Fala-se muito de transparência e de verdade. Os cidadãos devem dispor de informação que lhes permita compreender as decisões do Governo, que age em seu nome e por sua delegação, para as aceitarem e apoiarem e para depois votarem com perfeita consciência de o fazer para bem de Portugal.
Mas, pelo contrário, O Governo não usa de transparência e de verdade na informação, como se conclui da reacção tida em relação à posição do Conselho Económico e Social (CES), como consta da notícia CES recomenda negociação com a troika para evitar “dor sem ajustamento”. Governo reage, em que na reacção é confessada a ausência de transparência:
O governo já reagiu ao parecer do organismo sobre a proposta de Orçamento do Estado para 2013 e considera que o CES ignora “elementos fundamentais” e apresenta “uma análise desequilibrada” do documento.
“O parecer do CES ao ignorar estes elementos fundamentais apresenta uma análise desequilibrada e que não permite uma perceção correta das escolhas que efetivamente se colocam a Portugal”, lê-se na declaração de voto dos representantes do executivo sobre o parecer do Conselho.
Ora, se o CES ignora «elementos fundamentais» qual será o nível de conhecimento dos simples eleitores? Como podem estes exercer o seu direito e dever de voto, nas urnas, se são mantidos na ignorância dos «elementos fundamentais» que condicionam as suas vidas no quotidiano? Pretende-se que, «democraticamente», exerçam o voto apenas baseados nas promessas da campanha eleitoral?
Imagem de arquivo
Não à falsificação histórica
Há 42 minutos
1 comentário:
Seguro não recusa o diálogo para procura de soluções e reformas:
Seguro disponível para “reformar o Estado Social mas não para o triturar”
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