quinta-feira, 15 de novembro de 2012

«Profecia» de há 15 anos

Transcrição de texto recebido por e-mail

A moeda única

«A moeda única é um projecto ao serviço de um directório de grandes potências e de consolidação do poder das grandes transnacionais, na guerra com as transnacionais e as economias americanas e asiáticas, por uma nova divisão internacional do trabalho e pela partilha dos mercados mundiais.

A moeda única é um projecto político que conduzirá a choques e a pressões a favor da construção de uma Europa federal, ao congelamento de salários, à liquidação de direitos, ao desmantelamento da segurança social e à desresponsabilização crescente das funções sociais do Estado.»
Carlos Carvalhas, Secretário-geral do PCP — «Interpelação do PCP sobre a Moeda Única», 1997

NOTA: Publicam-se aqui assuntos a que se atribua interesse para analisar o que se passa na sociedade nacional e internacional, independentemente do autor ou da sua ideologia.
Este pequeno texto é útil para compreender o que está a passar-se no âmbito da actual crise e nas medidas, por vezes aparentemente ilógicas e incoerentes em relação ao resultado desejável, que têm sido tomadas para a debelar.

Imagem de arquivo

2 comentários:

Pata Negra disse...

Seria também bom ler o livro "Não à moeda única" do então eurodeputado do PCP Sérgio Ribeiro. Lido agora parece profecia. E as declarações dos então eurodeputados do PS/D, lidas agora, seriam hilariantes se eles, ao menos, tivessem caracter para se retratarem.
Um abraço do euro-nossa-desgraça

A. João Soares disse...

Caro Pata Negra,

Existe muita e variada informação informação útil que permite uma análise completa dos problemas e evita cometer erros graves, mas infelizmente, as pessoas não estão dispostas a usar de isenção nessa análise e teimam em restringir-se à visão apertada no seu sector voluntariamente restricto.
Na metodologia Pensar antes de decidir útil para a preparação das decisões aponta-se a necessidade de não eliminar à partida qualquer hipótese de solução, antes de a comparar com as outras, a fim de ser escolhida a melhor.

Os nossos políticos teimam em deixar-se arrastar pela primeira ideia que lhes surgiu e no seu grupo de «reflexão» receiam ferir as susceptibilidades do mestre e deixam avançar erros prejudiciais ao País, à sua população.

Abraço
João