Seria desejável que os políticos pensassem nos interesses do País e na forma de o desenvolver para aumentar as condições de vida, o bem-estar e as comodidades dos cidadãos e que, depois de serem escolhidos pelos votos, colocassem em acção todas as suas capacidades para a obtenção desse fim superior.
Mas, infelizmente para todos os portugueses, a realidade mostra que os políticos pautam as suas decisões pelos seus próprios interesses e os do seu partido. Em concordância com estas ideias surge hoje a notícia «Familiares ‘enchem’ listas do PSD» em que se referem casos concretos do negócio de clã em que a política está transformada.
Mas isto não se passa apenas no partido referido na notícia acima citada. Também hoje se lê a notícia «Parque Escolar: Estado pagou a arquitectos mais de 20 milhões de euros sem concurso». Não é o primeiro caso noticiado deste facilitismo usado na manipulação do dinheiro público. E ficam por esclarecer dúvidas como as seguintes: Qual será o elo de ligação, familiar, de amizade, de partido ou outros que unem esses arquitectos aos governantes. O Ministério da Educação já fez uma negociata que deu que falar com o Dr. João Pedroso, irmão do deputado PS Paulo Pedroso, agora candidato à Câmara de Almada, e também com o Magalhães, com a TLEBS…
Também hoje, no artigo «A Taxa de Roubo», são referidas várias irregularidades referentes a várias situações como, por exemplo, nos mega-projectos que, antes de começar já assinalam derrapagens indiciadoras de que a componente PPF (Pagamentos a Partidos e Figurões) que por vezes acabam por atingir valores que ultrapassam a percentagem, para passarem a ser múltiplos do valor orçamentado. E como nem tudo é transparente e visível, há o factor NSP (Nível de Sonegação Pura), que inclui tudo o que seja trocas em dinheiro vivo em malas, e o GDC (Grau de Desfalque Contabilizável), e financiamentos através dos off-shores.
Será oportuno ler também os artigos «Um governo prometedor» e «Comigo na lista, não mudo»
Enfim notícias alarmantes que fazem pensar seriamente no estado em que o País se encontra e que, por atingirem vários sectores do leque político, não surpreende que venham a ser qualificadas como sendo elementos de campanhas negras, uma contra cada partido!!! E viva o circo.
El País
Há 2 horas
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