Quando intervinha em Viseu, em actividade de propaganda partidária, José Sócrates disse que a «intervenção do FMI seria perda de prestígio e dignidade» e que "entre vir ou não vir o FMI há dez milhõe s de portugueses que sofreriam" com isso. Considera que é preciso, "no momento certo, saber de que lado está o interesse nacional".
Alberto João Jardim, cinco dias antes, tinha reiterado a necessidade da entrada do Fundo Monetário Internacional (FMI) em Portugal: "Era duro, mais rápido e mais eficiente na resolução dos problemas do país". Realçou que "o FMI não se agarra apenas ao défice, monta sempre uma estratégia de retoma da economia". E acrescentou: "Se calhar há coisas que eles [Governo] não querem que o FMI descubra".
Dada a confiança e a credibilidade que as palavras de um e de outro têm merecido ao longo dos anos e observando a eficácia da acção governativa de um e do outro nas funções públicas que vêem desempenhando, este confronto de opiniões e os «interesses» que possam estar na sua base, merecem ser bem ponderados.
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A Decisão do TEDH (394)
Há 3 horas
2 comentários:
Caro João,
Antes de mais é bom ver que ainda anda nestas andanças da blogoesfera e sempre com a mesma qualidade: muita!
Após uma pausa resolvi voltar a escrever.
Quanto ao post, pessoalmente concordo com AJJ, pois o FMI primeiro que tudo iria efectuar uma profunda auditoria às nossas contas, com todas as consequências que as suas descobertas trariam... Um gestor responsável quando vê a situação da empresa fugir do seu controlo recorre a ajuda externa: uma auditoria e/ou consultoria. Porque negam tanto os nossos políticos um serviço externo que eles são manifestamente incapazes de cumprir?!
Caro André Miguel,
Seja bem aparecido. A grande virtude do FMI seria a eliminação de factores de custo, de origens de despesas inúteis, de instituições criadas e,m sobreposição de outras ou sem qualquer utilidade, só para arranjar «emprego» para «boys» incapazes de sobreviver sem tais muletas. Veja os links seguintes:
- Onde se cortam as despesas públicas???
- Dezenas de institutos públicos a extinguir
- Fundação Cidade de Guimarães
Devem ser essas coisas, entre outras, que o Governo não quer que o FMI descubra. Em Portugal há muitas singularidades e uma é que o Ali-Babá tem muito mais do que 40 amigos.
Um abraço
João
Saúde e Alimentação
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