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terça-feira, 9 de outubro de 2012

Ministério da Educação recua

Segundo notícia do Público, Ministério da Educação recua na questão dos exames do 12.º ano, o que não melhora a imagem do Governo, num momento de crise nacional em que a confiança nos governantes está muito em baixo. Mas, já que errou, é louvável que corrija o rumo.

Porém evitaria ter de recuar se tivesse preparado bem a decisão, dialogando com quem estaria interessado no assunto e que depois o fez recuar. Devia ter utilizado um método de preparação da decisão do género do preconizado em Pensar antes de decidir.

E a precipitação de decidir sem a devida ponderação conduz à interrogação para que lhe servem todos os seus assessores e especialistas, que tão caros ficam aos contribuintes e que não evitam ter de fazer recuos???

Imagem de arquivo

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sábado, 15 de setembro de 2012

sábado, 16 de junho de 2012

Avanços e recuos são sinal de imaturidade

O ideal seria que os responsáveis por decisões com efeitos sobre os outros e, mesmo, cada um nas suas pequenas decisões quotidianas seguissem a metodologia apontada em Pensar antes de decidir . É que as hesitações, ou melhor, os arrependimentos de erros de que resultam avanços e recuos, além de perdas financeiras e de tempo, ocasionam perda de credibilidade, de confiança e de esperança.

Mas, infelizmente, são frequentes tais comportamentos por tentativas, erros e novas tentativas, como se vê na notícia Educação recua e já não defende cobrança de IRS aos bolseiros, com a agravante de, neste caso, serem afectados indivíduos em plena formação para a vida activa de elevada responsabilidade. Constitui mau sistema de ensino e sensibilização para os melhores comportamentos profissionais futuros.

Imagem do Ionline

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domingo, 6 de janeiro de 2008

Não existe mentalidade de planeamento nos serviços públicos

De Aveiro chega a notícia de que as urgências hospitalares foram reformuladas na sequência da morte de idosa. Esta senhora, que não seria da família de qualquer político, faleceu em 2 de Janeiro, depois de estar quatro horas numa maca sem ser observada por médicos. Só agora, após esta lamentável ocorrência, a direcção clínica do Hospital Distrital de Aveiro (HDA) decidiu fazer alterações no atendimento dos doentes na urgência. Não prestavam atenção ao funcionamento do serviço, deixavam andar, e não se apercebiam de que o serviço necessitava de ser reformulado para dar o apoio que lhe compete, com uma eficiência aceitável.

Parece que no País não existe mentalidade de gestão que privilegie a preparação das decisões com base em estudos cuidadosos que se antecipem aos acontecimentos, uma espécie de previsão, que se traduza em actos de planeamento, programação e organização, com vista à eficácia dos serviços e ao bom emprego dos recursos que lhe são inerentes, tendo sempre em vista os melhores efeitos nos utentes e beneficiários. Falta a consciencialização da necessidade de conhecimentos de gestão. E isso tem sido notório principalmente nos serviços do ministério da Saúde, mas não apenas aí, pois na Educação, na Justiça, na Economia, na Administração Interna, abundam os casos.

No mesmo jornal, a propósito do anunciado fecho de 108 postos da GNR , o secretário de Estado da Administração Interna, Fernando Rocha Andrade garantiu (!) que, a não ser em "casos pontuais", em que haja, nomeadamente, uma mudança de localização, "não vão ser extintos postos", no âmbito do processo de reorganização territorial do dispositivo das forças de segurança da PSP e da GNR.

Também agora se sabe que existem três milhões matrículas virtuais no registo automóvel. Só agora, ao chegar a este lindo número, os serviços acordam e ficam espantados com o panorama que antes ainda não tinham conseguido avistar, tal é a miopia. Parece o resultado da tal formatação dos funcionários públicos no sistema ortorrômbico. Só agora pretendem eliminar esta quantidade de matrículas "fantasma", através de um programa de saneamento do registo automóvel, a lançar em breve, a fim de "abater" os veículos que já não existem ou não circulam de facto.

E temos de viver neste suspense, como em autênticos filmes policiais, por falta de planeamento consciente e cuidadoso, que é substituído por tentativas de avanços e recuos condicionados pelas pressões populares. E o mais incompreensível é que, actualmente, todos os ministérios e serviços públicos contam, na sua folha de pagamentos, com muitos assessores, avençados e contratados, o que faria supor a existência de competências e capacidades superabundantes para enfrentar todas as necessidades de gestão, nas suas diversas faces. Mas parece que os ordenados que lhes são pagos não se destinam a essas colaborações positivas!

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