A economia mundial tem vivido na dependência do petróleo como fonte primária de energia. Mas, como combustível fóssil que é, aproxima-se do esgotamento, apesar das medidas de poupança e dos motores menos consumidores, tendo o seu preço tendência para alta, mas sem que isso resolva o problema das necessidades energéticas.
Por isso, o recurso a energias renováveis tem sido desenvolvido experimentalmente e continuam a aparecer novas alternativas prometedoras, embora em escala reduzida, que têm de ser integradas num novo sistema de gestão.
Em Portugal existe actualmente um justificado entusiasmo com a energia eólica e solar, podendo ser dada mais atenção à energia das marés e das ondas, propiciada pela posição geográfica.
Embora não sejamos um país de floresta tropical densa, já foi anunciada há anos uma indústria de aproveitamento de produtos provenientes da manutenção da área do pinhal, com benefício para a prevenção dos fogos florestais e produção de biomassa e biogás. Não tem sido divulgado o resultado da sua actividade, mas é de pensar que a limpeza das matas não está a ser feita com regularidade, o que resulta na continuação dos fogos e na não produção de energia.
Agora chega a notícia «Algas são combustível muito sério» que diz destes vegetais poder ser extraída energia, bem como proteica ideal para a alimentação de seres humanos e de gado. Embora, sendo uma actividade exercida por pequenas empresas, estas contam com o apoio da Exxon Mobil, a maior empresa do ramo petrolífero na América, que agora começa a estudar esta solução energética. Será interessante a leitura da notícia 'linkada'.
A Decisão do TEDH (396)
Há 1 hora
2 comentários:
Amigo João,
Esperemos que resulte, seria maravilhoso.
Costa e algas aqui abundam, ainda acabaríamos por exportar a energia excedentária.
Que belo sonho!
Beijinhos,
Ná
Querida Ná,
É uma esperança para o futuro ver os actuais cientistas olharem para as energias renováveis, garantindo assim a sustentabilidade das economias, e a redução da poluição. Mas nada existe sem inconeneientes ao lado das vantagens.
As algas não se produzem apenas na costa e a ideia parece ser criar sistemas de «agricultura» diferente, por todo o território. Se a intenção pode ser o aproveitamento de áreas não utilizadas no nosso alimento, não é de pôr de lado a tentação de invadir todo o território. Elas podem vir a ser uma praga pior do que os eucaliptos. Custa-me imaginar os rios, lagos e albufeiras, bem como terreno agrícola cobertos de algas que, sendo infestantes será difícil fazer parar.
Enfim, é conveniente ponderar custos e benefícios. Se é certo que viver é poluir, Deus perdoa sempre, o homem perdoa às vezes mas a Natureza nunca perdoa as agressões que lhe fazem.
Beijos
João
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