Um Governo de coligação implica comportamentos democráticos de respeito mútuo entre as partes coligadas. Coligação deve assentar em cooperação, colaboração e corresponsabilização, isto é, a identidade de uma parte não deve ser esquecida ou esmagada pelo autoritarismo, pela teimosia da outra parte que se julgue no direto de impor o seu ponto de vista «custe o que custar». Palavras como piegas, histerismo, e outras de género, devem ser excluídas do dicionário de quem tem obrigação de respeitar os eleitores, os cidadãos que representa.
A coligação exteriormente, pelos resultados, tem sido um falhanço, e alguns observadores referem a sua "disfuncionalidade" ou dizem que a coligação faz lembrar fábula do “lacrau e do sapo”. Isto não pode ser interpretado à letra, porque poderá haver exagero ou aspectos de luta interpartidária.
Mas notícias com aspecto de maior isenção alertam que RTP e Orçamento do Estado para 2013 abrem crise entre CDS e PSD ou dizem que Portas descontente com caso RTP quer renegociar planos com PSD ou que Portas fala em "esforço para recuperar sentido de compromisso" com PSD. Ninguém pode ser obrigado em estar coligado se não lhe é permitido pronunciar-se para se procurar consensos, sem imposições que violem maneiras de ver viáveis e patrióticas.
Tudo isto, ligado ao falhanço de um ano de sacrifícios e à perspectiva de se continuar em maré de sacrifícios, faz aumentar a ansiedade quanto ao futuro e abalar a confiança nos políticos e a credibilidade das sua palavras que, muitas vezes, soam mal.
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