domingo, 23 de agosto de 2009

A marcha mundial: uma proposta humanista

A Marcha Mundial pela Paz e pela Não-Violência terá início em Portugal a 1 de Novembro em Valença e a 10 de Novembro em Évora, para chegarem a Lisboa a 12 de Novembro.
Gostaria de um mundo com paz e sem violência? então diga-o, junte-se a esta marcha.


A Marcha Mundial pela Paz e pela Não-violência foi lançada durante o Simpósio do Centro Mundial de Estudos Humanistas no Parque de Estudo e Reflexão Punta de Vacas (Argentina), em 15 de Novembro de 2008.

Esta Marcha pretende criar consciência frente à perigosa situação mundial que atravessamos, marcada pela grande probabilidade de conflito nuclear, pelo armamentismo e pela violenta ocupação militar de territórios.


Esta é uma proposta de mobilização social sem precedentes, impulsionada pelo Movimento Humanista através de um de seus organismos, o Mundo sem Guerras.

A proposta inicial se desenvolveu muito rapidamente. Em poucos meses, a Marcha Mundial já suscitou a adesão de milhares de pessoas, agrupações pacifistas e não-violentas, diversas instituições, personalidades do mundo da ciência, da cultura e da política, sensíveis à urgência do momento. Também inspirou uma grande diversidade de iniciativas em mais de 100 países, configurando um fenômeno humano em veloz crescimento (www.theworldmarch.org).

Leia mais, informe-se aqui, increva-se _aqui

Nota: Gostaria de agradecer à amiga Manuela Araújo do Blogue Sustentabilidade não é Palavra é Acção pelo envio de toda a informação.
Fernanda Ferreira

NOTA: Este post é baseado numa transcrição do publicado em Sempre Jovens, com o consentimento da sua autora.

Uma iniciativa deste género deve ser apoiada, independentemente de quem a tenha originado. O mundo tem se tornado demasiado violento e não devemos poupar esforços para apoiar as soluções pacíficas dos desentendimentos entre pessoas e Estados, através do diálogo, de conversações e de soluções negociadas.

Desta forma poupam-se vidas humanas, património histórico, cultural, económico e financeiro e evitam-se ódios e rancores, construindo em seu lugar a confiança e a cooperação para um mundo mais feliz. O Do Miradouro apresenta muitos artigos em que este desiderato, esta esperança, estão bem expressos.

Quando a arma nuclear estava na posse de duas grandes potências e outras menos activas, chegaram a um acordo tácito de que o seu uso seria evitado, porque tinham consciência da grande gravidade da sua utilização. Mas hoje ela está ao alcance de grupos menos conscientes e responsáveis, o que representa uma grave ameaça para a sobrevivência das espécies à superfície da Terra.

Há, por isso, que lutar de todas as formas contra a indústria militar e contra as guerras que nada trazem de positivo a não ser para os industriais de tais armamentos e equipamentos de morte.

2 comentários:

Fernanda Ferreira - Ná disse...

Caro amigo João,

Estamos completamente de acordo. Para tecer qualquer comentário teria que repetir o que o João disse.

As guerras e o poderio bélico são cada vez mais uma ameça, já chega de matança.
Claro que nós sabemos quem está por trás disto tudo e quais as verdadeiras razões, mas independentemente do aparente poderio dos ditos países, temos que mostrar a nossa indignação e o nosso descontentamento.
Façamo-lo, é urgente, e este apoio pode ser dado em várias frentes, de várias maneiras.

Beijinho

A. João Soares disse...

Cara Amiga Ná,

Todos sabemos que os poderosos influenciam os mais débeis, mas agora há quem tenha a população a morrer de fome e gaste milhões em armamento, como a Coreia do Norte, por exemplo.
No post Medo versus confiança apresento dados que ajudam a compreender a agressividade.
Os casos hoje mais gritantes e mais visíveis são o Iraque e o Afeganistão em que se têm perdido tantas vidas, tanto património, e gasto tantos recursos que fazem falta para matar a fome à população faminta.
Quem beneficiou com isso? Apenas os industriais do armamento e do equipamento militar. Esses deviam ser banidos da Terra, mas ninguém consegue ver-se livre deles porque têm muito poder.

Beijos
João