quarta-feira, 27 de novembro de 2013

AO CORRER DA (COM) PENA - POEMA DE VIÇOSO CAETANO

As nossas televisões,
(Seja qual for o canal)
Serão d´um modo geral
Um perfeito chavascal, Salvo raras excepções.

Transpiram idiotice
Pela voz duns "sabichões",
complexados d´esquerda,
A fazer politiquice,
P´ra não dizer bajulice,
Vai daí só dizem merda !!

Não s´enxergam ao espelho,
Sempre a meter o bedelho
E a foice em seara alheia,
Não respeitando ninguém
E onda a educação rareia.

Cada grupo, uma alcateia
! Gente banal, sem valores
(Fazendo disso primores)
Só aprenderam rancores,
Vá se lá saber com quem !

Mesquinhos, gananciosos,
Uns dos outros invejosos,
Sempre à caça da desgraça
P´ra lhe comerem a carne, P´rós outros sobr´à carcaça.

Na política é tal qual:
(abres os olhos Zé Povinho)
Não sejas tão inocente,
P´ra não dizer tão anjinho!

São Judas, que por dinheiro
Te vão cantar o "fadinho",
Par chegar ao poleiro.

Farão tudo p´ra que votes
Mas depois, sem que tu notes,
Passam logo a sacudir
A água dos seus capotes...
Vira o disco e toca a mesma,
Devagar, do tipo lesma.

.....................................
Eu tenho um grande Amigo,
( Dos muitos que Deus me deu)
Valoroso, inteligente,
Muitíssimo competente,

Para o qual só um partido
Resolveria as questões:
- A sigla é PCO
(P. Contra Oposições)

Demorei a lá chegar
E a ver as suas razões
Concluindo por fim
Que as poucas excepções
Selam a regra geral.

Em PORTUGAL é assim:
FICA SEMPRE TUDO IGUAL
Não adianta dizer mal

E com tal Democracia
Não tarda voltamos todos
Às velas e almotolia.

E adeus que me vou embora,
Valha-nos Nossa Senhora!
Qu´amanhã é outro dia...

Por Viçoso Caetano
O Poeta de Fornos de Algodres
18 de Outubro de 2013


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