sábado, 24 de novembro de 2012

Façam propostas. Ajudem a sair da crise

Segundo esta notícia OE 2012. Líder do PS diz que "derrapagem orçamental podia ser evitada", o líder da oposição afirma aquilo que tem sido muitas vezes defendido por comentadores e opinadores conceituados, e que foi aqui referido várias vezes. A austeridade excessiva tem sido bloqueadora da economia e lesiva da qualidade de vida da maior parte da população.

Aplica-se aqui a frase de Manuel Carvalho da Silva em acordar do pesadelo: «A soberania do povo tem de ser assegurada e os portugueses terão de confrontar, mais do que nunca, cada partido com as suas propostas. Terão de exigir que todos apresentem programas de governação muito concretos e assegurar que os compromissos sejam respeitados.»

Segundo ela, seria bom que o líder do PS traduzisse as suas ideias em propostas positivas, expressas de forma clara e convincente com vista às medidas adequadas para a saída da crise, para o crescimento da economia e para a melhoria da vida dos portugueses. Há quem diga que não o faz, com receio de que tais medidas possam ser postas em prática pelo Governo. Mas, se fizer das suas propostas a devida publicidade terá o apoio dos eleitores que em devida altura lhe mostrarão de forma conveniente a sua gratidão.

Uma oportunidade que tem sido mal aproveitada pela oposição é a permanente evidência da sua capacidade de governar melhor para captar os votos em futuras eleições. Apresentem propostas positivas, porque o povo precisa de medidas correctas e saberá liga-las sempre aos seus autores. Os portugueses saberão confrontar os partidos com as propostas concretas que apresentarem, e não gostarão de camuflagens com promessas falsas, geradoras de esperanças ilusórias que se esfumam a breve prazo.

Precisa-se de cooperação, colaboração, convergência de esforços, enfim, espírito de equipa para bem da Nação. Precisamos de melhores dias, novas auroras.

Imagem de arquivo

1 comentário:

A. João Soares disse...

Deve ser lido o artigo do Público
PSD acusa Seguro de defender "política de bancarrota"
Segundo Teresa leal Coelho do PSD, Seguro, «O PS não quer apresentar alternativas, não quer cooperar na consolidação orçamental e na manutenção de um equilíbrio financeiro permanente.» "É lamentável que o PS, num momento em que se discutem as perspectivas financeiras no plano europeu, não esteja connosco a apresentar soluções que possam garantir a todos em Portugal e na Europa as condições que um Governo, seja ele qual for, deve assegurar no presente e no futuro"

Colaborar, fazer trabalho de equipa não é apoio incondicional a uma ideia com que não se concorda, mas sim apresentar propostas e sugestões para que essa ideia seja adequada às realidades tornada eficaz para bem da Nação.



Publicada por A. João Soares em Do Mirante a 25/11/12 09:33