Seguindo alinha orientadora exposta em Pensar antes de decidir, D. Jorge Ortiga, Arcebispo de Braga e presidente da Conferência Episcopal e conhecido pala sua profundidade de pensamento, apela à união contra decisões precipitadas.
Aconselha que há «necessidade de encontrar respostas reflectidas face ao momento de crise política e económica que o país atravessa»; considera que, «na actual situação do país, a urgência de soluções não deve levar a decisões precipitadas»; e por isso, “por vezes, é preferível demorar um pouco mais de tempo a pensar para que as respostas, quando surgirem, sejam as mais adequadas para o momento que estamos a viver”, O Arcebispo Primaz de Braga reitera que «o momento deve ser de união e não de divisão».
E aconselha ao diálogo para uma concertação na procura das melhores soluções geradas com o contributo de uma variedade de pensadores. E afirma cautelosamente com a sua a sua experiência e sabedoria das realidades do País: “Creio que o grande problema de Portugal também está aqui, pessoas que pensam ou que vão pensando, mas um pensamento fragmentado. Enquanto não conseguirmos congregar num pensamento alicerçado numa variedade e numa diversidade muito grande, com dificuldade encontraremos uma solução justa para todos os problemas tão graves”.
É neste ponto do estudo dos problemas para a tomadas das decisões mais importantes para a vida dos portugueses e o futuro de Portugal que a coligação alargada é útil, mesmo que informal e apenas para obter convergência de esforços e vontades a bem dos portugueses.
Neste momento crítico, as pessoas e a sensibilidade para as questões sociais, devem estar sempre presentes na mente dos políticos. Se estas sugestões de Jorge Ortiga não forem seguidas pelos políticos, poderão vir a concretizar-se na gestação de uma vontade colectiva da sociedade civil e ocasionar algo parecido com aquilo que tem estado a acontecer em países geograficamente próximos.
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DELITO há dez anos
Há 6 minutos
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