A segunda quinzena de Julho foi a mais negra em área ardida, estando o desastre relacionado com o facto de o mês passado ter sido o mais quente dos últimos 79 anos. Mas há também que reflectir na influência nefasta da ausência de uma prevenção eficaz e sistemática e de uma Justiça rápida que sirva de dissuasor dos crimes de fogo posto.
Se não houver medidas eficientes na organização da prevenção e no funcionamento da Justiça, que seria desejável ter o suporte de uma educação para o civismo, o respeito pelos outros e pelo que é colectivo, o interior de Portugal acabará, num futuro próximo, por ter o aspecto das imagens seguintes. À destruição de toda a vida vegetal acresce a miséria provocada pela crise que atravessamos, sem fim à vista.
Imagens da Net.
quarta-feira, 4 de agosto de 2010
Fogos florestais imparáveis
Publicada por A. João Soares à(s) 14:40
Etiquetas: desertificação, Fogos florestais, prevenção
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3 comentários:
A prevenção e o desemprego podem combinar-se, com dignidade e com benefícios para todos.
Cumps
Caro Guardião,
Essa seria uma boa solução. Mas seria preciso que os políticos tivessem cabeça para pensar e coordenar entre os vários ministérios as hipóteses mais eficientes para os problemas do País.
As soluções não aprecem por haver muitos assessores pagos a peso de ouro!!!
Um abraço
João
Do Mirante
Parece que realmente, mais vale prevenir do que remediar. Uma boa prevenção, bem planeada, organizada e controlada ficaria mais barata do que 2125 milhões!!!
Prejuízos com fogos "vão ultrapassar" os 125 milhões
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