sábado, 26 de março de 2011

Sugestões para o novo Governo

Transcrição de texto recebido por e-mail que se julga de interesse para quem tem responsabilidade de governar Portugal:

A guerra contra a chulice, está a começar. Não subestimem o povo que começa a ter conhecimento do que nos têm andado a fazer, do porquê de chegar ao ponto de ter de cortar na comida dos filhos!

Nenhum governante fala em:

1. Reduzir as mordomias vitalícias (gabinetes, secretárias, adjuntos, assessores, suportes burocráticos respectivos, carros, motoristas, etc.) dos três Presidentes da República retirados;

2. Redução dos deputados da Assembleia da República e seus gabinetes, profissionalizando-os como nos países a sério. Reforma das mordomias na Assembleia da República, como almoços opíparos, com digestivos e outras libações, tudo à custa do pagode (ver filme anexo, como vivem, trabalham e ganham os políticos na Suécia);

3. Acabar com centenas de Institutos Públicos e Fundações Públicas que não servem para nada e, têm funcionários e administradores com 2º e 3º emprego;

4. Acabar com as empresas Municipais, com Administradores a auferir milhares de euro/mês e que não servem para nada, antes, acumulam funções nos municípios, para aumentarem o bolo salarial respectivo.

Por exemplo as empresas de estacionamento não são verificadas porquê? E os aparelhos não são verificados porquê? É como um táxi, se uns têm de cumprir porque não cumprem os outros? se não são verificados como podem ser auditados?

5. Acabar com as Fundações!!! E as mordomias todas dos tipos que se encostam às Fundações pagas pelos impostos de gente honesta!

6. Redução drástica das Juntas de Freguesia. Acabar com o pagamento de 200 por presença de cada pessoa nas reuniões das Câmaras e 75 nas Juntas de Freguesia;

7. Acabar com o Financiamento aos partidos, que devem viver da quotização dos seus associados e da imaginação que aos outros exigem, para conseguirem verbas para as suas actividades;

8. Acabar com a distribuição de carros a Presidentes, Assessores, etc, das Câmaras, Juntas, etc., que se deslocam em digressões particulares pelo País;

9. Acabar com os motoristas particulares 20 h/dia, com o agravamento das horas extraordinárias... para servir suas excelências, filhos e famílias e até, os filhos das amantes...

10. Acabar com os inúmeros assessores dos vereadores municipais, já que os municípios têm trabalhadores capazes;

11. Acabar com a renovação sistemática de frotas de carros do Estado e entes públicos menores, mas maiores nos dispêndios públicos;

12. Colocar chapas de identificação em todos os carros do Estado. Não permitir de modo algum que carros oficiais façam serviço particular tal como levar e trazer familiares e filhos, às escolas, ir ao mercado a compras, etc;

13. Acabar com o vaivém semanal dos deputados dos Açores, Madeira, Europa e resto do mundo e respectivas estadias em Lisboa em hotéis de cinco estrelas pagos pelos contribuintes que vivem em tugúrios inabitáveis....

14. HÁ QUADROS (directores gerais e outros) QUE, EM VEZ DE ESTAREM NO SERVIÇO PÚBLICO, PASSAM O TEMPO NOS SEUS ESCRITÓRIOS DE
ADVOGADOS A CUIDAR DOS SEUS INTERESSES, QUE NÃO DOS DÁ COISA
PÚBLICA....;

15. Acabar com as administrações numerosíssimas de hospitais públicos que servem para garantir tachos aos apaniguados do poder – há hospitais de província com mais administradores que pessoal administrativo. Antigamente os serviços eram chefiados por chefes de secção e de Repartição e agora são administradores (ganhando fortunas para aquilo que fazem e demais para o que sabem)... pertencentes ás oligarquias locais do partido no poder...

16. Acabar com os milhares de pareceres jurídicos, (até porque dentro da administração pública há quadros mais do que capazes de fazer isso) caríssimos, pagos sempre aos mesmos escritórios que têm canais de comunicação fáceis com o Governo, no âmbito de um tráfico de influências que há que criminalizar, autuar, julgar e condenar;

17. Acabar com as várias reformas por pessoa, de entre o pessoal do Estado e entidades privadas, que passaram fugazmente pelo Estado. Em vez de 2, 3, 4 reformas, passar a ser uma só;

18. Pedir o pagamento dos milhões dos empréstimos dos contribuintes ao BPN e BPP;

19. Perseguir os milhões desviados por Rendeiros, Loureiros e Quejandos, e também do pequeno fugitivo do fisco, onde quer que estejam e por aí fora.

20. Acabar com os salários milionários da RTP e os milhões que a mesma recebe todos os anos.

21. Acabar com os lugares de amigos e de partidos na RTP que custam milhões ao erário público.

22. Acabar com os ordenados de milionários da TAP, com milhares de funcionários e empresas fantasmas que cobram milhares e que pertencem a quadros do Partido Único (PS + PSD).

23. Acabar com o regabofe da pantomina das PPP, que mais não são do que formas habilidosas de uns poucos patifes se locupletarem com fortunas à custa dos papalvos dos contribuintes, fugindo ao controle seja de que organismo independente for e fazendo a "obra" pelo preço que "entendem"...;

24. Criminalizar, imediatamente, o enriquecimento ilícito, perseguindo, confiscando e punindo os biltres que fizeram fortunas e adquiriram patrimónios de forma indevida e à custa do País, manipulando e aumentando preços de empreitadas públicas, desviando dinheiros segundo esquemas pretensamente "legais", sem controlo, e vivendo à tripa forra à custa dos dinheiros que deveriam servir para o progresso do país e para a assistência aos que efectivamente dela precisam;

25. Controlar a actividade bancária por forma a que, daqui a mais uns anitos, não tenhamos que estar, novamente, a pagar "outra crise";

26. Controlar todos os gerentes, administradores e demais trabalhadores que ganham determinado montante e apenas são declarados vencimentos mínimos nacionais, esta lei que tal permite, é do tempo de Salazar!!!;

27. Não deixar um único malfeitor de colarinho branco impune, fazendo com que paguem efectivamente pelos seus crimes, adaptando o nosso sistema de justiça a padrões civilizados, onde as escutas VALEM e os crimes não prescrevem com leis à pressa, feitas à medida;

28. Impedir os que foram ministros/secretários de estado de virem a ser gestores de empresas que tenham beneficiado de fundos públicos ou de adjudicações decididas pelos ditos.

29. Fazer um levantamento geral e minucioso de todos os que ocuparam cargos políticos, central e local, de forma a saber qual o seu património antes e depois.

30. Pôr os Bancos (trabalham com o nosso dinheiro e cobram-nos taxas de manutenção, etc) e as Seguradoras a pagar impostos equivalentes aos que pagam os cidadãos.

31. Acabar com os vencimentos principescos dos gestores públicos (porque há-de o governador do Banco de Portugal ganhar mais do que o Presidente da reserva federal Norte-Americana?)

32. Acabar com as nomeações de assessores, chefias intermédias cada vez que muda um governo. Os amigos e apaniguados políticos ajudaram na campanha por serem amigos e membros do partido, não são nossos amigos.

Assim e desta forma Sr. Ministro das Finanças recuperaremos depressa a nossa posição e sobretudo, a credibilidade tão abalada pela corrupção que grassa e pelo desvario dos dinheiros do Estado ;

Ao "povo", pede-se o reencaminhamento deste texto.

António José S.C.Correia
Cordiais Saudações
Até Sempre
Bom dia

2 comentários:

Pedro Coimbra disse...

As sugestões são boas.
Duvido é que sejam aceites.
Um abraço

A. João Soares disse...

Caro Pedro Coimbra,

Não duvide. Eles, uns e outros, gostam destas situações inúteis que servem para pagar favores aos «boys». A corrupção e a ambição pela ostentação e pelo enriquecimento ilícito, fazem parte dos «valores» dos nossos péssimos políticos e o Poder, os partidos actuam como agências de emprego para os amigos. Em vez de admissões por concurso público aberto a todos os cidadãos, preferem as nomeações política, por amiguismo. E passamos a ter milhares de sugadores do dinheiro dos nossos impostos, sem competência e para nada fazerem a não ser tornarem a vida administrativa mais complicada com necessidade de pagarmos mais «robalos» aos traficantes de influência.
Em cada rua encontramos cartazes a dizer que está para licenciar uma obra de remodelação de um prédio, com data de meses ou anos anteriores. Parece que para ser decidido o licenciamento não é preciso tanto tempo, mas se não fosse assim não seriam «oferecidos os robalos» a que se referiu o Armando Vara!!!

Um abraço
João
Só imagens