do PM não parece muito saudável e pode acarretar os mesmos perigos que se podem subentender das palavras de Mário Soares, as palavras de Portas são um atentado intolerável à liberdade da democracia, uma mordaça aplicada a cada cidadão que até fica impossibilitado de obter informação, através dos seus amigos e conhecidos, que lhe permita tomar conscientemente a decisão do voto, que Portas considera ser a «forma adequada de expressar uma opinião».

Parece que, em democracia, não é curial aplicar tal mordaça e não convém contrariar o povo que, na sua sabedoria milenar, diz que «da discussão nasce a luz».

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quarta-feira, 20 de novembro de 2013

PODER DO MARKETING E DA PUBLICIDADE


O Marketing e a Publicidade têm muito poder e conseguem impingir produtos sem qualidade ou de qualidade duvidosa. Confirma o velho aforismo que diz que «o poder corrompe e o poder absoluto corrompe absolutamente».

Por isso, os seus técnicos devem ser possuidores de ética, honestidade e sentido de responsabilidade perante toda a sociedade.

Não é por acaso que a «Associação APECOM critica o consultor de comunicação que ajudou Passos a liderar o PSD». A Direcção da Associação Portuguesa das Empresas de Conselho em Comunicação e Relações Públicas (APECOM) emitiu ontem um comunicado em que se demarca das declarações de Fernando Moreira de Sá, consultor de comunicação que admitiu a manipulação da comunicação social e de debates durante o processo de eleição de Pedro Passos Coelho como líder do PSD, em 2010. Pretende com esta admoestação «separar o trigo do joio», para que os outros técnicos não sejam lesados por suspeitas de serem iguais.

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ANGOLA E A OBCESSÂO DO PODER


Angola. Entrevista com Rafael Marques (3/3)

MOÇAMBIQUE E O DESCONTENTAMENTO DA RENAMO


REACÇÃO À INVASÃO A CASA DE DHLAKAMA


O militante do partido Renamo e membro do Conselho do Estado, António Muchanga, diz que não faz sentido que o Governo decida vandalizar as infra-estruturas da Renamo e de seus dirigentes. Assim, Muchanga diz que mesmo o colonialismo, no seu auge, não chegou a esse extremo.

terça-feira, 19 de novembro de 2013

GOVERNO NÃO CONSENTE CONSENSO PARA OE


O consenso, como aqui foi referido em várias ocasiões, exige acordo das partes, o qual é conseguido em negociação com cedências de ambos os lados, sendo ideal que, no fim, todos se sintam satisfeitos por ter colaborado num acto de interesse colectivo, neste caso, do Estado.

Mas, para mal dos portugueses, o consenso fica à porta do OE. Propostas do PS quase todas chumbadas e nesta notícia constam várias medidas.

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NÃO TÊM PONTA DE VERGONHA

Extrai-se a última parte do artigo de opinião de Henrique Monteiro, em que parece ter havido gralha na frase que serve de título «Vergonha é o que não falta» e adita-se uma NOTA:

(...)«Jorge Barreto Xavier, secretário de Estado da Cultura, departamento que não tem dinheiro para - como se costuma dizer - mandar cantar um cego e vai cortar 15 milhões de euros em despesas com pessoal, recrutou um 'boy' do PSD para o seu gabinete a quem vai pagar como adjunto. Ou seja, mais de três mil euros, mais do que ganha um director de serviços, ou, como escreve no Expresso João Garcia, "mais que juiz, o mesmo que coronel, o dobro de professor'. Fernanda Cachão ironiza que "afinal há dinheiro" desde que seja "money for the boys".

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segunda-feira, 18 de novembro de 2013

CONVERSA INDIGESTA MAS QUE SUSCITA REFLEXÃO


Terminado o almoço num restaurante económico, adequado à actual austeridade, três amigos, que atraíram o proprietário, emitiam palpites, entre sérios e humorísticos, de que se reproduzem de memória alguns excertos:

UM- Mas diz lá, se te dessem a escolher entre a doença de Alzheimer e a de Parkinson, qual escolherias?

DOIS- Seguiu-se hesitação … e a preferência de que optava pela de Parkinson, porque o cérebro deve estar sempre operacional.

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PALACETE DE SAMPAIO


Transcreve-se texto recebido por e-mail e os comentários que o acompanhavam:

Regalos republicanos
por Rui Crull Tabosa, em 24.10.2011

A bela imagem que acompanha este texto não foi escolhida por acaso.

Trata-se da "Casa do Regalo", um palacete situado "no topo da Tapada das Necessidades, entre frondosa mata", mandado construir pelo rei D. Carlos I para estúdio de pintura da rainha D. Amélia.

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EM QUE MÃOS ESTÁ O PODER REAL?


Transcrição de artigo:

O regime treme com o BES
17 de Novembro, 2013por Pedro d'Anunciação

A propósito da crise no BES, que começou com as denúncias de comportamentos pouco éticos do seu presidente, Ricardo Salgado, e acabou com enfrentamentos fortes e públicos dentro da família, alguém escreveu que se trata do Banco do Regime. Mas logo houve quem fosse mais longe, especificando que o BES é o próprio Regime em que vivemos.

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domingo, 17 de novembro de 2013

É TÉNUE A FRONTEIRA ENTRE DEMOCRACIA E DITADURA


Transcrição de artigo:

O poder de Sócrates
SOL. 28 de Outubro, 2013. por José António Saraiva

Não sou nem nunca fui adepto de teorias da conspiração. Em 99% dos casos não passam de fantasias delirantes. Por isso, o leitor não inclua por favor a história que vou contar nessa categoria.

Quando o Governo nacionalizou o BPN, os accionistas da sociedade, por intermédio de Miguel Cadilhe (que não é propriamente uma pessoa sem credibilidade), tinham acabado de apresentar uma proposta de viabilização do banco.

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PORTUGUESES ALIEM-SE E ...


Muitas vezes é difícil compreender o que acontece. Mas ao reflectirmos e juntarmos peças do «puzzle», começa a fazer-se luz.

Passos apela aos portugueses que se aliem independentemente do partido, colocando de lado as suas cores políticas e os seus interesses pessoais, para garantir que o país se voltará a erguer. Este apelo, semelhante a muitos que ouvimos e lemos, desde há cerca de três anos, parece ter algo de patético e ter saído de cabeça mal recheada de algum conselheiro ou assessor pouco ciente das realidades e das condições de comunicar com as pessoas. A forma mais eficaz de obter a adesão dos portugueses seria usar a regra de explicar as respostas às perguntas: o quê? porquê? para quê? Como? Quais os resultados esperados? O que deve fazer cada cidadão? De tal forma mostraria, com o pormenor possível, aquilo que se deseja obter e não se limitaria a usar palavras vagas que se traduzem apenas em. «Ajudem o governo para continuar a fazer o mesmo que tem vindo a fazer». Somos levados a recordar as palavras de Rui Machete referidas em Rui Machete critica "podridão dos hábitos políticos".

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sábado, 16 de novembro de 2013

PESSOAS ADMIRADAS E RESPEITADAS 12


Vasco Joaquim Rocha Vieira, é uma pessoa bem conhecida dos portugueses que não pode deixar de constar nesta série de portugueses ilustres de quem há muito a esperar, principalmente em momento em que Portugal precisa de recuperar da crise em que más políticas o fizeram mergulhar e em que é urgente restaurar a esperança dos cidadãos em dias melhores.

Além do mais alto cargo no Exército, distinguiu-se pela forma como desempenhou a função de Ministro da República nos Açores (1986-1991) de onde saiu para o desempenho de um cargo que exigia alguém muito especial, o de Governador de Macau (23 de Abril de 1991 - 19 de Dezembro de 1999), tornando-se no último Governador de Macau sob a administração portuguesa.

Tem aparecido pouco na Comunicação Social, mas as suas admiráveis qualidades que sublinham um patriotismo incondicional e inquebrável geram nos portugueses muita confiança e esperança para a construção de uma Pátria mais acolhedora para as gerações mais novas e para as vindouras.

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PESSOAS ADMIRADAS E RESPEITADAS 11

António Viana Barreto, conhecido desde os tempos da Reforma Agrária, mas que, desde então, não deixou de estar presente na vida nacional, com a sua sensibilidade para os problemas colectivos. Constitui uma reserva de saber, de experiência e de sensatez de que muito se pode esperar nas grandes decisões nacionais dos próximos tempos.

Recordo o seu discurso na cerimónia nacional de 10 de Junho de 2010, alguns textos do seu blog e a notícia de hoje Ensaio sobre a Reforma do Estado baseada em conferência feita no Instituto de Defesa Nacional.

Podemos não estar inteiramente de acordo com as suas opiniões mas elas são essenciais para uma completa análise dos temas nacionais.

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sexta-feira, 15 de novembro de 2013

REFORMA DO ESTADO EM DUAS LEGISLATURAS É SONHO IRREALIZÁVEL


Transcrição de artigo:

>'Só fala de reforma do Estado quem nunca reformou coisa nenhuma'
Sol 14 de Novembro, 2013. Lusa

O presidente do Banco BPI, Fernando Ulrich, criticou hoje o processo de reforma do Estado lançado pelo Governo, considerando que este esforço exige um período temporal muito extenso, que não acredita que seja realizável pelo actual Executivo.

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quinta-feira, 14 de novembro de 2013

PESSOAS ADMIRADAS E RESPEITADAS 10


José Albino da Silva Peneda, economista, agraciado com a Grã-Cruz da Ordem do Infante D. Henrique, presidente do Conselho Económico e Social (CES), .presidente do Conselho Geral da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro UTAD.

Desempenhou vários cargos no Governo, ligados à área do emprego e segurança social.

Nas intervenções oportunas que tem feito como presidente do CES não hesita em exprimir o seu pensamento bem fundamentado, estruturado e coerente, com ponderação e clareza, sem ziguezagues tacticistas.

Fica bem nesta série de pessoas de quem muito se pode esperar para colaborar na salvação de Portugal, quer em cargos de direcção quer como conselheiro, em que será apoiado pelo seu muito saber académico e resultante do conhecimento amadurecido pela sua vasta experiência.

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PAPA FRANCISCO CORRE PERIGO


A notícia Papa Francisco na mira da máfia calabresa, diz procurador italiano, conforma aquilo que já tinha sido alertado quanto a reacções contra a limpeza planeada para a Igreja e o apelo a preocupações humanas em conformidade com os princípios morais e sociais do início do catolicismo.

 Agora, perante esta ameaça a um Homem que mostra interesse em que os estadistas e os poderosos sejam mais humanos e generosos em relação às pessoas, devemos estar atentos à forma como as grandes potências reagem a esta notícia. Será que os EUA utilizarão os seus meios poderosos para enfrentar a situação? Não serão necessários «drones» nem porta-aviões, nem mísseis atómicos, mas ficarão mal na fotografia se nada fizerem para garantir a segurança deste exemplo de dignidade e de amor ao próximo. E a Rússia, a China, a Alemanha, etc. que atitude tomarão?

 Ou será que os detentores do Poder vêm neste defensor da excelência do comportamento humano e social um inimigo por estar oposto ao autoritarismo, à ganância, à exploração, à corrupção, aos jogos de interesses materialistas? Vai ser altura de vermos onde estão os HOMENS BONS que merecem estar à frente dos Estados e dos interesses humanos mundiais.

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HIPOCRISIA POLÍTICA ?


O artigo de opinião do SOL, de Pedro d'Anunciação A defesa da hipocrisia politica vem confirmar a referência de Rui Machete no dia em que tomou posse à «podridão dos hábitos políticos».

O artigo transcreve a frase do economista José Silva Lopes: "Aquilo que Machete disse pode não ser conveniente do ponto de vista diplomático, mas é o máximo de taxa de juro tolerável, até acho que devia ser mais baixo", salientou, ao falar na conferência anual da Ordem dos Economistas sobre o OE 2014, acrescentando que "Portugal não tem a mínima chance de sobreviver com taxas de juro de mercado".

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quarta-feira, 13 de novembro de 2013

RAMALHO EANES, PRÉMIO DE CIDADANIA


No dia 25 de Novembro realizar-se-á uma sessão pública sobre António Ramalho Eanes, como consta da notícia que se transcreve:

Ramalho Eanes dá nome a prémio de cidadania
Sol. 11 de Novembro, 2013

O antigo Presidente da República Ramalho Eanes terá um prémio com o seu nome a partir de 2014 a atribuir a pessoas e entidades coletivas que se destaquem pelos "exemplos de cidadania", disse hoje à Lusa Mendo Henriques, da organização.

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terça-feira, 12 de novembro de 2013

DESEMPENHO DO GOV É MAIS COERENTE DO QUE O DO TC ???


Afirmações públicas como a do título da notícia Marques Guedes: 'Acórdãos do TC não têm sido muito coerentes', acerca do TC, dão um mau exemplo aos cidadãos que, perante este desrespeito por um órgão que deve fiscalizar a legalidade perante a Constituição, deixam de sentir a obrigação de respeitar os órgãos de soberania. O PR é considerado demasiado «prudente» e inactivo, a AR faz erros como a lei de limitação de mandatos nas autarquias, o Governo é aquilo que o povo vê:descontos ou cortes sucessivos e acumulados, com uma austeridade que promete durar para lá de 2014, sacrificando os cidadãos que ele devia defender e tornar mais felizes e com vida mais sustentável.

Haja moralidade, dignidade e eficiência, senhores políticos, pelo menos os que foram eleitos pelo povo, que prestaram juramento mas que o escravizam sem mostrar uma finalidade e sem limite de tempo. Será que, por exemplo, perante a Constituição estará correcto prosseguir o objectivo que se traduz em Os multimilionários portugueses são mais e estão mais ricos.

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segunda-feira, 11 de novembro de 2013

FALAM MUITO E POUCO ACERTAM



Os políticos, quanto mais falam, mais erram como se depreende das seguintes notícias recentes:

Marcelo Rebelo de Sousa. “Os governantes lá fora falam de mais”

Rui Machete. Portugal só evita um novo resgate se juros descerem para 4,5%

Machete irrita governo ao dizer que país só evita novo resgate com juros nos 4,5%

Esta situação pouco edificante mereceu um bom conselho do líder da oposição que insta Passos Coelho a pôr "juízo" nos ministros, embora não ensine a forma de proceder à reeducação dos membros da equipa governamental. Também do economista De Grawe, da London School of Economics, fez o seguinte reparo “O governo magoa a população e sente-se orgulhoso”, que faz recordar que o orgulho, a vaidade e a arrogância, estão sempre a mais, principalmente quando não tem o mínimo fundamento.

Também Moreira da Silva diz ser fundamental compromisso mais amplo, mas não total, o que é uma informação gratuita por todos sabermos que nada se perde, antes pelo contrário, em aumentar a amplitude do compromisso praticamente inexistente, mas o mais curioso é alertar para não ser total. Ora um compromisso total (que nem sequer existe entre todos os militantes do seu partido) equivaleria a uma fusão de partidos, o que seria um grande passo para formalizar a ditadura (possivelmente, desejada por alguns dirigentes da sua área).

Enfim será bom utilizar a regra pensar antes de falar.

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NUNO CRATO CONFESSA OMISSÃO


Quando era criança, aprendi que os pecados podem ser por pensamentos, acções ou omissões e agora deparo com o ministro Nuno Crato, depois de quase dois anos e meio de Governo, a confessar que ainda há muito a melhorar nas escolas portuguesas.

E que melhoramentos fez durante todo este tempo, mais de metade do mandato? Já houve tempo suficiente para analisar a situação, fazer o diagnóstico e aplicar a terapia para, no fim da primeira metade do mandato, começar a colher os louros das medidas tomadas. Isto evidencia que realmente o País precisa de muita coisa a melhorar, a reformar, mas não parece que tais tarefas estejam ao alcance dos actuais governantes. Pelo menos, depois de muito entrados na segunda parte do mandato, o Governo ainda continua à espera que um milagre resolva os problemas do País.

E ainda há quem repita que a culpa é do governo anterior!!! Afinal, para que serviu a austeridade que empobreceu grande parte da Nação? Ressalta assim outra notícia de título “O governo magoa a população e sente-se orgulhoso”

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domingo, 10 de novembro de 2013

PESSOAS ADMIRADAS E RESPEITADAS 09


José Eduardo Garcia Leandro na posição de Presidente do OSCOT (Observatório de Segurança, Criminalidade Organizada e Terrorismo), tem aparecido na Comunicação Social com opinião bem fundamentada e sugestões que, se fossem tomadas na devida consideração, a tranquilidade e segurança pública seriam menos preocupantes.

A sua nomeação para tal cargo não foi por acaso, pois tem uma vasta experiência em altos cargos de comando e direcção nas Forças Armadas e em instituições internacionais como a Nato e a ONU. O seu saber académico e experiência foi também posto à prova como docente no IAEM (Instituto de Altos Estudos Militares), no ISCSP (Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas), na UNL (Universidade Nova de Lisboa), na UAL (Universidade Autónoma de Lisboa), no IEP/UCP (Instituto de Estudos Políticos da Universidade Católica Portuguesa) e no ISCIA (Instituto Superior de Ciências de Informação e Administração de Aveiro).

Por isso e pela forma como se apresenta a argumentar em programas de TV, é considerado uma pessoa muito conceituada para colaborar em análises e discussões sobre problemas estratégicos e de segurança, para garantir o futuro de Portugal, para os quais não basta o «saber» de «boys» imaturos.

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PESSOAS ADMIRADAS E RESPEITADAS 08


Álvaro Siza Vieira, um nome muito considerado na arquitectura moderna portuguesa, é aqui chamado porque o seu conceito artístico pode e deve ser utilizado na gestão nacional dos destinos de Portugal para sairmos da crise. Há alguns anos, na Universidade Internacional para a Terceira Idade, na Ruas das Flores em Lisboa, numa aula de História da Arte Europeia, o professor fez uma interessante referência à obra de Siza Vieira, colocando-a em contraste com obras de séculos anteriores.

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PESSOAS ADMIRADAS E RESPEITADAS 07


Manuel Jacinto Nunes foi membro de diversos governos, governador do Banco de Portugal, presidente da CGD, professor de economia no IST e no IAEM, director do ISEG, etc

Tinha o dom de traduzir em palavras simples e muito compreensíveis pelos alunos os conceitos mais complexos. Era evidente o seu conhecimento pelas realidades mais palpáveis do País. Ainda hoje, apesar da sua vida serena, surge eventualmente com conselhos e sugestões de alto valor que deviam ser tomados em devida conta. Recordo dele a definição económica de trabalho – esforço penoso para produzir bens - a qual me tem ajudado nas reflexões sobre muitas questões sociais actuais.

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sexta-feira, 8 de novembro de 2013

CONSENSO POR PORTUGAL?


Quando há um objectivo colectivo, ou nacional, exige a colaboração activa de muita gente, muitas instituições. No caso de objectivo nacional como é o da Reforma do Estado, todos os partidos políticos, os parceiros sociais e outras colectividades, devem colaborar no seu estudo, nas possíveis soluções para cada sector, com uma adequada metodologia de preparação da decisão, mas não devem ser obrigados a corresponsabilizar-se, a consentir em soluções que contrariem gravemente as suas convicções e ideologias.

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PESSOAS ADMIRADAS E RESPEITADAS 06


Ao pensarmos em António Elísio Capelo Pires Veloso somos forçados a reflectir em qualidades de liderança, de condução de pessoas em ambiente consciente, de confiança, de dedicação, de interacção e de trabalho de equipa.

Ser chefe é consequência de nomeação ou de concurso. Mas ser líder é aplicar capacidade natural, que pode ser desenvolvida e aperfeiçoada, para conduzir uma equipa, como um corpo único em que cada membro deve agir em sintonia com o conjunto para a obtenção do melhor resultado desejado por todos.

Após o 25 de Abril, actuou com serenidade e eficácia na governação de S. Tomé e Príncipe e, depois, foi incumbido de comandar a Região Militar Norte em que evidenciou dotes notáveis no contacto com os militares independentemente de postos, com as populações sem descriminação, com as autarquias e com os parceiros sociais. Devido à aceitação pelo povo e aos seus sentimentos patrióticos e humanos deram-lhe a alcunha de «vice-rei do Norte».

Depois de ter passado à aparente passividade da vida privada, não deixou de se manter informado sobre a vida nacional e é frequente circularem por e-mail textos seus que mostram que a sua opinião deve ser ouvida para a escolha da melhor forma de recuperação do Portugal que queremos para amanhã.

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OE 2014, JUSTIÇA E LEGALIDADE MORAL


Segundo a notícia Provedor de Justiça admite pedir fiscalização a OE de “profundíssima austeridade”, José de Faria Costa, está, por inerência do cargo que desempenha, atento às realidades do País e, em relação ao OE 2014, disse “Se eu tiver um argumento jurídico forte e diferente daqueles que foram suscitados, efectivamente, pedirei a fiscalização sucessiva. Mas se os meus argumentos coincidirem com os que já foram aduzidos, acho que, por uma ideia de lealdade institucional, não vou acrescentar nada”.

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quinta-feira, 7 de novembro de 2013

PESSOAS ADMIRADAS E RESPEITADAS 05


Rui Fernando da Silva Rio tem sido uma pessoa excepcional que conseguiu aliar os conhecimentos teóricos próprios da sua formação académica à sua concretização na prática, do que resultou, por exemplo o elogiado desempenho das funções de Presidente da Câmara do Porto e o impulso que deu a uma candidatura que mereceu a aprovação dos eleitores do concelho.

Em qualquer função, principalmente se de alta responsabilidade, por afectar meios humanos, financeiros, tecnológicos, materiais e por se reflectir no conjunto de fornecedores de materiais e de serviços e dos consumidores, é indispensável saber aliar às teorias dos manuais escolares uma grande sensibilidade e bom senso para gerir as realidades envolventes.

Rui Rio, economista, tendo pertencido à Juventude do seu partido, no tempo em que as Jotas não serviam de capa para estudantes falhados e para diplomas forjados, entrou no governo, onde o seu trabalho foi apreciado. Depois, na Câmara do Porto soube equacionar problemas difíceis, com coragem para cortar com maus hábitos e com indesejáveis dependências e procedeu a melhorias que os habitantes e os parceiros sociais apreciaram.

Conseguiu uma óptima simbiose entre a teoria e a prática e obteve a estima do seu povo, ao ponto de a candidatura que apoiou, apesar de independente, vencer as eleições.

É um homem de quem Portugal muito espera e a quem se deseja uma longa vida com muitos sucessos para bem dos cidadãos. Oxalá nunca deixe de aproveitar as oportunidades para contribuir para o crescimento de Portugal traduzido em mais bem-estar da população.

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PESSOAS ADMIRADAS E RESPEITADAS 04


O destaque dado ao empresário Manuel Rui Azinhais Nabeiro pretende mostrar que esta série, em que se pretende destacar pessoas que o povo admira e respeita e que devem ser apontadas como exemplo, não se deve limitar a pessoas com formação universitária e não deve ignorar pessoas de bem, por terem mais modesta formação académica.

Há quem avalie com alta cotação um governo com vários professores universitários mas, depois, se desiluda com o desempenho muito aquém do esperado. Tal desengano tem uma explicação lógica: o cientista é um especialista que conhece a fundo um tema da sua predilecção mas dificilmente poderia adquirir informação sobre a totalidade do saber técnico e prático necessária para uma governação eficaz. Um dia, um sábio bom na sua especialidade mas também profundo pensador sobre tudo o que o cercava, ao ser interrogado sobre o seu maior desejo, respondeu: «trocar tudo o que sei, por metade daquilo que não sei.»

Rui Nabeiro, sem ter altos estudos, tem sido empresário exemplar, que pode servir de modelo a governantes, autarcas e outros empresários. Sente os problemas do pessoal da sua empresa e os dos habitantes de Campo Maior que o consideram amigo, familiar, um «pai». Tem colaboradores licenciados que, apesar da diferença da preparação escolar, têm por ele muita consideração, seguindo as suas linhas estratégicas que ele teve o cuidado de preparar depois de ouvir todos os que lhe podem dar opiniões e sugestões válidas. É um líder, um amigo, um gestor que respeita os seus colaboradores e é por eles respeitado.

Apesar de não poder mostrar diplomas é, sem dúvida, uma «pessoa admirada e respeitada» que constitui um modelo, um exemplo, a seguir em muitos aspectos.

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