A JSD apresentou ontem, no Porto, medidas destinadas a «cortar 1.577 milhões de euros na despesa do Estado»:
- privatizar a RTP,
- encerrar os Governos civis,
- diminuir o investimento em consultoria, assim como na publicidade e
- suspender algumas obras públicas como o TGV e o novo aeroporto.
Muito mais podia ser aditado a esta lista e será bom que se debrucem na situação dos institutos e empresas públicas citadas em «dezenas de institutos públicos que podem ser extintos» e sugiram soluções concretas para restaurar Portugal.
Para um septuagenário, o futuro é curto e sem exigir grandes preocupações, porque o fusível pode queimar-se a qualquer momento mas, para um jovem, o futuro merece muita atenção e não deve ser menosprezado porque corresponde a muitas décadas de vida.
Por isso, a Juventude deve usar do seu direito e dever de cidadania para influenciar por todas as formas ao seu alcance, a reestruturação de Portugal para o seu desenvolvimento e modernização a fim de poder ombrear com os seus parceiros na competitividade no máximo de sectores da economia, da ciência, da tecnologia, etc. Não se cansem de alertar, sugerir, propor, criticar de forma construtiva, enfim, contribuir para um futuro melhor para os portugueses de amanhã.
Nem tudo precisa de ser inventado, pois há bons exemplos em países desenvolvidos e nossos parceiros na UE, basta adaptar à nossa idiossincrasia, às nossas melhores tradições, ao nosso povo, que deve ser sempre considerado o principal factor, o principal alvo da Governação.
A Necrose do Frelimo
Há 12 horas
3 comentários:
As privatizações não são a panaceia para os males que atravessamos, e repare-se que se nacionalizaram as empresas que davam lucros, o que teve como consequência um aumento de impostos para colmatar a falta dessas receitas. Privatizar empresas de transportes leva a ter que pagar indemnizações compensatórias, ou deixar aumentar os preços a pagar pelos utentes.
Por acaso ninguém fala em responsabilizar as gestões? Empresariais e políticas.
Abraço do Zé
As propostas do líder também, caro João.
Esperemos que não sejam apenas promessas em vésperas de eleições.
Caros Zé e Pedro,
Recordando Martinho Lutero (1483-1546), pode dizer-se que Portugal, na função pública, desde os mais altos escalões, precisa de uma excelentíssima e profundíssima reforma. Ninguém deve ser imune a avaliações do desempenho e deve responsabilizado pelos seu erros e elogiado pelo seu êxito na gestão ou nas suas tarefas.
Há um óbice que está implícito nos vossos comentários: ninguém tem a lealdade de criticar e sugerir alteração em algo em que espera vir a ser um dos beneficiados.
Por isso a eventual vinda do FMI garante a imparcialidade e honestidade na reorganização das estruturas e dos serviços públicos.
Nos políticos, independentemente dos partidos não podemos esperar muito. Não lhes á fácil, dados os antecedentes, colocar o interesses nacional acima dos interesses partidários ou mesmo pessoais.
Depois dos bons exemplos vindos do Norte de África, os cidadãos devem assumir o dever e direito de cidadania de controlar, criticar ou elogiar os políticos pelo seu desempenho concreto, e colocá-los perante as suas promessas.
Abraços
João
Sempre Jovens
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