domingo, 30 de setembro de 2012

António Borges o arrogante «sábio»

Talvez o arrogante «sábio» António Borges consiga fazer as quatro operações aritméticas sem calculadora nem precisar de contar pelos dedos, talvez consiga saber logaritmos, derivadas, integrais, estatísticas e outros malabarismos com números, mas isso não justifica, não lhe dá o direito de querer impor a sua opinião com a arrogância de quem se julga ser dono absoluto da verdade e muito menos de ser incontido nas palavras ofensivas que usou para os empresários que têm sido pilares da economia nacional, inovando, produzindo e exportando, como é referido na notícia António Borges classifica de "ignorantes" empresários que criticaram a TSU.

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sábado, 29 de setembro de 2012

Guerra Mundial Financeira

O Homem que disse toda a Verdade na TV



Sabe o que é a corrupção? Já reparou nas múltiplas formas como se apresenta? Não fica pelo envelope passado por debaixo da mesa. Nem pelo «tacho» para um familiar. É um fenómeno muito mais complexo na troca de favores e atenções que vão muito além da oferta de ROUBalos e de ALHEIRAS. Esteja atento e tente descortinar todos os indícios.

Dia de Grande Manifestação

A minha actual situação não me permite a deslocação a Lisboa para aumentar o número de manifestantes. Mas estarei presente em pensamento, porque tenho na memória algumas frases que fui fixando:

 - Para o triunfo do mal basta que os bons não façam nada.
Edmund Burke (16-01-1729 – 09-07-1797)

- Entre um governo que faz o mal e o povo que o consente há uma certa cumplicidade vergonhosa.
Vítor Hugo (22-02-1802 - 22-05-1885)

- O preço a pagar pela tua não participação na política é seres governado por quem é inferior.
Platão (428-347 A.C.)

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Dinheiro público é mal gerido

Muito se tem falado das «gorduras do Estado» e da necessidade de as eliminar.

Recentemente, foram anunciadas algumas medidas contra as fundações e logo surgiram as esperadas reacções daqueles que se sentem lesados nos benefícios que vinham usufruindo. Em teoria e ideologia, é provável que todas as fundações tenham sido criadas para fins socialmente recomendáveis e usando métodos de gestão honestos, mas as realidades da sua existência, muitas vezes, ignoram as finalidades e as justificações visadas no momento da criação e tornaram-se pontos de fuga dos capitais do Estado, do dinheiro dos nossos impostos.

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quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Sinais animadores ?

Em perigo de crise social, moral e financeira, devemos evitar ficar agarrados a lamentos e a fixações naquilo que é negativo (infelizmente abundante) e precisamos de aproveitar os sinais positivos e animadores que, por acaso, surjam.

É certo que não podemos depositar demasiado optimismo e esperança em tais sinais porque , na maior parte dos casos, acabam por se esfumar sem os resultados desejáveis ou prometidos. Mas, mesmo sem euforia, convém destaca-los até para que os «responsáveis» se sintam obrigados a não frustrar as espectativas criadas.

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segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Governo não pensa em orçamento. Só pensa em receitas

O orçamento, tal como o balanço, seja público, empresarial ou individual assenta na operação aritmética denominada subtração. O défice, ou o lucro ou benefício é a diferença entre o aditivo e o subtractivo, a receita e a despesa.

Perante isto verificamos, pelo título da notícia Governo estuda mais impostos para compensar devolução de subsídio aos funcionários e pensionistas que o Governo sofre de uma obsessão, socialmente preocupante, de apenas se preocupar com os impostos e outras formas de receitas fiscais, em vez de deitar também uma olhadela às despesas. Aliás, já houve promessas governamentais, com indicação de prazos, de reduzir drasticamente as despesas com pessoal da máquina do Estado, incluindo assessores inexperientes com salários de directores-gerais em fim de carreira, com fundações, com observatórios, com empresas públicas e autárquicas, com instituições, comissões e organizações dispensáveis, etc, mas dessas promessas têm-se notícias semelhantes às das promessas eleitorais !!!

Continuaremos à espera de milagre? Ou surgirá um momento de lucidez patriótica que faça o Governo encarar a sério e na sua globalidade o grave problema nacional?

Imagem do PÚBLICO

Problemas não se adiam, resolvem-se

Tenho recebido muitos comentários de pessoas afectas à área do Governo que, para aliviar a imagem deste, arranjam os mais variados pretextos para justificar o adiamento de situações problemáticas e graves, ou porque as causas vêem de trás ou porque as soluções são difíceis e custosas, exigindo coragem e sacrifícios de mordomias e privilégios.

Quanto às causas, é vulgar a insistência nos erros surgidos imediatamente após o 25 de Abril e agravados continuadamente pelos sucessivos governos. Dizem que os exageros da má governação atingiram o máximo no tempo de Sócrates, mas não querem aceitar que no actual Governo foi acelerado o agravamento da crise, com a austeridade, o desemprego, a fome, o encerramento de empresas, etc.

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domingo, 23 de setembro de 2012

Muitas cigarras e poucas formigas

Costuma ser perda de tempo ler ou ouvir os ditos dos governantes porque, depois de espremido, sai apenas água e nem sempre potável. Mas há exceções e, agora, surge, talvez por descuido do Sr. Ministro Miguel Macedo, a afirmação de que Portugal é “um país de muitas cigarras e poucas formigas” (para ler o artigo faça clic no link). A frase tem muito de verdade e merece ser devidamente ponderada.

Em quantidade de pessoas, as formigas são mais numerosas e são as maiores, ou únicas, vítimas da voracidade das medidas de austeridade que não param de lhes sugar o tutano, para benefício das cigarras. Para mais, muitas formigas, na sua vontade de produzir, queixam-se de não as deixarem labutar para seu sustento e das suas famílias e estão confinadas ao desemprego.

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Padre Mário da Lixa e a austeridade



Trata-se de uma opinião desassombrada do Padre Mário Pais de Oliveira apoiada em fundamentos teológicos e texto bíblico, que vem enquadrar-se nas ideias contidas em notícias já conhecidas de que se citam, ao acaso:

Freitas do Amaral sugere imposto acrescido sobre os melhores salários

Alberto João Jardim diz que “a paciência das pessoas tem limites”

Alberto João Jardim quer mudança de regime

Ladrões já começam a assaltar as hortas 

CGTP propõe alternativas para o Estado arrecadar seis mil milhões sem cortes

sábado, 22 de setembro de 2012

Austeridade ataca a dignidade do pobre

Transcreve-se o seguinte artigo que vem em consonância com aqueles já aqui existentes referindo a justiça social, a equidade, a harmonia social, a paz social, a democracia, o diálogo e o consenso social, etc:

Austeridade. Vítor Melícias condena “assédio à dignidade do pobre”
Público. 22.09.2012 - 12:17 Por Lusa

O presidente emérito da Confederação Internacional das Misericórdias (CIM), o padre Vítor Melícias, condenou neste sábado o “assédio à dignidade do pobre”, numa declaração a propósito das medidas de austeridade em Portugal.

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sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Burocracia exagerada é uma peste terrível

Transcrição do artigo:

Ministro diz que cortes na burocracia permitiram dar mais 254 milhões à acção social 

O ministro da Solidariedade e da Segurança Social, Pedro Mota Soares, anunciou hoje que os cortes, em 2012, nas despesas com burocracias e administração do Estado permitiram transferir mais 254 milhões de euros para a verba da acção social.

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Democracia e Diálogo são parceiros Inseparáveis

Sem democracia é difícil e inútil haver «diálogo» por falta de confiança mútua, lealdade e abertura, Por seu lado se o diálogo estiver ausente não é coerente falar-se de democracia.

Com democracia e diálogo é possível preparar as decisões, fáceis ou difíceis, para os pequenos ou grandes investimentos, empreendimentos e acções sociais. Deve sempre usar-se uma metodologia adequada para pensar antes de decidir.

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segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Estado em Emergência

Transcrição de artigo:

E agora?
Correio da Manhã. 17-09-2012. 1h00. Por: Luís Pires da Silva, Presidente da Associação Sindical dos Funcionários da ASAE

Ao fim de pouco mais de um ano de governo, assistiu-se à maior manifestação que há na memória recente. Depois de se ter recusado um governo PS, escolheu-se o alternativo PSD/CDS. E agora?

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Governo na encruzilhada

Transcrição de artigo:

Os sinais da rua e do PP
Correio da Manhã. 17-09-2012 1h00. Por: Eduardo Dâmaso, Director-Adjunto

Passos Coelho governa com a obstinação de quem tem uma missão a cumprir. Por isso adiou problemas que aconselhavam uma remodelação. Em menos de duas semanas, porém, o tempo político acelerou de tal modo que se arrisca a não retomar as rédeas.

Os sinais da rua são óbvios: uma larga maioria de portugueses já não aguenta a austeridade. A manifestação de sábado foi uma demonstração inequívoca e democrática. Os sinais de Portas acompanham esse sentir. É preciso cortar mais nas PPP, na despesa e na propriedade do Estado, não pedir mais sacrifícios. E fazer uma remodelação alargada. É que se julgam que a legitimidade do governo não está ferida enganam-se redondamente.

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domingo, 16 de setembro de 2012

Povo soberano manifesta-se


Centenas de milhares na rua contra a troika e o Governo num dos maiores protestos de sempre

Imagem do Público

sábado, 15 de setembro de 2012

Polícia guarda sede do FMI

A sede do Fundo Monetário Internacional, situada no número 57 da Avenida da República, em Lisboa, está a ser vigiada por polícias e cães, devido à ocorrência de alguns confrontos.

Gritos e algumas palavras de ordem têm vindo a ser pronunciadas pelos manifestantes em frente à sede do FMI. Foram ouvidos três petardos e pelos menos dois jovens foram detidos quando arremessavam tomates contra o edifício. Para além disso, um dos manifestantes atirou uma garrafa.

Ver notícia do DN

Acabou a «pobreza envergonhada»

Directores escolares alertam que acabou "pobreza envergonhada"
Público. 15-09-2012 - 11:45 Por Graça Barbosa Ribeiro

Uns aparecem a pedir manuais escolares, outros a perguntar o que têm de fazer para conseguir mais apoio da acção social escolar, mas há também quem esteja preocupado com as refeições.

Dois ou três dias bastaram para os pais começarem a pedir apoios nas escolas. Esta semana foi de regresso às aulas.

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Recuar nem sempre é fraqueza

O socialista António Vitorino comentou hoje as medidas de austeridade anunciadas pelo Governo, que geraram uma onda de contestação social, sublinhando que “recuar não é um sintoma de fraqueza” e que “pode ser uma medida de sensatez”, principalmente quando é decidido antes de criar situações irremediáveis.

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

A defesa não conduz à vitória

A frase do título é muito conhecida no futebol, hoje tanto em voga para desviar as conversas dos problemas essenciais da sociedade. Também as antigas fortificações de fronteira, de que á bom exemplo a Grande Muralha da China, não foram suficientemente eficientes para evitar invasões e muito menos para levar à vitória. Também as couraças e as blindagens, se foram tornando, sucessivamente, ineficazes e sofreram reforços, mas o poder atacante foi sempre decisivo e vencedor. O ataque é a melhor defesa.

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quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Recado aos deputados

Em situação de crise multidisciplinar, com a austeridade a flagelar duramente os cidadãos mais carentes, cabe aos órgãos de soberania interiorizar as suas obrigações de olhar seriamente para os interesses nacionais e organizar os serviços por forma a desenvolver sinergias para se associarem esforços a fim de multiplicar os seus efeitos e resultados para bem de Portugal.

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quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Gaspar lento e confuso

Já estávamos habituados à fala pausada e serena de Vítor Gaspar, que era interpretada como resultado de muita ponderação na medida das palavras a empregar mas, na entrevista de ontem, o que mais impressionou foi a confusão daquilo que disse e o esforço para omitir o que não queria dizer..

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terça-feira, 11 de setembro de 2012

Relvas disse que cidadãos já sabiam

Miguel Relvas encontra-se no Rio de Janeiro, no Brasil, e disse que os cidadãos já sabiam que as novas medidas de austeridade eram inevitáveis.

O Sr. ministro, Dr. Miguel Relvas, «se calhar» não terá esquecido de que aquilo que «os cidadãos já sabiam» ou de que estavam à espera era que o Governo cumprisse as promessas feitas pelo PSD durante a campanha eleitoral e outras, concretamente, depois de tomar posse. Muitos, talvez os mais ingénuos, acreditaram que tais promessas viessem a tornar-se realidade e, por isso, deram o seu voto ao PSD. Os portugueses esperavam que a sua vida melhorasse com o actual Governo mas, na realidade, piorou e não se vislumbra sinal de vir a melhorar. O Governo insiste na medicação errada que fez piorar o doente, com a agravante de querer aumentar a dose do veneno. Se o remédio falhou, se até o TC o condenou, ficamos parvos ao ver que, em vez de procurar novas soluções, novos remédios, insiste no erro «custe o que custar».

O descontentamento não parece restringir-se aos «piegas» aos «histéricos» ou aos indiferentes, pois há notícias de que ele está instalado dentro do PSD, nos TSD e na JSD.

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Se calhar é verdade...

O Sr. ministro Aguiar-Branco disse:
“Há uma coisa que é verdade. Nós se calhar não temos comunicado tão bem todos os cortes que temos feito da despesa”

Se calhar, é verdade que o Sr. ministro não reparou no desajustamento das duas partes desta afirmação - «há uma coisa que é verdade» e «nós se calhar» - pois a «verdade» refere uma certeza enquanto que o «se calhar» suscita dúvidas, incertezas.
Se calhar, essa coisa não é verdade…

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segunda-feira, 10 de setembro de 2012

P.M. «Impreparado»

Transcrição:

Marcelo acusa Passos de só ser “concreto para o mexilhão”
PÚBLICO. 09-09-2012 - 22:00

Marcelo considera que comunicação de Passos ficou entre o descuidado e o desastroso.

Marcelo Rebelo de Sousa acusou neste domingo Passos Coelho de ser um primeiro-ministro “impreparado” e de ter feito um discurso ao país “no mínimo descuidado e no máximo desastroso”. E diz que há um aumento de impostos.Com vídeo.

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domingo, 9 de setembro de 2012

Juízes, Governo e Tribunal Constitucional

Segundo a notícia Juízes vêem as novas medidas como “afronta ao Tribunal Constitucional”, «A Associação Sindical dos Juízes Portugueses (ASJP) disse hoje que as novas medidas de austeridade anunciadas pelo Governo são “uma afronta ao Tribunal Constitucional”, considerando que penalizam “mais uma vez” os rendimentos do trabalho.»

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Reflectir sobre a austeridade

Sendo fonte de reflexões e de preocupações permanentes, a austeridade que nos vem apoquentando, desde há um ano, sem resultados positivos visíveis, e promete agravar-se, é de grande utilidade a procura de informação e de tópicos que incentivem a reflexão e a busca de explicações o mais possível verdadeiras, por forma a podermos tolerar mais conscientemente os sacrifícios, tendo em vista os resultados advenientes.
Nestas condições e com esta finalidade transcreve-se o seguinte artigo de opinião.

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sábado, 8 de setembro de 2012

Equidade não é objectivo político

A equidade social, isto é, a redução em valores numéricos entre as fortunas dos mais ricos e a miséria dos mais pobres, em termos religiosos e cívicos, sem menosprezar as diferenças devidas ao mérito e à dedicação ao trabalho, é aceite sem controvérsia, mas apenas em teoria, por que na realidade não se caminha para ela apesar do apoio que parece ser-lhe dado por altas figuras nacionais.

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sexta-feira, 7 de setembro de 2012

Brincando com o Fogo…

Brincando com o fogo…

A notícia do dia saiu há cerca de duas horas Governo aumenta contribuição dos trabalhadores para a Segurança Social, passando a contribuição dos trabalhadores dos actuais 11% para 18%, fazendo bem as contas, trata-se de um aumento de 63,6% (18:11-1x100) . Isto é mesmo brincar com o fogo.

E não lhe faltaram conselhos de pessoas prestigiadas da sua área ideológica. Por exemplo o PR disse que «mais sacrifícios devem ser para os que ainda não os suportam, mas o governo decidiu causticar mais ops que já têm sido mais penalizados e sem resultados visíveis na melhoria do défice (a obsessão das finanças). Por outro lado Feitas do Amaral, ex-líder do CDS e ex-parceiro do PPD na AD defende subida dos impostos para os mais ricos.

Isto faz lembrar a frase de John Bradshaw (1933-….) Educador americano « "Vergonha" é uma emoção que nos deixa saber que somos finitos.» Mas os nossos políticos, vindos da carreira política, consideram-se infinitos, usando da mais refinada arrogância, impondo os seus caprichos «custe o que custar», chamando aos cidadãos piegas, histéricos, etc. e rodeando-se de assessores oriundos da mesma «carreira», autênticos «yesmen» que aconselham ao chefe aquilo que ele goste de ouvir e depois procuram tapar os erros com desculpas esfarrapadas do tipo crescimento positivo em oposição ao crescimento negativo.

E porque não se explica quais os factores decisivos que impediram a concretização das expectativas criadas em relação com as parcerias público-privadas, os observatórios, as fundações, as empresas públicas e as autárquicas? Não estaria aí uma solução socialmente mais justa e menos causticante para o desemprego o empobrecimento das pessoas e o défice orçamental?

Se houvesse um pouco de bom senso ou de vergonha, teria sido mais lógico e patriótico seguir as sugestões de Cavaco Silva e de Freitas do Amaral, em vez de brincar com o fogo.

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quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Impostos acrescidos para privilegiados

Transcrição de frases do artigo

Freitas do Amaral sugere imposto acrescido sobre os melhores salários
Público. 06-09-2012 - 08:41 Por Pedro Andrade Soares

Freitas do Amaral sugere uma “tributação especialmente pesada” para quem ganha mais de dez mil euros por mês. “Todos têm de contribuir para pagar a crise, não podem ser só as pessoas da classe média”.

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terça-feira, 4 de setembro de 2012

Governo e troika

Transcrição de artigo:

Chumbo neles

Correio da Manhã. 04-09-2012 Por: Paulo Morais, professor universitário

O programa de assistência financeira a Portugal (PAFP) já passou por cinco processos de apreciação por parte da troika. Mas, até hoje, ainda não são conhecidos quaisquer resultados destas avaliações.

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Fome origina roubos

Apesar do aparente optimismo do governo quando anuncia que «o défice está a cair» e que a recessão termina em 2013, a percepção geral dos portugueses é de graves carências traduzidas em baixo consumo, redução das vendas no comércio com empresas a fechar e o consequente desemprego, o mesmo se passando com as indústrias que fornecem o comércio, e agora, de forma mais traumática, aparece a notícia Ladrões já começam a assaltar as hortas.

 Estes sinais devem merecer do Governo uma análise realista e cuidadosa para serem tiradas as devidas conclusões, acerca dos resultados conseguidos com as medidas tomadas desde há cerca de 15 meses, muito aquém do prometido.

 Precisamos de estratégia para os próximos anos para não sermos vitimas do desespero que já está a tornar-se demasiado visível.

Empresas sociais



"Muhammad Yunus foi laureado com o Nobel da Paz 2006 por ter ajudado milhões de pessoas a sair da pobreza extrema.
É o criador do Micro-crédito e defensor da utilização massiva de Empresas Sociais em que o lucro não é distribuído aos accionistas mas investido na empresa ou eliminado através da redução de preços."

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Enigmas ou distrações ou... !???

No encerramento da Universidade de Verão do PSD, em Castelo de Vide, Pedro Passos Coelho afirmou que «o défice está a cair» o que, mesmo sendo afirmado perante o ambiente restrito dos elementos do partido, não pode deixar de ter repercussões nacionais, pelo que só pode explicar-se por demasiada astúcia ou… distração, pois, na realidade, é sabido que o défice está a ultrapassar as piores previsões e já atingiu 6,9%.

Dizer que está a cair quando a realidade dos números (tão do agrado dos governantes) mostra que está a subir só pode ser tolerado, se for utilizado o idioma «economês» a que se referiu Miguel Frasquilho como referido a propósito de «crescimento positivo» e de «crescimento negativo» o que, no entanto, não parece adequado ao nível de conhecimentos dos nossos concidadãos.

Por outro lado, querer alijar responsabilidades dos falhanços governamentais para a troika como já fez o PR (ver posts de 21-05.2012 e de 02-09-2012), é truque que não convence, até porque a troika esclarece que plano de ajustamento é do Governo, não da troika Com efeito, o Governo tem que assumir o sentido de responsabilidade por tudo o que faz ou deixa de fazer, isto é «por acções e omissões», como diz o catecismo!!!

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domingo, 2 de setembro de 2012

Coligação, cooperação, colaboração e corresponsabilização

Um Governo de coligação implica comportamentos democráticos de respeito mútuo entre as partes coligadas. Coligação deve assentar em cooperação, colaboração e corresponsabilização, isto é, a identidade de uma parte não deve ser esquecida ou esmagada pelo autoritarismo, pela teimosia da outra parte que se julgue no direto de impor o seu ponto de vista «custe o que custar». Palavras como piegas, histerismo, e outras de género, devem ser excluídas do dicionário de quem tem obrigação de respeitar os eleitores, os cidadãos que representa.

A coligação exteriormente, pelos resultados, tem sido um falhanço, e alguns observadores referem a sua "disfuncionalidade" ou dizem que a coligação faz lembrar fábula do “lacrau e do sapo”. Isto não pode ser interpretado à letra, porque poderá haver exagero ou aspectos de luta interpartidária.

Mas notícias com aspecto de maior isenção alertam que RTP e Orçamento do Estado para 2013 abrem crise entre CDS e PSD ou dizem que Portas descontente com caso RTP quer renegociar planos com PSD ou que Portas fala em "esforço para recuperar sentido de compromisso" com PSD. Ninguém pode ser obrigado em estar coligado se não lhe é permitido pronunciar-se para se procurar consensos, sem imposições que violem maneiras de ver viáveis e patrióticas.

Tudo isto, ligado ao falhanço de um ano de sacrifícios e à perspectiva de se continuar em maré de sacrifícios, faz aumentar a ansiedade quanto ao futuro e abalar a confiança nos políticos e a credibilidade das sua palavras que, muitas vezes, soam mal.

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Politicamente muito correcta !!!

Ontem à noite a procuradora-geral adjunta, Cândida Almeida, na Universidade de Verão do PSD, em Castelo de Vide afirmou: “Digo olhos nos olhos: O nosso país não é corrupto, os nossos políticos não são corruptos, os nossos dirigentes não são corruptos”.

Temos que fazer justiça ao seu brilhante pragmatismo, aproveitando muito bem o local, as características da audiência e o bom momento em que se encontra. Estas foram as palavras mais politicamente correctas que podia dizer em altura em que o seu nome é referido como possível futura PGR (Procuradora Geral da República). Não parece provável que o PSD lhe não dê o cargo, mas quanto a isso, a sua perspicácia ficou mais uma vez patente perante os jornalistas ao recusar comentar possibilidade de ser Procuradora-Geral da República.

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Sabedoria Salomónica !!!

O objectivo para o défice orçamental de 2012 era de 4,5% do Produto Interno Bruto (PIB), mas no primeiro semestre atingiu 6,9%, quase 7%, o que revela "falhanço colossal" do Governo e deixa país a "afundar-se".

Perante este quadro negro, a sabedoria salomónica de Cavaco Silva leva-o a afirmar que a Troika deve rever "previsões que falharam", como se coubesse à Troika o acompanhamento diário e o controlo das parcelas das despesas e receitas do Estado.

Afinal quem tem a responsabilidade de gerir as contas do País, de o governar, de corresponder ao juramento feito na tomada de posse. Qual é a missão assumida pelos órgãos de soberania? Em quem deve o povo depositar confiança e esperança? A quem deve o povo atribuir as culpas deste «falhanço colossal»?

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sábado, 1 de setembro de 2012

Cascais, bela com senão



Cascais é uma vila à beira do mar, ligada a Lisboa por um comboio que segue quase sempre ao lado do mar, por uma linda estrada marginal e por uma auto-estrada. A sua beleza é apreciada por muitos turistas de diversas nacionalidades e foi refúgio de famílias reais europeias durante a última guerra mundial.
Porém, como «não há bela sem senão», surgem por vezes deficiências que demoram a ser reparadas, como são agora os casos do contentor que, há mais de dez anos, ocupa desnecessariamente o passeio no início da Avenida Pedro Álvares Cabral e do passeio da mesma rua obstruído por vegetação vinda do prédio vizinho que a Câmara não controla.
No respeitante ao contentor já se referiu a aberração por vários e-mails para a Câmara e em posts datados de 05-03-2010, 24-11-2011, 11-02-2012 e 07-04-2012.
Como estão próximas as eleições autárquicas, espera-se que estas e outras deficiências sejam reparadas em breve.