No manifesto anti-Dantas
Redigido p´lo ALMADA
Duma forma genial,
- A que não faltava inveja
Nem um ódio figadal - ,
Arrasava o escritor,
E de tudo o acusava:
- Era uma besta quadrada,
- Era um bajulador,
- Um escriba sem valor,
- Que a sua voz era rouca,
- Que a sua escrita era oca,
- Que cheirava mal da boca,
- Um refinado impostor,
Etc…, coisa e tal…..
Terminava o manifesto
Duma forma original
Com veemente protesto,
Que salvo erro era assim:
Morra o Dantas! Morra! Plim.
Com base em tal documento,
Sem hesitar um momento,
Também lavrei meu protesto,
Que em forma de lamento,
Por baixo assino e atesto.
Nesta correria louca
Em direcção ao abismo
Onde mora o ateísmo
(Malhas que o destino tece….)
Esta gente taralhouca,
Que o País ensandece
E o mergulhou no lodo,
Não cheira só mal da boca,
Cheira mal do corpo todo.
Um cheiro nauseabundo
Porque cheira a excremento,
- mesmo quando não há vento -
Cheira a chulé e a sovaco,
Do tipo terceiro mundo.
Cheira a esquerda. Ipso facto!
E já está a sobrar p´ra mim.
Por isso também eu quero,
E o peço em desespero,
Que morra esta gente toda,
Morra, Porra, Bosta !! Plim
Viçoso Caetano,
O Poeta de Fornos de Algodres
Julho de 2010
El País
Há 2 horas
1 comentário:
Grande Poeta. E cheio de razão!
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