O post anterior, de 7 do corrente, sobre este tema veio a ser agora reforçado com a notícia do Jornal de Notícias de hoje, de que se extraem alguns apontamentos
Maioria votou sozinha 26% das leis socialistas
Todas as iniciativas oriundas do Governo ou do PS foram aprovadas pela maioria. E foram muitas, em particular na parte final. De acordo com um relatório elaborado pela Direcção de Serviços de Documentação, Informação e Comunicação da Assembleia da República, da sessão legislativa resultaram 35 leis, entre 15 de Setembro de 2006 e a passada sexta-feira, dia 20.
Cerca de duas dezenas foram aprovadas exclusivamente pelo PS, o que enfatiza os inconvenientes da maioria absoluta.
Ao todo, juntando as 15 propostas do PS apresentadas, as contas dão que 26% das leis propostas pelos socialistas (Governo e bancada) foram aprovadas sem qualquer apoio da oposição.
No papel de fiscalização política, a relação entre o Parlamento e o Governo ficou aquém do desejável. É que dos 2.458 requerimentos apresentados pelos partidos, a administração central e local deixou por responder 940.
Em relação às petições populares, entraram na Assembleia da República 231 petições, a adicionar às 91 que transitaram da sessão legislativa anterior. Continuam por apreciar 109 petições.
A Necrose do Frelimo
Há 3 horas
3 comentários:
Caro AJS, foi o povinho que votou...
na tal maioria absoluta. A grande parte dos votantes nem tem consciência do que é uma maioria absoluta. Por um lado é boa, se houver um projecto capaz a levar em frente, mas pode ser a ditadura democrática!
Abraço
Mário Relvas
Pois, o povinho.
Boa tarde e abraço.
Meu caros, utilizar a maioria para uma democracia ou uma ditadura não depende do povinho que vota, mas da moralidade, ou da sua falta, dos candidatos eleitos.
Há nos nossos políticos uma manifesta ausência de ética e de conhecimento sobre os deveres que, ao candidatarem-se, assumiram cumprir.
Ninguém os elegeu para que o povo seja explorado e prejudicado. Os exemplos dessa exploração são inúmeros, em contraste com as mordomias dos políticos que aumentam.
Abraço
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