Segundo a notícia «CDS quer cortar apoio às viagens de Inês de Medeiros», os centristas vão propor lei para impedir pagamentos de deslocações a deputados que vivam no estrangeiro que, se for aprovada, torna impossível o pagamento das viagens à deputada socialista Inês de Medeiros como foi decidido pela administração da Assembleia da República. Trata-se de deputada eleita pelo círculo de Lisboa, mas com residência em Paris. O caso das viagens a Paris também tem causado mal-estar na bancada do PSD e é incompreensível que tal não seja partilhado pelos outros deputados.
Se vivia em Paris e queria manter a residência, qual a seria intenção de vir candidatar-se por Lisboa? E qual é a mais-valia para Portugal para suportar o ónus em viagens semanais em classe executiva? Que projectos de lei já apresentou desde que é deputada?
Curioso é Jaime Gama, homem sensato, muito ponderado não ter podido resistir às pressões e ter tido o cuidado, de afirmar que aplicou o que foi decidido em conselho de administração - pagar uma viagem semanal de avião equivalente a uma deslocação aos Açores em primeira classe -, mas deixou claro que a solução encontrada é uma excepção. E declara que o despacho será revogado se o Parlamento decidir alterar a lei.
Fica ao julgamento dos portugueses o facto de uma alta entidade, numa época de crise grave, como se vê diariamente nas notícias, permitir uma excepção, com acréscimo de despesas públicas, sem motivo de interesse para Portugal.
Poderá dizer-se que para o elevado volume de custos do Parlamento, se trata de amendoins. O certo é que essas viagens representam a soma de muitos rendimentos anuais de trabalhadores pagos pelo Salário Mínimo Nacional. E a crise que actualmente atravessamos resulta de «pequenos acréscimos de despesas» a troco de «robalos». O dinheiro público está em mãos de gestores que parecem imaturos
Vídeo de entrevista da deputada
A Necrose do Frelimo
Há 5 horas
7 comentários:
Olá João,
é repugnante o que estes deputados fazem ...
bjs e
bom fim de semana
Cara Isabel,
Estes comportamentos de permanente exploração do nosso dinheiro, o dos nossos impostos, são comuns a todos os políticos. Há milhares de «assessores» em todo o sector público desde as autarquias até aos mais altos escalões a ganharem como nababos sem apresentarem qualquer trabalho válido a não ser lisonjear os chefes parra a seguir terem bons tachos. À volta das câmaras há cada vez mais empresas municipais com uma quantidade injustificada de administradores, só para usufruírem boas remunerações, etc, etc. Há outras instituições do Estado e empresas semi-públicas onde acontece o mesmo. Estando atento às notícias eles aparecem como moscas à volta dos escândalos (escutas, TVI, PT, EDP, face oculta, BCP, BPN, BPP) e quando têm de responder aos jornalistas têm a lata de dizer que tudo é legal, pois a lei é feita por eles para se protegerem.
E a verdade é que têm que se proteger, para evitar escândalos maiores, porque, como diz o ditado, «quando se zangam as comadres, sabem-se as verdades». Repare na forma como Jaime Gama tentou desculpar-se por aprovar o pagamento das viagens a esta parasita (mais uma). Há pelo menos dois ministros neste governo que recebem subsídio de habitação e viagens, porque embora estando a receber pelo Estado em Lisboa há muitos anos continuam a ter a residência oficial em Matosinhos e no Funchal!!! Veja se isto é possível com os professores, os militares ou os polícias!!!
Com exemplos destes vindo de quem deve servor de modelo, como é que o País pode funcionar bem???
Um abraço
João
Sempre Jovens
Caro João,
Por favor, corrija-me se estiver errado.
Esta senhora nunca teve uma única intervenção parlamentar desde que foi eleita, pois não?
Ao contrário da irmã, que a o pai classificava com "um campeão" (sic), Inês de Medeiros nunca demonstrou qualquer capacidade em especial.
Não surpreende que seja deputada....
Caro Pedro Coimbra,
Não tenho conhecimento de nada de válido feito por ela e, segundo consta, nunca fez nada que merecesse remuneração e vive de subsídios, o que a torna exigente de tudo porque se considera com direito a tudo, até a viajar de avião em 1ª classe. O seu maior trunfo é ter amigos no «grupo».
É pena os nossos deputados não se decidirem a imitar os Deputados Ingleses e os Deputados suecos. Mas não caem nessa porque não querem perder as mordomias e todo o género de benesses, estão se marimbando para o País e apenas pensam nos interesses próprios e do «grupo».
Um abraço
João
Do Mirante
Depois de pressões diversas e de o CDS prometer um projecto de lei para alterar a lei, Inês de Medeiros prescinde de pagamentos de viagens.
Os cidadãos devem estar atentos e reagir ao que acham menos bem, porque os pol´
iticos agem sob pressão. SE estas não existirem, eles acxham que tudo está bem!!!
Cumprimentos
Saúde e Alimentação
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