Uma velha senhora chinesa possuía dois grandes vasos, transportando-os cada um suspenso na extremidade de uma vara que ela carregava nas costas.
Um dos vasos era rachado e o outro era perfeito. Este último estava sempre cheio de água ao fim da longa caminhada do rio até a casa, enquanto o rachado chegava meio vazio. Por longo tempo a coisa foi em frente assim, com a senhora a chegar a casa somente com um vaso e meio de água.
Naturalmente o vaso perfeito era muito orgulhoso do próprio resultado e o pobre vaso rachado tinha vergonha do seu defeito, de conseguir fazer só a metade daquilo que deveria fazer.
Depois de dois anos, reflectindo sobre a própria amarga derrota de ser "rachado", o vaso falou com a senhora durante o caminho: "Tenho vergonha de mim mesmo, porque esta rachadura que eu tenho me faz perder metade da água durante o caminho até a sua casa..."
A velhinha sorriu:
"Você reparou que lindas flores tem somente do teu lado do caminho? Eu sempre soube do teu defeito e portanto semeei flores na beira da estrada, do teu lado. E todos os dias, enquanto a gente voltava, tu as regavas. Por dois anos pude recolher aquelas belíssimas flores para enfeitar a mesa. Se tu não fosses como és, eu não teria tido aquelas maravilhas na minha casa.
Cada um de nós tem o seu próprio defeito. Mas esse defeito que cada um tem, é que faz com que a nossa convivência seja interessante e gratificante. É preciso aceitar cada um pelo que é... E descobrir o que em si tem de bom.
Portanto, meu "defeituoso" amigo leitor, tenha um bom dia e lembre-se de regar as flores do seu lado do caminho... e envie este texto a algum (ou a todos) dos seus "defeituosos" amigos. Sem esquecer que é "defeituoso" também quem colocou aqui esta estória!
De autor desconhecido. Recebido por e-mail
El País
Há 17 minutos
8 comentários:
Tive um excelente chefe que me disse um dia que a sua missão enquanto dirigente era saber aproveitar as qualidades de cada um,enaltecendo-as, e ignorar de algum modo os defeitos desde que não comprometessem o resultado desejado.
Cumps
Realmente é um belo texto!!!
Tirar qualidades das próprias falhas...Que beleza!
Beijos de luz e muita alegria no seu coração...
Caro Guardião,
Esse seu chefe era um líder, um verdadeiro Chefe. A maior virtude do Chefe é fazer render os talentos dos seus colaboradores, mesmo saber minorar os efeitos e aproveitá-los por forma a terem utilidade.
Já a Bíblia falava da parábola dos talentos (Mateus 25,14-30 e Lucas 19,12-26).
Cumprimentos
A. João Soares
Cara Zélia,
Muito obrigada pela visita a este recanto modesto que nada tem de parecido com o Mundo Azul onde encontramos o Éden, o Paraíso de paz e amor.
Realmente, as falhas os defeitos, se bem aproveitados, poderão ser produtivos e criar oportunidades de riqueza espiritual, beleza e até progresso material. A maior virtude de um gestor é obter os melhores resultados da sábia utilização dos seus recursos tal como são.
Beijos
A. João Soares
Que ternura sábia, esta!
Obrigada!
Bom dia para si.
Caro A. João Soares:
É realmente uma bela metáfora. Cheia de sabedoria. A ensinar que nada é completamente bom, nada é completamente mau. Mas talvez só veja isso quem seja capaz de descortinar o «outro lado» das coisas, isto é, quem não veja o mundo simplesmente a preto e branco. E nós, povo, continuamos ceguinhos, divididos ao meio pelo Bem e pelo Mal...
P. S. - Ontem encontrei o seu blogue sem «ler mais» activo e sem «comentários». Tive de desistir...
Abraço cordial.
São,
Obrigado pela simpatia. Sempre amorosa!
Beijo
João
Caro Arsénio Mota,
Obrigado pelas suas palavras e pela informação de que detectou problema no blog. Quanto à lição deste post, é realmente muito boa. mas, como tudo o que puxa pelo bestunto, não está ao alcance de qualquer um!
O problema que encontrou deveu-se à coincidência de provavelmente ter aparecido no momento, aliás demorado, em que estive às voltas com a formatação do post anterior. Isto de cortar o texto traz, por vezes, problemas de demorada reparação. Mas está conseguido!
Abraço de amizade
João
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