Numa altura em que se fala muito de «Reforma do Estado», e poucos resultados se vêem, despertou-me a atenção o artigo «Impressionante é o Castro» de Paulo Ferreira no Jornal de Notícias. Dele transcrevo o seguinte:
Forçado, como todos os seus colegas autarcas, a rabiscar uma equação enquadrável no aperto que o Estado impõe, Manuel Castro Almeida desenhou um orçamento para 2013
que corta nas despesas do município mas não corta nas despesas sociais.
Que baixa a dívida e os impostos, mas não reduz o investimento.
Que manterá o pagamento aos fornecedores a tempo e horas.
Que cortará os 2% de funcionários que o Estado impõe.
E que usará parte dessa poupança para repor um dos subsídios aos trabalhadores da autarquia.
Este, sim, é um trabalho impressionante, que resulta de uma estratégia realista, digamos assim. "Andámos num esforço de poupança há vários anos. É isto que nos permite agora baixar impostos. É esta a linha que defendo ao nível nacional: cortar, primeiro, na despesa, e só depois, se for necessário, aumentar os impostos", diz o social-democrata Castro Almeida, que deixa a autarquia são-joanense no próximo ano (cumpre três mandatos).
"Há pessoas que transformam o Sol numa simples mancha amarela, mas há aquelas que fazem de uma simples mancha amarela o próprio Sol". A frase de Picasso traça bem a diferença entre o que simbolicamente representa Gaspar, que vê no Sol uma simples mancha amarela, e o que representa Castro Almeida, que faz de uma mancha amarela o próprio Sol.
Impressionante, não é?
Possivelmente, haverá mais autarcas também «impressionantes». Se os visitantes deste blogue conhecerem casos dignos s de sere apontados como exemplos a seguir, façam o favor de aqui os referirem no espaço dos comentários ou de enviarem dados esclarecedores pelo e-mail constante na ficha de blogger
Imagem do Google
Não à falsificação histórica
Há 43 minutos
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