Segundo Miguel Monjardino, a Ásia tem problemas de segurança complicados por resolver.
As rivalidades e as grandes diferenças políticas e económicas de países como o Japão, a Índia, a Indonésia, a Coreia do Sul e a China. As disparidades internas nestes países tendem a ser muito grandes.
Daqui a cinco anos a sociedade chinesa vai começar a envelhecer muito rapidamente. Este processo de envelhecimento terá quase de certeza importantes consequências políticas e económicas internas e colocará os decisores de Pequim debaixo de forte pressão.
Imagem da Net.
segunda-feira, 2 de agosto de 2010
Dificuldade em prever o futuro Internacional
Publicada por A. João Soares à(s) 14:41
Etiquetas: Ásia, futuro, geoestratégia
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2 comentários:
Curioso que se refira o envelhecimento da população na China (consequências da política de filho único e do aumento da esperança de vida da população) e não se refira o Japão, já a enfrentar essa dificuldade.
Mas o Miguel Monjardino tem razão quando refere os problemas de segurança e os conflitos latentes nas nações asiáticas.
Esquece-se é de referir os movimentos de integração que estão a ser, mais e mais, seguidos.
Emulando de alguma maneira o modelo da União Europeia, mas numa perspectiva e com uma mentalidade asiática.
Os meus estudos de pós-graduação e a minha tese de Mestrado versaram exactamente este tema, que me apaixona e que penso ainda aprofundar futuramente.
Um abraço
Caro Pedro Coimbra,
É um prazer e uma oportunidade de aprendermos, ao recebermos opiniões de quem estuda a geoestratégia, as interacções internacionais a nível mundial e se preocupa em prospectivar o futuro. As decisões não podem ser tomadas antes de se ter uma ideia da provável evolução dos actores internacionais, não se ficando por uma adivinhação de horóscopo. Mas o futuro pode ser entrevisto de várias formas conforme se coloque mais peso num ou noutro factor. Daí ficarmos mais ricos ao saber opiniões de pessoas esclarecidas.
A propósito tem interesse a seguinte notícia Bispos preocupados com excesso de trabalhadores chineses em Angola mostra que as pessoas que pensam e se preocupam com o futuro dos povos e das civilizações estão atentas aos sinais e aos sintomas de determinadas hipótees e às suas prováveis consequências.
Um abraço
João
Do Mirante
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