Um amigo de longa data, a propósito de um post que divulguei põe e-mail, respondeu também por e-mail, que não comenta no blog porque não está absolutamente documentado sobre os factos. Fiquei baralhado porque não entendo o significado prárico, real, do advérbio de modo «absolutamente». Na minha imensa ignorância, não sei o significado prático de absoluto. Da mesmo forma, quando ouço falar de «ou zero ou infinito» sinto-me desorientado por não saber na realidade o que é uma coisa e outra. Tenho passado a vida entre estes dois limtes sem saber o que significam os extremos, principalmente o infinito.
Estava nestas cogitações quando me veio à memória uma conversa sobre o uso das palavras mais adequadas à circunstância. Ao procurar relatá-la procuro disfarçar uma palavra menos curial no vocabulário a que habituei os leitores, mas a brejeirice dá o condimento necessário à graça.
Um motoqueiro quando se dirigia à concentração anual em Faro, capital distrital do Algarve, parou numa estação de serviço para reabastecer a mota, tomar café e desentorpecer as pernas, quando se lhe dirigiu uma professora de português que na altura dava umas lições de bem dizer na televisão.
-Então qual é o destino da sua viagem?
-Venho de Lisboa e vou para Faro.
- Não deve dizer assim. Em bom português deve dizer vou a Faro. Diria a para Faro se fosse residir para lá, mas apenas vai lá passar o fim de semana. Por isso vai a Faro.
O rapaz ficou de boca aberta e olhar parado e ela, perante aquela imagem, perguntou:
-Compreendeu o que eu quis dizer?
-Compreendi muito bem. Eu apenas estou a pensar se a devo mandar à mrdea ou para a mrdea.
Imagem da Net.
A Decisão do TEDH (399)
Há 41 minutos
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