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sexta-feira, 25 de outubro de 2013

ALERTA PARA RISCO E «EXPERIÊNCIAS POLÍTICAS» PERIGOSAS


Transcrição de artigo seguida de NOTA:

Cervejarias
Correio da Manhã. 25-10-2013. 01h00. Por: João Pereira Coutinho, Colunista

O governo é ‘um bando de delinquentes’, disse Soares. Que também desejava julgar Cavaco pelas ‘roubalheiras’ do BPN. Helena Roseta, na SIC, pediu julgamento para Passos Coelho por atentados contra a Constituição.


Sócrates, em entrevista ao ‘Expresso’, considera Santana Lopes um ‘bandalho’. Catroga, em resposta, quer prender Sócrates por ter levado o país à falência. É provável que, no momento em que esta coluna for publicada, alguém já tenha pedido o fuzilamento de alguém. Estejam à vontade.

O problema é que, historicamente, esta espécie de retórica selvagem sempre antecedeu experiências políticas de igual calibre. A falência de um regime pode começar pela economia. Mas ela torna-se irreversível quando discursos de ódio, mais próprios das cervejarias de Munique nos anos 20, se convertem no único programa ideológico.

Cuidado, povo: nas cervejarias não nascem messias.


NOTA:

O autor quis referir-se ao episódio conhecido como "Putsch da Cervejaria", ou "Golpe da Baviera", de 9 de novembro de 1923, quando Adolf Hitler, ainda um agitador obscuro, desafiou a polícia de Munique na frente de três mil pessoas e em companhia do prestigioso general Erich Ludendorff, considerado pelos alemães um herói na I Guerra.

Além das palavras de Mário Soares e de Helena Roseta, podem ser referidas muitas outras como as da deputada Isabel Moreira que definiu Cavaco Silva como «nada, zero, inútil, traidor, autocentrado, calculista, contraditório,» e as do bastonário da Ordem dos Técnicos Oficiais de Contas que disse com o que tem acontecido em Portugal "era para ter uma guerra civil em cima"

Estes repetidos alertas para o risco de «experiências políticas» perigosas devem ser tomados em atenção pelos responsáveis pelo País, a fim de esvaziar os motivos que a elas podem conduzir. Nada acontece por acaso nem surge de repente, pois o bom observador detecta, com antecedência, variados sinais prenunciadores.

As referências a julgamentos devem ser aproveitadas pelo Governo por forma a que a Justiça deixe de ser pressionada ou obstaculizada perante infracções dos políticos. Sócrates (referido por Eduardo Catroga), como muitos outros, têm publicamente sido suspeitos de abusos do Poder e do dinheiro público que deviam ser rigorosamente analisados pela Justiça. Mas parece que esta respeita a sua «interpretação» da imunidade e da impunidade dos políticos.

Mas atenção aos alertas!!!

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sexta-feira, 20 de setembro de 2013

UNIÃO NACIONAL PARECE IMPOSSÍVEL !!!


Apesar de Passos Coelho ter afirmado e reafirmado o seu desejo de criar uma «união nacional, parece não ser capaz de concretizar tal projecto, como muito outros, mesmo que teime «custe o que custar». É que ele nem sequer conseguiu estabelecer a coordenação e convergência de esforços na equipa do Governo que é incomparavelmente menos numerosa do que o conjunto dos cidadãos, e que devia ser o exemplo, o modelo, o estímulo para que o tal desejo fosse esboçado na realidade.

Vejamos o que aparece na Comunicação social. Por exemplo a notícia de que o ministro do ambiente Moreira da Silva manda calar o colega ministro da economia António Pires de Lima e o porta-voz do PSD Marco António Costa. A mesma notícia refere nomes como os de Pedro Mota Soares, ministro da Solidariedade, Emprego e Segurança Social, e o de Rui Machete, ministro dos Negócios Estrangeiros.

Mas parece que as palavras dissonantes não têm saído apenas destas bocas, pois já Marcelo Rebelo de Sousa disse "façam desaparecer Maduro e Rosalino que não se perde nada".

O cenário não parece nada animador para que o Governo inspire respeito e confiança aos portugueses e sirva de exemplo para algo de positivo.

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quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Cientista português em destaque

Numa fase da vida portuguesa em que a autoestima está muito em baixo é oportuno dar realce a factos positivos que nos mostrem haver compatriotas de alto valor nos campos das ciências, das artes e das tecnologias. Transcreve-se a notícia que relata um caso de rara importância. Parabéns a Rui L. Reis e votos de muitos sucessos e de que consiga bom número de seguidores.

Cientista luso obtém bolsa de dois milhões de euros
Jornal de Notícias.05-12-2012. Publicado às 00.05

Rui L. Reis, reputado cientista da Universidade do Minho, acaba de receber uma das maiores e mais prestigiadas bolsas de sempre atribuídos a um investigador Português, no valor total de 2.35 milhões de euros - a Advanced Grant do European Research Council.

O projecto que deu corpo à candidatura é intitulado ComplexiTE. A bolsa em questão foi atribuída com base na excelência científica do investigador.

De acordo com uma nota da Universidade do Minho, "é extremamente raro que alguém como Rui L. Reis, com apenas 45 anos, consiga uma destas bolsas, consideradas uma espécie de Prémio Nobel Europeu.

Refira-se que o cientista, que integra o grupo 3B's, obteve recentemente 3,15 milhões de euros do 7º Programa Quadro da Comissão Europeia para desenvolver o "POLARIS", um projecto de investigação na área da nano medicina. A esta iniciativa alia ainda a coordenação de outros importantes projetos europeus.

Imagem do JN

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domingo, 25 de novembro de 2012

Autarca «impressionante»

Numa altura em que se fala muito de «Reforma do Estado», e poucos resultados se vêem, despertou-me a atenção o artigo «Impressionante é o Castro» de Paulo Ferreira no Jornal de Notícias. Dele transcrevo o seguinte:

Forçado, como todos os seus colegas autarcas, a rabiscar uma equação enquadrável no aperto que o Estado impõe, Manuel Castro Almeida desenhou um orçamento para 2013
que corta nas despesas do município mas não corta nas despesas sociais.
Que baixa a dívida e os impostos, mas não reduz o investimento.
Que manterá o pagamento aos fornecedores a tempo e horas.
Que cortará os 2% de funcionários que o Estado impõe.
E que usará parte dessa poupança para repor um dos subsídios aos trabalhadores da autarquia.

Este, sim, é um trabalho impressionante, que resulta de uma estratégia realista, digamos assim. "Andámos num esforço de poupança há vários anos. É isto que nos permite agora baixar impostos. É esta a linha que defendo ao nível nacional: cortar, primeiro, na despesa, e só depois, se for necessário, aumentar os impostos", diz o social-democrata Castro Almeida, que deixa a autarquia são-joanense no próximo ano (cumpre três mandatos).

"Há pessoas que transformam o Sol numa simples mancha amarela, mas há aquelas que fazem de uma simples mancha amarela o próprio Sol". A frase de Picasso traça bem a diferença entre o que simbolicamente representa Gaspar, que vê no Sol uma simples mancha amarela, e o que representa Castro Almeida, que faz de uma mancha amarela o próprio Sol.

Impressionante, não é?


Possivelmente, haverá mais autarcas também «impressionantes». Se os visitantes deste blogue conhecerem casos dignos s de sere apontados como exemplos a seguir, façam o favor de aqui os referirem no espaço dos comentários ou de enviarem dados esclarecedores pelo e-mail constante na ficha de blogger

Imagem do Google

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domingo, 13 de maio de 2012

Vestido Azul



Para melhorar a humanidade, cada um tem que fazer um pequeno esforço para se melhorar a si próprio. Para limpar a cidade começamos por limpar a testada do nosso prédio.

Por vezes as pessoas desanimam por não ver resultados imediatos. Mas as boas acções acabam sempre por ter efeitos positivos mais tarde.

Recordo-me de uma professora que ia de autocarro de casa para a escola numa aldeia um pouco distante e sentava-se junto a uma janela do lado da berma da estrada. De vez em quando lançava qualquer coisa pela janela. Um dia um rapaz que ia ao lado perguntou se era comida para os pássaros. Ela respondeu, são sementes de fruta que como lá em cara ou de flores, podem ser comidas pelos pássaros ou germinar nos terrenos áridos ao lado da estrada. Na primavera seguinte o mesmo rapaz disse: realmente agora a estrada passa no meio de verdura e de flores. A senhora acabou com a aridez desértica deste terreno.

É preciso aproveitar todas as oportunidades, em benefício do planeta e da humanidade.

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sábado, 7 de maio de 2011

Economistas do FMI respeitam o dinheirto público

Depois de o primeiro ministro José Sócrates ter anunciado o pedido de ajuda, o país ficou suspenso.A expectativa era grande, os media anunciavam à exaustão a chegada eminente do FMI. Eis que na segunda-feira os homens desembarcam na Portela. Cercados de jornalistas, os FMIs (com ar de quem tinha viajado em turística) avançam rapidamente para a saída e apanham ....o primeiro táxi. ???

O País ficou estupefacto. É conhecido o caso de um reformado que quase sufocou ao engolir abruptamente um ovo cozido quando acompanhava o directo na SIC Notícias. Os gajos foram de táxi????? Nem chauffeur nem limusina, nada, niente ....Táxi!?!??? Portugal pode estar á rasca, mas aqui qualquer quarto secretário de estado tem pelo menos um carro com dois chauffeurs ao dispor, isto para não falar no primeiro ministro que tem 10 chauffers e N carros, o ultimo dos quais é este chiquérrimo Audi A8 com corninhos luminosos.

Mas a surpresa não ficou por aqui.

No dia seguinte, os camones foram a butes do hotel até ao Ministério. What??? Então e os carros de vidros escuros, batedores da PSP a cortar o trânsito, a algazarra típica e tão nossa característica, aquele colorido que dá vida à nossa cidade e que tão bem foi copiado pelo pessoal lá do Gabão?
Enfim, esquisito. Só há uma explicação: os gajos, coitados, apreciam o sol, só pode.

E chegaram às 9h??? Mas será que o grau de (sub)desenvolvimento deles ainda não os permitiu descobrir que antes das 10:30 não se trabalha? Coitados…!

Mas o pior ainda estava para vir. Então não é que eles não almoçam, trocando o almoço por uma coisa a que chamam sandes?????? Espera aí, então não é durante o almoço bem regado no Aviz ou no Gambrinos que se trabalha e se tomam as decisões mais importantes??? Vê-se logo que daqui não vai sair nada de bom…! Estamos desgraçados! Só nos faltava mais esta... Cambada de ignorantes incompetentes!

Manuel Andrade, (Chauffer n° 10 com formação específica em Audi A8)

Texto recebido por e-mail
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sexta-feira, 21 de maio de 2010

Cascais. Ética aplicada


Não pise a relva! É proibido pisar a relva!
O exemplo veio da autarquia que tirou a relva antes de colocar os pés !!!
Nada de dar maus exemplos!

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quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Companheiros duvidosos

Desde pequenino que ouvia dizer «diz-me com quem acompanhas e dir-te-ei as tuas manhas»; «junta-te aos bons e serás como eles, junta-te aos maus e serás pior do que eles». Realmente, deve haver muito cuidado na escolha das companhias, porque nem todas servem para levar para a frente bons projectos para alcançar os melhores objectivos.
Transcrevo o post publicado por Ana Gomes, a diplomata heroína da independência de Timor, no blogue
Causa Nossa em 11 de Fevereiro:

Boys will be... bóis

Eu não sei quem é esse tal Rui Pedro Soares, o boy sem cv que aos 32 anos foi alçado a administrador-executivo da PT pelo Estado, a ganhar escandalosamente mais num ano do que o meu marido ganhou em toda a vida, ao longo de 40 anos como servidor do Estado nos mais altos escalões.
Socialista encartado, dizem. Será, nunca dei por ele, que eu saiba nunca sequer me cruzei com ele.
Fraquinho no discernimento é, de certeza. Porque se não quis encalacrar os socialistas, foi exactamente isso que logrou ao accionar uma providência cautelar para impedir a saída do jornal SOL com mais escutas das suas ruminações telefónicas, justamente numa semana em que os socialistas procuraram desmentir quem clamava contra a falta de liberdade da imprensa.
E se investiu para abafar o jornal, a criatura também não percebeu que, ao contrário, projectava ainda mais longe a radiação solar.
Com bóis destes, para que servem ao PS os boys?

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domingo, 3 de janeiro de 2010

Justiça condena políticos

Não se assustem com o título! Não se passa em Portugal, onde os políticos e ex-políticos vivem acima da lei com imunidade e impunidade, como se tem visto desde há muito tempo.

Segundo notícia chegada do Peru, o «Supremo Tribunal peruano confirmou a sentença de 25 anos de prisão» pronunciada em Abril passado ao antigo Presidente do país, Alberto Fujimori, condenado por violações dos direitos humanos enquanto esteve no poder, na década de 1990.

Mas não é caso singular. Há outros países onde a lei se aplica a todos os cidadãos, incluindo os políticos, como se pode ver nos posts linkados a seguir. Trata-se de outras civilizações, outras culturas, com grau de moralidade diferente do nosso, com Justiça diferente.

- Ninguém está acima da lei
- Lições do dito «Terceiro Mundo»
- Justiça. Bons exemplos do estrangeiro
- Sentido da Honra e da Responsabilidade

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quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Portuguesa mulher do ano

Nos tempos que estão correndo, as notícias quase nos inibem de dizer com orgulho que somos portugueses, dado que quanto a corrupção estamos entre a Dominica e o Botswana, segundo os índices da Transparency International que resultam da avaliação anual de analistas e homens de negócios, bem como de organizações como o Banco Mundial, o Fórum Económico Mundial, os Bancos de Desenvolvimento da África e da Ásia e centros de pesquisa como o Economist Inteligence Unit e o Global Insight. (Ver aqui e aqui).

Mas, como nem tudo está nas mãos desajeitadas dos políticos (salvo eventuais excepções), há notícias que nos ajudam a levantar a cabeça e olhar para a frente com uns raios de esperança no horizonte. É o caso de Maria do Céu da Conceição, de 32 anos, que foi eleita Mulher do Ano 2009 no Dubai na categoria de Acção Humanitária, pela "Emirates Women Magazine", dos Emirados Árabes Unidos, devido à acção desenvolvida à frente do Dhaka Project, uma organização não governamental (ONG) que actualmente apoia 600 crianças, por ela criada depois de ter sentido um valente murro no estômago quando, em Abril de 2003, visitou pela primeira vez Dhaka, capital do Bangladesh. Na companhia de algumas religiosas, conheceu um orfanato e um hospital onde as condições de higiene e salubridade estavam muito aquém dos mínimos a que estamos habituados no Ocidente e daí avançou numa acção humanitária muito meritória agora reconhecida publicamente.

É sempre com muito prazer que nestas páginas se realçam factos que elevam a auto-estima dos portugueses e são uma réstia de esperança para o Portugal de amanhã. Oxalá surjam mais e em diversos sectores. Oxalá que surjam também na política homens com elevado amor a Portugal e aos portugueses e moralizem o regime eliminando por qualquer forma os corruptos, os que não vivem para o País mas sugam impunemente a seiva de todos quantos produzem e pagam impostos.

A história de Portugal tem mostrado figuras de talento e dedicação ao País que, nas suas épocas, conseguiram dar uma guinada ao leme a fim de corrigir a rota para o rumo certo. É disso que estamos necessitados.

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quinta-feira, 11 de junho de 2009

As sete maravilhas

Divulgar as maravilhas que os portugueses de antanho construíram pelo mundo além constitui uma boa promoção para o turismo de cada um dos Países onde elas se encontram. Também contribui para encher o ego balofo dos portugueses de hoje e, é preciso dizê-lo, em consonância com os principais discursos de ontem, que tabém vem criar frustração nos portugueses que usam livremente o sua capacidade de raciocinar, porque constatam que hoje, em comparação com os séculos XV e XVI, somos uns inválidos que vegetamos alegremente em ostentações voláteis e em consumismos de imitação competitiva, sempre com os olhos no subsídio nacional ou da UE.

Ao dedicarmos muita da nossa atenção às glórias dos nossos antepassados, sem lhes seguirmos os bons exemplos podemos não estar a «resistir à tentação de nos apropriarmos do passado e dos heróis, a fim de desculpar as deficiências contemporâneas», como referiu ontem António Barreto. Seria mais útil ao Portugal de hoje e de amanhã fazer um esforço sério para recuperar a perenidade das grandezas da nossa história.

Mas que vemos hoje? Um «Rei» a ocupar o seu tempo de oratória numa conferência intercontinental do mais alto nível, a fazer propaganda de um mini computador que de português pouco mais tem que o nome e a mão-de-obra da montagem, em vez de fazer um discurso de elevada importância geopolítica e geoestratégica em defesa dos interesses de Portugal, o que era o seu dever, porque a propaganda devia ser feita por um dos seus marinheiros de terceira (usando a comparação com os descobrimentos).

Se nos descobrimentos foi levada a língua lusitana a todas as partes do mundo, hoje tal exemplo não é seguido, hoje vemos esse exemplo esquecido e menosprezado assistindo a um alto representante da Nação fazer no país vizinho um discurso num linguajar que era uma mistura de portunhol com espanholês, não entendido por ninguém, mas aplaudido por todos pelo inusitado ridículo.

A divulgação das grandes obras realizadas outrora, na mesma data em que se homenageia Camões deveria servir «para melhor ligar o passado com o futuro», para clarificarmos os bons exemplos daí extraíveis e reabilitar os valores esquecidos, porque «os portugueses precisam mais de exemplo do que de lições morais», de «sermões», de «declarações solenes», de «discursos pomposos».

São precisos exemplos de pessoas altamente colocadas capazes de «constituir um estímulo, uma prova de que somos capazes de vencer, mesmo perante os maiores desafios ou as piores adversidades» como disse o PR, mas vencer com honra e dignidade e não como muitos ex-políticos que na ânsia do enriquecimento rápido enveredaram por negócios escuros e ilícitos.

É urgente que se difunda a cultura do mérito e da excelência, que se dê a conhecer as maravilhas que foram construídas pelos idos no rectângulo e o que tem sido feito em variados sectores, por forma a estimular os jovens de hoje a seguirem os melhores exemplos de gente séria e muitas vezes anónima que vive num envelope de humildade, sem alarde, a fazer obra válida para os vindouros. Se a Comunicação Social for pelo interior, encontra muitos casos altamente positivos, alguns dos quais foram referidos aqui, aqui e aqui, além de outros.

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quarta-feira, 3 de junho de 2009

UE. Exemplo significativo

O primeiro ministro Checo enerva-se, e dá uma estalada ao ministro da saúde por motivo dos maus resultados obtidos. E são eles que presidem à União Europeia!
Que futuro terá a UE???


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quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

Mais um modelo para o Governo

Aquilo que estudamos nas escolas de qualquer nível de ensino é resultado de trabalho de cientistas de não importa que nacionalidade. Cada um de nós não tem necessidade de ignorar o que já foi inventado e não é obrigado a descobrir, por si a lei da gravidade, e a energia cinética.

Da mesma forma, os governantes não precisam de se meter em aventuras e fazer experiências caras e provavelmente nocivas, devem aproveitar as lições que vêm de países que dão provas de eficiência nos vários sectores da governação. Devem estudar nos melhores manuais das experiências bem sucedidas e adaptar as soluções às circunstâncias do seu País.

Agora a notícia «Barack Obama congela salários de colaboradores» é mais uma lição a seguir, porque se neste momento de dificuldades económicas, as famílias são obrigadas a apertar o cinto, é também o que os governantes e a sua corte devem fazer.

Mas, infelizmente, os nossos políticos (salvo eventuais honrosas excepções) preferem pensar no bem-estar daqueles que os envolvem, esquecendo a maioria da população que não só não beneficia do bem-estar deles como é vítima disso porque tem de pagar para luxos injustificáveis e despesas exageradas. Preferem seguir exemplos estranhos que não se adaptam ao nosso modo de vida como a peregrina ideia de ir buscar ao Chile o modelo para a avaliação dos professores.

E democracia, os governos devem evitar impor ao povo condicionalismos desnecessários, mas podem e devem impor aos que estão nos seus gabinetes limites que permitam servir de bom exemplo ao comum dos cidadãos.

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terça-feira, 13 de janeiro de 2009

Empresas públicas dão maus exemplos

Em referência ao exercício fiscal de 2007, o Tribunal de Contas, que tem dado provas de rectidão e seriedade, acusa cinco empresas públicas de reterem impostos que deveriam ter sido entregues aos cofres do Estado, atingindo a considerável soma de 47,40 milhões de euros, como se infere da notícia «Empresas públicas devem milhões em IRS, IVA e segurança social». A entidade fiscalizadora refere as empresas ANA, NAV, TAP, RTP e Metro do Mondego, cujas dívidas não foram contestadas em sede de contraditório.

Segundo a notícia «Empresas públicas endividam-se para pagar contas», a situação económica de 20 empresas públicas analisadas pelo Tribunal de Contas é tão má que só pagam a fornecedores com dinheiro de empréstimos. Parte da culpa é do Estado, que não as financia a tempo e horas.

O Tribunal liderado por Guilherme d' Oliveira Martins chama a atenção para o facto de que, hoje, o Estado "não constitui um bom exemplo" e para as "consequências perniciosas" que os atrasos públicos têm para os credores e a economia nacional.

Para um cidadão independente e distante dos interesses destas empresas, mas atento à Comunicação Social, surge a dúvida, fortificada pelo caso da Gebalis (CML) recentemente objecto de notícias, sobre quanto gastam estas empresas com remunerações e outras regalias dos administradores e gestores do topo da estrutura empresarial. E, também, quais os pormenores dos concursos públicos que levaram á selecção dos administradores das empresa públicas ou se, pelo contrário, foram nomeados por critérios puramente político-partidários, por compadrio, troca de favores ou conluio. Estas dúvidas devem ser esclarecidas para que os cidadãos tenham confiança na Administração Pública e nos Órgãos de Soberania, tal como têm no Tribunal de Contas.

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sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Dois casos exemplares

Numa data em que o pessimismo corrói o psíquico dos portugueses, é oportuno realçar casos exemplares que, embora sejam raros, nos devem encher de esperança num futuro melhor, pois há entre nós boas sementes para tornar a seara produtiva e rentável.

Em vez de dizer mal de forma destrutiva, devemos criticar de forma positiva apontando o que está mal e, a seguir, indicar pistas para soluções, na certeza de que, um dia, alguma delas virá a germinar, mesmo que o terreno não pareça fértil. Um grito de alerta que desvie as atenções daquilo que parece errado para aquilo que vemos ser exemplar e dever ser seguido ou, até, superado, será positivo, um serviço público. È nesse sentido que hoje aqui trazemos dois casos, a juntar a vários já citados neste espaço, como, por exemplo, Sucesso de jovem cientista português.

O primeiro caso é motivo da notícia «Manual de Matemática ganha medalha de ouro». Trata-se de um livro para o primeiro ano do ensino básico, da autoria de três professores do Agrupamento de Escolas de Águas Santas, na Maia que, durante a Feira do Livro de Frankfurt, Alemanha, foi premiado com a medalha de ouro num concurso europeu onde foram avaliados 17 manuais escolares. Este galardão foi atribuído pela European Education Publishers Group (EEPG) para distinguir os melhores editores, autores e designers gráficos da Europa, tendo por objectivo promover a excelência e qualidade nas publicações voltadas para o ensino.

Os autores, professores Alberta Rocha, Carla do Lago e Manuel Linhares, trabalham juntos há seis anos e é esta a primeira vez que recebem um prémio internacional pelas suas obras. Foram os vencedores deste concurso internacional, o que é motivo de orgulho para os portugueses. Merecem parabéns e este realce que estamos a dar-lhes.

O segundo caso consta do mesmo jornal e vem na notícia «Empresária desde os sete anos anda a ganhar dinheiro na Net». Benedita Simas, com pouco mais de 40 anos, tem uma multifacetada história de empresária e empreendedora que iniciou quando apenas contava sete anos, ao vender às colegas da escola chupa-chupas de caramelo, que confeccionava em casa.

Depois, no secundário, vendia pulseiras e brincos feitos com missangas. Mais tarde, na faculdade, deixou de ter as colegas como mercado e foi modelo publicitário. "Ganhava rios de dinheiro" a anunciar coisas tão inocentes como panelas.

E, apesar dessa ocupação empresarial, não deixava de se aplicar ao estudo, ao ponto de acabar o liceu com 18,5 valores, o que levou a família e amigos a pressionarem-na a seguir medicina, o que ela não decidiu por não querer demorar nove anos a estudar e foi para Psicologia.

Hoj, dedica-se a publicidade e pagamentos na Internet e deixa como conselho aos jovens "O importante é não ter medo de errar, de saltar no escuro e experimentar coisas novas".

Já há tempos aqui referi o caso de um jovem sueco que, ainda adolescente, se dedicou a fazer trabalhos de informática para pequenas empresas e privados, obtendo êxito que o levou, com estudantes amigos, a criar filiais noutras cidades e, depois, nas capitais da Holanda e da Grã-Bretanha, tornando-se multinacional.

Entre nós falta capacidade de iniciativa, de análise do grau de risco, do culto da matemática e da contabilidade, o que não é propício para haver muitos casos deste género. Por isso, o meu aplauso a Benedita Simas.

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quinta-feira, 29 de novembro de 2007

Os políticos querem ser respeitados, mas…

Todo o ser merece respeito, mas numa instituição ou grupo social, os chefes têm o privilégio de verem acatadas as suas decisões, tomadas segundo as normas em vigor e explicadas aos que as devem executar, depois de terem beneficiado de melhoramentos provenientes da participação dos colaboradores. Nestas condições, situam-se os detentores de cargos públicos e políticos, pelas consequências das suas determinações num vasto número de cidadãos.

Mas, para serem respeitados, têm que «dar-se ao respeito», evitando resguardar-se com o ditado «ouçam o que eu digo mas não olhem para o que faço».

É notório o espírito que preside aos discursos dos políticos e que traduz uma convicção arrogante de que só eles são inteligentes e todos os cidadãos são carentes de cérebro. Pura ilusão porque, para se candidatarem a eleições ou a nomeações, não são obrigados a apresentar prova de alto grau de quociente de inteligência

Mas o mais chocante é a falta de respeito entre os seus pares, também merecedores de respeito institucional. São exemplos desses despautérios os casos referidos em duas notícias de hoje. Alberto João Jardim é de opinião de que o Tribunal Constitucional deve ser extinto, porque rejeitou o pedido de fiscalização sucessiva da inconstitucionalidade do Orçamento do Estado 2007, suscitada pela Assembleia Legislativa Madeirense. O chefe do Governo regional considera que a Madeira está a ser objecto de "terrorismo de Estado em matéria de aplicação constitucional".

Outro exemplo vem do ministro da Saúde, Correia de Campos, que ontem no Parlamento contestou as conclusões do relatório do Tribunal de Contas (TC) sobre a contabilidade do Serviço Nacional de Saúde (SNS), afirmando que aquela instituição "não está abrangida pelo dogma da infalibilidade" e que o documento parte de pressupostos "que não têm adesão à realidade". Será o Sr. ministro é infalível? E será que as decisões tomadas pelo Sr. ministro têm esse realismo? Antes ou de depois dos vários recuos que se viu obrigado a fazer perante a discordância das autarquias e dos populares acerca das medidas que tomou, quanto a maternidades , urgências, centros de saúde, etc?

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sexta-feira, 2 de fevereiro de 2007

MAIS UM CASO EXEMPLAR

Anteontem ao almoço estive com o amigo Manel PM acerca do que deixei aqui uma referência no texto «Realidades exemplares». Hoje tive outro encontro muito agradável com um homem que deve servir de exemplo a muita gente.

Por sugestão do amigo virtual e colega bloguista Mário Relvas, e amabilidade do Comando Armando Magno, tomei parte como convidado no convívio da Associação de Comandos, que constava fundamentalmente de uma palestra proferida pelo Sr. Professor Doutor João Carlos Espada, sob o tema «Winston Churchill, líder da defesa da Democracia Ocidental», seguida de uma almoço simples de um prato português típico da região de Viseu. A palestra foi muito interessante, mas agora quero focar outro aspecto.

Nas conversas antes da palestra e durante o almoço, o Sr. Neves (peço desculpa de não me lembrar do nome completo), estava acompanhado de vários colegas e era o centro das atenções, fazendo a maior despesa da conversa. Apesar de se desenvencilhar com agilidade, era bem visível a sua deficiência física: completamente cego, e com as duas mãos amputadas.
Foi vítima de uma mina e armadilha em África, mas não ficou destruído na sua força de vontade e estado de espírito. Era necessário continuar a viver, e rentabilizar as capacidades de que dispunha.

Apurou os restantes sentidos aprendeu informática, embora não possa digitar uma letra, mas o aparecimento do comando dos computadores por som, que ele ajudou a aperfeiçoar tornou-o exímio na preparação de artigos para o jornal dos Comandos e noutros assuntos das suas vastas actividades de apoio a indivíduos que ficaram deficientes e necessitam de uma ajuda credível para sobreviverem psicologicamente às dificuldades e lutarem para se sentirem e serem úteis. Estudou, aumentou a sua cultura, ao ponto de em qualquer dos temas abordados, emitir opinião e apresentar argumentos de alto nível e muito senso. Das perguntas feitas ao orador a dele foi talvez a melhor e melhor enquadrada com considerandos muito pertinentes.

A sorte e a felicidade não nos caiem no prato gratuitamente. É preciso aproveitar bem o presente, aquilo que se é e se tem, mesmo que pouco, e preparar um futuro melhor. Exemplos destes não devem ser ignorados. Por isso aqui deixo este rápido apontamento. Acho que uma pessoa, ao longo da vida, com o que estudou foi lendo e vendo, com as conversas que teve, com os prazeres e sofrimentos, êxitos e fracassos, vai acumulando montanhas de conhecimentos e experiências que, se as não transmite a outros, as leva para a cova sem serem úteis a ninguém. Pensando assim, agora, que se aproxima a meta final da vida, procuro transmitir algo daquilo que sei e daquilo que considero digno de apresentar como modelo a seguir, ao correr da pena, sem forçar os outros, sem violar as paciências.


A este caso se referem os posts:
«A modéstia potencia o valor das pessoas»
e
«Um deficiente vencedor»

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