Transcrição de texto recebido por e-mail, sem identificação de autor nem da origem, mas que evidencia o à vontade com que os políticos usam e abusam dos números desde as estatísticas até aos lugares na fila de espera para os cargos desejáveis.
E querem que votem neles!...
Na negociação com António Costa, Helena Roseta conquistou o segundo lugar na lista para a Câmara de Lisboa.
Mas logo António Costa veio desfazer a conquista, afirmando que o número dois da lista não seria o número dois na Câmara, já que o número dois na Câmara seria o Arquitecto Manuel Salgado.
Todavia, o arquitecto Manuel Salgado, que não é número dois na lista, mas é o número dois na Câmara, nunca será o número um da Câmara, se António Costa bater a asa para outras paragens. Aí, o número um da Câmara, disse-o Costa, será um socialista de cartão, que não será nem o número um, nem o número dois da lista.
Portanto, temos um candidato em segundo, mas que nunca será segundo, nem sabemos se será quarto, sexto ou décimo, e temos um segundo que nunca poderá chegar a primeiro. E podemos ter um primeiro, que nem é segundo ou terceiro.
Nestes jogos florentinos, pedem o voto dos cidadãos, dizendo que querem servir Lisboa, mas vão-se servindo a si próprios. Como podem gerir Lisboa, se nem uma lista escorreita conseguem apresentar?
El País
Há 1 hora
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