Completam-se amanhã 623 anos sobre o importante acontecimento que marcou as relações entre Portugal e Espanha e a segunda dinastia, a de Avis. Para não deixar aqui um documento extenso, limito-me à introdução do texto muito fundamentado da Wikipedia. Para o abrir basta fazer clique aqui:
Batalha de Aljubarrota
A Batalha de Aljubarrota decorreu no final da tarde de 14 de Agosto de 1385, entre tropas portuguesas comandadas por D. João I de Portugal e o seu condestável D. Nuno Álvares Pereira, e o exército castelhano de D. Juan I de Castela.
A batalha deu-se no campo de S. Jorge, nas imediações da vila de Aljubarrota, entre as localidades de Leiria e Alcobaça no centro de Portugal.
O resultado foi uma derrota definitiva dos castelhanos e o fim da crise de 1383-1385, e a consolidação de D. João I como rei de Portugal, o primeiro da dinastia de Avis.
A paz com Castela só veio a estabelecer-se em 1411.
quarta-feira, 13 de agosto de 2008
Batalha de Aljubarrota
Publicada por A. João Soares à(s) 16:23
Etiquetas: Nuno Álvares Perreira
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4 comentários:
Caro João,
Tendo em conta o estado das duas nações, os nossos vizinhos certamente devem festejar o facto de não nos terem conquistado!
Agora mais a sério, devíamos olhar mais para a História, para recuperarmos um pouco dessa força e vontade que no passado nos permitiu afirmarmo-nos como uma nação. Falta-nos orgulho naquilo que somos.
Abraço.
Caro AP
A propósito da primeira parte do seu comentário, recordei-me de uma anedota que ouvi há poucos anos.O Governo espanhol vai criar um feriado nacional em 1 de Dezembro. Qual o fundamento? Homenagem aos conjurados portugueses que restauraram a independência em 1640. A Espanha deve-lhes o facto de não terem que governar tal gente.
Quanto à dedicação ao País e ao orgulho de ser português, o AP fale com os seus familiares militares e eles lhe dirão que esse heroísmo se devia aos militares, que sendo oriundos de todas as camadas sociais representavam todos os cidadãos, como serviço era obrigatório e juravam defender a Pátria até à morte, amavam o País.
Hoje, o serviço deixou de ser obrigatório, passando a ser um emprego como qualquer outro, e como não é bem pago, terá as pessoas menos capazes de sobreviver na actividade privada.
Desta forma, não serão valorizadas as características que tornaram grande o Portugal da História.
Estamos em tempos em que toda a gente fala de direitos e ninguém encara os deveres e as responsabilidades de contribuir para um País mais rico. Nem os políticos!!!
Abraço
João
Caro João,sou um seu leitor humilde e estou de acordo com a sua opinião sobre os benefícios do Serviço Militar Obrigatório,ou com os prejuízos assinalados da sua ausência
Penso que a obliteração dos episódios importantes ou fundamentais da nossa rica História aproveitam aos parasitas que nos sugam.
O espírito da nação é contudo forte e espero que resista a esta escuridão que sobre nós se abateu.
Importante é pois que vozes esclarecidas e lúcidas como a sua se façam ouvir,para o bem de todos.
A história é imprevisível,por isso nunca uma ciência e certamente muitas surpresas nos trará.
Os nossos antepassados deixaram-nos uma nação e uma identidade,rezemos para que esta cáfila de canalhas ainda deixe algo intacto.
Os melhores cumprimentos.
Caro Teófilo,
Ser leitor humilde não é inconveniente, é uma virtude. A humildade é uma virtude que, infelizmente falta a muita gente que a devia ter e usar. Nos meus escritos uso de humildade na reflexão acerca do que se passa no Portugal que amo e pelo qual procuro ajudar as pessoas a meditarem humildemente na procura das melhores soluções para um futuro melhor.
Livre-nos Deus dos arrogantes que se consideram donos de toda a verdade e se exprimem com grande arrogância. Prefiro os que têm dúvidas e investigam para as dissiparem.
Peço desculpa a algum político ferrenho, se esta ideia que ontem me surgiu o melindrar. Mas julgo que merece ser ponderada.
Independentemente de ideologias, temos de concordar que Portugal tem vindo a ser mal governado. Isto já não se resolve com mudanças de pessoas mas sim com um código de conduta assinado por todos os partidos em que fiquem bem claros princípios de comportamento dos governantes e das oposições.
Entre outros pormenores, há que reduzir ao mínimo as nomeações de confiança, sem concurso público destinadas a favorecer os amigos do clã. Tais nomeações, não tendo em conta as competências têm delapidado os dinheiros públicos e arrastado o País para uma crise crónica de difícil cura.
Há que restabelecer a confiança do povo nos seus representantes, através de acções honestas em benefício dos interesses nacionais.
Reduzir a quantidade de assessores e os contratos para «estudos» a amigos partidários que só têm a finalidade de enriquecer os «compadres».
Mudando o regime com este código de conduta, talvez o País possa começar a desenvolver-se de forma séria e sustentável, para benefício de todos os portugueses e não apenas os que sugam o orçamento em benefício próprio.
Um abraço
João
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