O Ministério das Finanças impediu Justiça de comprar carros usados quando o secretário de Estado da Administração Patrimonial da Justiça, Fernando Santo, pretendia comprar viaturas com menos de quatro anos e número reduzido de quilómetros, para renovar 10% da frota e esbarrou com o parecer negativo da ANCP, entretanto fundida num novo organismo, a Entidade de Serviços Partilhados da Administração Pública.
Esta posição por parte das Finanças é lógica!!! A Justiça iria dar um exemplo que os governantes e outros utilizadores de carros de alto preço e último modelo não estão interessados a seguir. Seria um termo de comparação desagradável para os outros membros do POLVO. O fenómeno não é novo e tem sido muito falado a propósito da intimidação e ameaça nas escolas (bullying) aos melhores alunos, por «estarem a prejudicar a turma» com o «péssimo exemplo» que dão, deixando os colegas em má posição em qualquer comparação.
Se a argumentação das Finanças assenta no valor das despesas de manutenção, pergunta-se porque não impõem à Justiça a compra de carros novos de menor cilindrada e preço, para não ultrapassar o total que querem gastar? É certo que aí também não caem por não se sintonizar com o bullying que estão a impor dentro do polvo.
Parece confirmar-se o que tem sido dito: a crise desenvolveu-se porque o Polvo vive acima das nossas possibilidades.
Imagem de arquivo
Não à falsificação histórica
Há 35 minutos
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