Transcrição de um comentário de Mentiroso em resposta a outro, no seu blog A Mentira
Com efeito o regime mudou grandemente desde o 25 de Abril, como diz, mas nunca foi democrático. O que os políticos corruptos e os jornaleiros coniventes dizem jamais pode ser tomado como certo sem análise prévia e muito objectiva e ainda por comparação. Houve, sim, muita gente, incluindo alguns deles mesmos, que estiveram convencidos de que havia democracia, mas tal não aconteceu. O que se passou foi simplesmente os falsários apalparem o terreno durante muito tempo para se irem aperfeiçoando nas suas trafulhices enquanto convenciam o povo ignorante de que vivia em democracia.
Alguma vez leu artigos dos jornaleiros nacionais a explicar como se vivia o dia a dia e se procedia politicamente nos países tradicionalmente democráticos? Alguma vez leu algo sobre como os povos democráticos controlam os seus políticos para nunca chegarem a qualquer situação semelhante à nacional? Se lá se chegou foi porque os corruptos, com a ajuda imprescindível dos jornaleiros, convenceram os papalvos de que isto era uma democracia e de que em democracia era assim que se fazia. Já viu algum povo mais ignorante e incivilizado na Europa, à parte alguns eslavos?
Como foi possível chegar-se a esse ponto? De certo não foi por método democrático. Todas as soluções para se chegar a um fim democrático são válidas e de direito se não vai a bem deverá ir a mal. Como está é que não se pode continuar; tudo é corrupto, até a justiça.
Para ganhar a batalha – como refere – só pode ser pelo mais evidente e mais simples: o que está neste post. É esse o fundamento de vários destes posts e do meu comentário no seu blog. O futuro o demonstrará do mesmo modo que demonstrou o que no tempo do Cavaco previ o presente e está no meu site. Não era preciso ser bruxo nem mesmo inteligente; bastava fechar os ouvidos aos vendedores de banha da cobra e concluir a partir daquilo que se estava a passar. Na altura riram-se disso, agora chorem à vontade. Se ler aqui, está lá tudo, há anos. Tem um defeito: é muito longo. Mas como explicar a quem pensa já saber?
NOTA: Este texto deixa o apetite para visitar os textos linkados que são extensos, como o autor afirma, mas que são merecedores de cuidada reflexão sobre as realidades que nos vêm preocupando e as possíveis soluções para se conquistar um futuro mais prometedor e seguro.
A Decisão do TEDH (394)
Há 2 horas
2 comentários:
Obrigado pela reprodução.
Como se pode concluir do que se passou, era impossível ter-se chagado ao estado em que o país se encontra, não só economicamente mas sobretudo mental e psicologicamente, a ponto de sermos conhecidos pelos países avançados e democráticos como um povo de orgulhosos que desprezam a modéstia e que não sabe servir-se da cabeça para pensar.
As reportagens sobre opiniões de turistas que quase todos os dias nos metem pelos olhos dentro mais não são do que esforços para nos entorpecer e embrutecer. Na realidade, quem esperaria que turistas entrevistados dissessem algo que se afastasse dessa linha? Se fizessem reportagens do género «câmara indiscreta» nos seus países de origem quando eles falam sobre os portugueses, então os vigaristas que agora nos enganam contariam a verdade.
Como pode um povo com esta mentalidade ser democrata, querer ser ou viver em democracia, ou mesmo ver o que se passa à sua volta e como sair da estrumeira?
Caro Mentiroso,
Embora a generalidade das pessoas prefiram anedotas a estes textos sérios, vale sempre a pena oferecer pontos de reflexão que façam pensar um pouco. A pouco e pouco se irá acordando as pessoas, para que passem a servir-se da cabeça para pensar.
Mas ainda há muita gente a quem pensar faz dores de cabeça! E preferem agir conforme as ordens de pessoas em quem têm confiança!!!
Um abraço
João
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