(por Adelaide Quintas, Maquira)
Molhadas
Salgadas
Importunas
Atrevidas
Ligadas estão
aos estados d´alma
das nossas vidas...
Amantes da tristeza
Menos d´alegria
Por vezes... ajudam...
Quem diria!
Se se vertem
Cresce espaço por dentro
O ar desanuvia
tudo fica mais leve
Adeus tristeza
Viva a alegria
Maqira
NOTA: Agradeço à amiga Milai a gentileza de mais esta sua colaboração neste nosso (do CVS) blog. Os seus trabalhos são sempre bem vindos.
El País
Há 1 hora
3 comentários:
Caro A. João Soares,
Felicito-o pela publicação de um poema tão belo. Seria bom que as lágrimas lavassem este lodaçal em que estamos afogados...
Alternativas procuram-se.
Um abraço amigo
Contracorrente
Caro Jorge Borges,
Acerca de lágrimas e chorar transcrevo aqui um outro poema, este de Paula Raposo, no seu blog http://paginaminha.blogspot.com/
Chorei
Chorei amargamente
lágrimas tantas e tantas
acções e reacções
tão amargas lágrimas
corrosivas e doridas
chorei cegando
de saudade.
Chorei por isto
ou por aquilo
aqui acolá em qualquer lugar
chorei amargamente
lágrimas mortais
e sequei-as um dia
imaginando o sol.
Hoje
já não sei chorar.
Nele escrevi um COMENTÁRIO deste género:
Chorar por um sofrimento actual é bom, porque alivia. Mas chorar por algo de bom que desapareceu em tempos idos, de saudade, não me parece sensato, porque a comparação com um presente difícil traz sofrimento.
A vida vive-se agora, neste momento, e o que do passado nos aflige deve ser varrido das gavetas da memória e enviado para a reciclagem, ou definitivamente para o lixo. Dar guarida ao que nos traz prazer e contribui para a felicidade, é o melhor lema.
Temos de ser felizes com aquilo que nos agrada e isso é mais abundante do que às vezes, em momentos de pessimismo ou de depressão, pensamos.
Sejamos felizes e tenhamos um Natal rico em pensamentos e sentimentos positivos, e que essa disposição nos acompanhe todo o ano.
Abraço
Lindo e ao mesmo tempo triste!!!
Parabens pela divulgacao.
Um abraco d'Algodres.
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