segunda-feira, 23 de agosto de 2010

O essencial e o secundário na política

O estabelecimento de prioridades que definam graduação entre o essencial e secundário deve ser uma regra presente em qualquer decisão em qualquer momento da vida, no dia-a-dia e, principalmente, quando se trata de decisões que afectem valores, pessoas, e efeitos duradouros.

A partir destes pressupostos, o conceito deve ser tido em conta permanentemente na actividade política, não se devendo desperdiçar tempo nem outros recursos com ninharias, em prejuízo de assuntos essenciais de âmbito nacional.

Infelizmente, nem o facto de estarmos em crise aguda que o povo sente acidamente no corpo e na alma, impede os principais partidos de gastarem o tempo e as energias com guerrinhas do alecrim e da manjerona, deixando no esquecimento os verdadeiros problemas do País, talvez à espera que apareçam resolvidos por qualquer arte mágica. Nem nos grandes momentos de oratória é dada primazia aos objectivos e às estratégias para defesa dos interesses nacionais, em que deveria ter lugar de destaque o desenvolvimento para sair da crise. Isto revela deficiente «sentido de Estado» e «sentido de responsabilidade»

Não é preciso gastar muito tempo a ler os artigos a seguir linkados, bastando olhar serenamente para os títulos.

- Sócrates "não troca" OE pela revisão constitucional
- Orçamento. Passos Coelho e Sócrates condenados a negociar
- CDS critica falta de explicações e "guerrinha retórica" com PSD
- PCP: críticas do primeiro-ministro ao PSD são "arrufos de verão"
- PSD considera que primeiro-ministro apresentou "país de mentira" aos portugueses
- OE2010: PSD diz que Governo não está a cumprir acordo
- Intervenção de Sócrates foi discurso de irresponsabilidade politica, diz Bloco
- PM: revisão constitucional é ideia "mais radical e mais extremista"
- Oposição desvaloriza "arrufo" e diz que PS e PSD voltarão a entender-se no OE
- PS não troca Orçamento do Estado pela revisão constitucional
- BE: Sócrates revelou “irresponsabilidade política”

Imagem da Net.

5 comentários:

A. João Soares disse...

Uma versão diferente deste tema, por Honório Novo, no JN:
Fanfarronices de Mangualde!

Sempre Jovens

Fernanda Ferreira - Ná disse...

Amigo João!

Como bem sabe, eu não gosto de comentar política nem políticos.
É que tendo a deixar o pé sair do chileno...
ou se quiser...
salta-me a tampa!!!

Já mal posso ver esse sujeito e o seu ar "angelical" assim de quem "coitado, ele até está a ser crucificado sem culpa alguma()...não há pachorra!!!

O que é que ele diz agora???
Ah! Não! quem diz é o João, e diz muito bem.

Perde-se tempo a trocar galhardetes para que o povo se confunda ainda mais.

O outro, o do contra, se estivesse no poder estaria a fazer o que tão veemente defende????
Isso sim, gostava eu de ver!!!

Todos iguais e neste caso todos nada diferentes.

Aplique-se quem "governa" e apresente soluções para resolver a crise que criaram, sem ser a custa do povo, do suor de quem trabalha.

Onde já se viu, por exemplo, o que se apregou ontem e hoje...
Passarmos para impostos não progressivos conforme os vencimentos, mas fixar um limite a partir de um vencimento "X"...
quem beneficia com isto????
Os RICOS.
Já não há classe média... a quem é que eles vêm buscar mais dinheiro?
ao POVO!

Eu dizia mais...
mas fico por aqui!
Porque para mim a situação já passou todos os limites.
O povo afinal não ordena nada!!!
e está-se nas tintas...

Beijinhos

A. João Soares disse...

Amiga Ná,

Essa de que não percebe de política deixa-me confuso.

Será que neste País alguém percebe de política? Ninguém se entende nesse campo e estamos permanentemente em crise em luta elo poder esquecendo as pessoas que dependem das decisões deles.

Ninguém percebe de economia e caímos a pique na crise sem haver sinal da saída, enquanto a Alemanha terá ao fim deste ano menos desempregados do que tinha em 1992.
Os que se intitulam economistas, o que têm feito para debelar a crise?

Ninguém sabe de justiça. Basta ver os jornais com notícias de «casos» que nunca chegam ao fim, de crimes repetidos sem sanção, de discussões entre os juízes e magistrados, etc.

Isto tal como está não pode ser chamado de País.
Com uma crise que nos coloca no fim da UE e ao nível do terceiro mundo, os políticos perdem tempo a brincar às tricas entre pares, entres jogadores dum mesmo campeonato em que o povo é a relva dos estádios, serve para ser pisado.

Beijos
João
Sempre Jovens

Fernanda Ferreira - Ná disse...

Amigo João.

Não fique assim confuso, não há razão para tal.

Claro que quem tem alguns neurónios a funcionar, quem ainda não os queimou todos...pensa!
Consequentemente sabe avaliar as situações e mais, sabe bem quem os engana, os destrói, os aniquila!!!

Basta estar minimamente atento, todos estamos bem informados, nem precisamos de ler muitos jornais!!!

Falta sim, atitude!

A mim, incomoda-me a serenidade com que o povo encara tudo isto.
Não houve pedofilia, o caso Casa Pia vai encerrar com chorudas indemnizações aos pedófilos, como aliás já aconteceu.

O Freeport foi uma "inventona" entre muitas para desacreditar o coitado do PM.

Os submarinos e toda a sujeira adjacente, também não foi nada...

O rol é tão grande que nem vale a pena rebobiná-lo.

Por isso digo que não tenho pachorra para estar a falar de coisas, que afinal todos sabemos mas não queremos nem ver nem saber...
Assim se verifica.
O povo não se manifesta, pelo contrário, recusa-se a abrir os olhos.
Prefere esta paz podre, permite esta bandalheira toda, em nome nem eu sei bem de quê, porque democracia já não é...

Amigo, se me quer ouvir falar, dizer o que penso, sem rodeios, sem papas na língua, ouvir-me-à.
Depois não diga que não o avisei:)))

Beijinhos

A. João Soares disse...

Amiga Ná,

Ainda bem que está a sair da modorra de que sofre o nosso povo!!!

Do meu comentário anterior veio-me a ideia de o aproveitar para um post, já está alinhavado e amanhã de manhã será publicado.

É atitude!!!

Beijos
João
Só imagens