Segundo notícia do Público «Estradas de Portugal fechou ontem o contrato da subconcessão do Pinhal Interior», o evidencia que o Grupo Mota-Engil, a que pertence Jorge Coelho, demonstra que o seu poder dentro do país não se resume aos contentores de Alcântara em Lisboa, mas abrange todo o País, pondo em risco a existência de eucaliptos e dos campos de golfe, pois as auto-estradas multiplicam-se, como cogumelos no início do Outono, ao ponto de, dentro de pouco tempo, não deixarem espaço para campos de golfe ou eucaliptais !!!
Claro que tanto o golfe como os eucaliptos têm sofrido críticas e ácidas dos seus detractores, por motivos diversos, mas esses agora sentir-se-ão felizes com mais este vasto espaço para auto-estradas que ficarão certamente às moscas como a A8. E na medida em que o mau encaminhamento do dinheiro público debilita a economia as auto-estradas serão cada vez mais inúteis por já terem ultrapassado o grau de necessidade, por terem superado a procura.
Costuma ouvir-se que a agricultura só é rentável quando praticada em grandes extensões, para facilitar a mecanização, mas com a submissão do Estado às construtoras, dentro em breve, não fica um hectare contínuo, intacto. E se continua a ser satisfeita a gula da Mota-Engil e de outras, chegaremos ao ponto de não poder haver um quintal onde se possam plantar duas macieiras, nem onde possam viver dois coelhos, excepto o da construtora !
A Necrose do Frelimo
Há 5 horas
2 comentários:
Caro João,
Auto-estradas já são demais num País tão pequeno como o nosso. A Alemanha que era o País com mais Kms deste tipo de rodovias já deve ter sido ultrapassado por nós... Com isto tem-se protegido o transporte automóvel em detrimento de outros meios de transporte mais económicos e incremento de acidentes por excesso de transito rodoviário.
Um abraço amigo.
Caro Luís,
O País está a preparar uma quadrícula de auto-estradas de forma a tornar-se um bairro do tipo Baixa Pombalina.
Já há alguns anos o Professor Manuel Jacinto Nunes sugeria que se fizesse um estudo da utilização da A8 e da sua falta de rentabilidade. Somos dados a investimentos de ostentação. Mas enganamo-nos a nós próprios e deixamos de fazer coisas mais importantes para o bom nível de vida dos portugueses Governar bem não é criar luxos supérfluos, desnecessários, evitáveis, sem produção de riqueza e de bem-estar. O PR já se pronunciou sobre isso conforme diz o artigo Presidente diz que "faz sentido reponderar" investimentos com pouca produção e mão-de-obra nacional.
Mas a Mota-Engil do Jorge Coelho e outras construtoras e os bancos que as apoiam, como o BCP, BES, BPI e CGD, não parar de fazer pressões para aumentar o despesismo, porque daí lhes vem o lucro. E os políticos gostam disso!!! Isto dá muito que pensar...
Um abraço
João
Saúde e Alimentação
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