Seria desejável que as instituições do poder, tanto central como local e como os serviços públicos, tivessem bem definidos os objectivos a atingir, os interesses nacionais a defender e as linhas estratégicas para levar a cabo as suas funções em benefício de Portugal , dos portugueses.
Mas, infelizmente, tudo evidencia a ausência de tais definições e a existência de decisões pontuais, por palpite, sem critério, descoordenadas e incoerentes. Além de serem contraproducentes, delas resultam despesas e adiamentos até se acertar na solução correcta.
A barafunda dos sinais de trânsito são um exemplo disso. Muitas vezes mais valia não estarem ali. Não me refiro à questão polémica do excesso de velocidade e da velocidade excessiva, mas a sinais colocados por sorteio que, pela sua irracionalidade, incitam à infracção e só podem servir para a «caça à multa».
A imagem mostra, na marginal Lisboa-Cascais, uma via com duas faixas em cada sentido que pode dar um bom escoamento de trânsito, onde a velocidade está limitada a 60 Km/h, aparece um sinal de 30, inesperadamente, sem nada que o justifique, mas que só é válido durante pouco mais de uma dezena de metros que o separa do sinal de 50«velocidade controlada» que então aparece.
Pergunto: alguém poderá explicar a razão da existência do 30? Será que houve obras que levaram à sua colocação e depois se esqueceram de o retirar? Mesmo o de 50 que se lhe segue é discutível, porque para avisar do semáforo próximo não é aquele o melhor método.
Mas para sofrimento dos automobilistas, há muitos outros casos parecidos, alguns já referidos neste espaço, que demonstram um deficiente raciocínio sobre a segurança rodoviária e sobre o efeito esperado dos sinais que, muitas vezes têm uma intenção penalizante em vez de contribuírem para uma circulação fluida e segura para veículos e peões.
A Necrose do Frelimo
Há 13 horas
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