sexta-feira, 8 de agosto de 2008

Acidentes de trabalho. Pirotecnia

Mais uma explosão em fábricas de pirotecnia. Desta vez, foi em Ponde Lima e fez oito feridos tendo dois sofrido queimaduras graves. Ficaram destruídos três paióis e resultou um cenário de verdadeira catástrofe. Este tipo de acidentes é, infelizmente, frequente por todo o País, por vezes com perdas de vidas.

Tal como no sector da construção civil, impõe-se que haja uma actividade de aconselhamento (não gosto do termo inspecção), com sanções adequadas para as situações graves, e campanhas de aconselhamento, ou formação profissional, de todo o pessoal a fim de serem tomados os devidos cuidados com o armazenamento e o manuseamento das matérias perigosas.

É imperioso que cada um tenha a noção do perigo que corre e da maneira de evitar acidentes. Há a tendência para ir ignorando os cuidados, até que um dia a lassidão dá muito mau resultado. A PSP e/ou a ASAE têm ali um papel importante, não apenas na burocracia, mas principalmente em acções de aconselhamento e de esclarecimento.

2 comentários:

Al Cardoso disse...

Nao quero dizer que ouve falta de cuidados de seguranca, mas como ja nao e a primeira vez ate sou levado a pensar.
Que os acidentados se recuperem bem e depressa sao os meus votos!

Um abraco dalgodrense.

A. João Soares disse...

Caro Albino,
Quando falei da necessidade de cuidados especiais, não quis «acusar» ninguém, pelo acidente. Mas a questão coloca-se nas características da actividade de manuseamento de explosivos que é perigosa e em que um pequeno erro arrasta graves consequências.
Ao evitar a palavra inspecção e preferir aconselhamento quis dar um aspecto mais preventivo do que repressivo. Todas as actividades têm riscos, porque «errar é humano», mas algumas são mais arriscadas e exigem precauções mais rigorosas.
É próprio dos portugueses correrem riscos, na condução, na profissão, nos desportos radicais, etc. Aos feridos e suas famílias desejo que o sofrimento tenha a mais curta duração e que possam depressa recuperar a sua vida normal.
Abraço
João