Guimarães será a Capital Europeia da Cultura de 2012 e para gerir todas as festividades e eventos foi criada a Fundação Cidade de Guimarães (FCG).
Curiosamente, em vez de ser nomeado um indivíduo para chefiar a equipa que ele próprio proporia e que não precisaria de mais de dois pares de colaboradores com conhecimentos técnicos adequados às tarefas que lhe iriam ser atribuídas, foi seguida uma artimanha já conhecida e que se adequa ao compadrio e ao «emprego» para boys amigos do Bando do Poder e foi criada uma FUNDAÇÂO.
A notícia Guimarães 2012 gasta 1,3 milhões de euros por ano em salários diz que esta FUNDAÇÂO, à imagem de muitas outras recentemente criadas vai gastar uma pipa de dinheiro, prevendo 8000000 (oito milhões) de euros até ao final do seu mandato, se não houver as habituais derrapagens. Só o Conselho de Administração, presidido por Cristina Azevedo, custa à instituição 600 mil euros por ano.
O Ministério da Cultura (MC) admite que não tem qualquer controlo sobre a decisão da política de vencimentos daquela entidade que foi definida por despacho do presidente da Câmara.
Com base naquela decisão, o conselho geral votou há duas semanas o orçamento da FCG, para o próximo ano, que prevê despesas anuais com pessoal de 1,285 milhões de euros. Como a FUNDAÇÃO vai manter-se em funções até ao final de 2015, a factura dos vencimentos dos responsáveis pela Guimarães 2012 vai chegar quase aos oito milhões de euros.
«A maior fatia desta verba destina-se à administração, que custa 600 mil euros por ano à fundação de capitais maioritariamente públicos. A presidente do CA, Cristina Azevedo, aufere 14.300 euros mensais, enquanto os dois vogais executivos, Carla Martins e João B. Serra, recebem 12.500 euros por mês. No mesmo órgão tem ainda assento Manuel Alves Monteiro, vogal não executivo, que recebe dois mil euros mensais pelo cargo.»
Vale a pena ler toda a notícia que pode ser aberta fazendo clic sobre o seu título citado atrás.
Imagem da Net
A Decisão do TEDH (394)
Há 28 minutos
3 comentários:
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Cultura da mentira.
Vivemos num Estado sem controlo, em qa aos protegidos pelo Poder podem sacar impunemente do erário público tudo quanto quiserem.
Realmente meu caro João Soares, este país está a saque. São compadrios e mais compadrios a esbajar milhões que nós vamos pagar com "língua de palmo"
Abraço
Caro João António,
No estado de carência de ética e de moral, já não é de estranhar que as pessoas a quem foram entregues cargos públicos. procurem meter as mãos na ,massa e enriquecer rapidamente, sem olhar a meios.
O que é muito preocupante é não haver controlo e sanções para os prevaricadores, os que abusam e exorbitam. Num post mais recente refiro que a AR tem responsabilidades de fiscalizar os actos do Governo e da administração pública, mas aí também se nota o desmazelo tradicional dos políticos portugueses. Todos se querem encher e encobrem os elementos da oligarquia, que vive à custa dos contribuintes, eternos sacrificados.
Abraço
João
Saúde e Alimentação
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