sábado, 30 de junho de 2012

Imaturidade perante manifestantes

O cronista do JN, Paulo Ferreira no seu artigo Álvaro, o ministro tenrinho, aborda aspectos da situação actual que merecem reflexão e para os quais já aqui, por diversas ocasiões, foi chamada a atenção de governantes e políticos em geral.

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sexta-feira, 29 de junho de 2012

As esperanças evaporam-se

As esperanças correm sempre o risco de se esfumar, quando não têm concretização em prazo aceitável. Mesmo a que se referia ao regresso de D. Sebastião numa manhã de nevoeiro se foi esbatendo ao longo do tempo até que até já ninguém a ter.

Na vida quotidiana o desaparecimento de esperanças na concretização de prometidos de êxitos, cria a incredulidade nas palavras de falsos profetas que, depois, como castelo defensivo, só lhes resta evitar falar.

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Futuro da periferia europeia

Terminada a exagerada euforia do Euro-futebol, é oportuno começar a pensar de forma sistemática sobre o Euro-moeda e sobre o futuro da periferia europeia principalmente na faixa mediterrânica, em que Portugal está incluído, em destaque.

Para esse efeito, será útil prestar atenção à análise de Costas Lapavitsas, professor de economia da SOAS (Escola de Estudos Africanos e Orientais da Universidade de Londres) constante na entrevista publicada no PÚBLICO com o título

“O debate tem de passar de como resgatar o euro a como gerir a ruptura ordeira do euro”

Sugiro que nos primeiros parágrafos resista á tentação de realçar o texto, porque, sem tal precaução, pode ficar com o texto todo realçado, o que deixa de ter significado !!!
Mas não resisto a transcrever a parte final: os países que saírem do euro «Irão precisar, claro, de um default na dívida pública. Mas irão também precisar de um programa amplo de reorganização das suas sociedades, o equivalente de um plano Marshall interno. Terão de reorganizar os seus recursos, reequilibrar as suas economias, terão de controlar os bancos e de lançar uma política industrial. A periferia da Europa precisa de reorganizar o seu sector produtivo, apostar em algumas áreas, ligar a produção à educação, reorganizar o Estado social».

Imagem de arquivo

quinta-feira, 28 de junho de 2012

A democracia precisa de terapia

É frequente ouvir-se que a democracia é o menos mau dos regimes políticos, o que pressupõe que todos são maus, e piores do que ela. Mas as rotinas desenvolvidas ao longo dos tempos criaram, nesse regime menos mau, vícios e tendências pouco recomendáveis. As crises são sinais de que aquilo que é praticado já pouca coincidência tem com a ideologia que presidiu à criação do poder do povo – demo + cracia. Agora, com frequência,levantam-se vozes a explicar que este regime precisa de ser restabelecido recuperando muito das suas origens, de forma a eliminar as mais graves patologias de que enferma.

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terça-feira, 26 de junho de 2012

Passos disse o quê ?

O intérprete continuava calado e o Presidente perguntou-lhe o que o interlocutor disse. Resposta: ele só falou. Isto não se referia ao escrito de Passos no Facebook, mas….
Sugere-se a leitura da notícia: .

Passos reafirma que Portugal está mais próximo de vencer a crise

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segunda-feira, 25 de junho de 2012

Reformas estruturais são inadiáveis


Numa democracia, deve haver respeito pelas leis e pela Justiça, na medida em que ambas sejam aplicadas indiscriminadamente a qualquer cidadão independentemente da sua condição social ou de fortuna. Um dogma incontroverso é a igualdade dos cidadãos perante a lei.

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domingo, 24 de junho de 2012

A culpa é nossa

Transcrição de artigo com análise do âmago das causas da crise:

Demoramos 5 anos a executar uma dívida, mas a culpa é da Merkel
Expresso. 22 de junho de 2012. 8:00. Sexta feira. Henrique Raposo (www.expresso.pt)

Vale a pena repetir pela enésima vez: a reforma económica mais importante é a reforma da justiça e das instituições. O crescimento não depende apenas do economês. Aliás, a agilidade burocrática (sim, eu sei, parece um oxímoro) e o Estado de Direito são as antecâmaras da prosperidade, e, por isso, qualquer reforma estritamente económica vai sempre esbarrar na lentidão exasperante da nossa justiça e na ineficácia corruptora da nossa administração pública.

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Crise, objectivo e estratégia

Para planear uma viagem, vamos ao mapa, procuramos o local onde nos encontramos e o de chegada e, depois escolhemos o percurso que mais nos interessa, quanto à orografia, à distância, às localidades por onde queremos passar, etc. Enfim, aplicamos a metodologia de planeamento referida em Pensar antes de decidir

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sábado, 23 de junho de 2012

Urgência de debate sobre a Constituição e as Leis da República

Transcrição de texto do escritor Davis Martelo, recebido por e-mail, que é muito claro e termina com a sugestão de um debate urgente sobre a Constituição e as Leis da República, a fim de os militares poderem concluir correctamente sobre o cumprimento do Juramento de Bandeira, cuja fórmula consta no texto:

GUARDAR E FAZER GUARDAR
David Martelo, em 04-06-2012

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sexta-feira, 22 de junho de 2012

Derrapagem do défice orçamental

A notícia Vítor Gaspar admite que défice orçamental está em risco de derrapar contém vários pontos de reflexão sobre a situação actual do País.

Diz que «o país enfrenta um "aumento significativo dos riscos e incertezas que estão associados às perspectivas orçamentais" (…) e «explicou que o comportamento das receitas fiscais "não é positivo" e que os valores estão abaixo do esperado". Em concreto, referiu-se às receitas do IRC que registaram "uma evolução menos favorável do que se esperava em resultado dos menores lucros das empresas neste contexto de recessão prolongada"

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Credibilidade exige independência e isenção


Transcrição de artigo, seguida de NOTA:

"E não se pode exterminá-los?"
JN. 120622. Publicado às 00.00. Por Manuel António Pina

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terça-feira, 19 de junho de 2012

Em crise o tempo é recurso precioso

Em situação de emergência, a utilização da metodologia pensar antes de decidir deve ser feita sem demoras desnecessárias, porque a urgência exige rigor sem perda de tempo. Mais do que nunca, nessas ocasiões «tempo é dinheiro». Por isso, o título de notícia Para os mercados, Atenas deu tempo para a Europa voltar a falhar, constitui um puxão de orelhas aos donos do poder da EU.

Com efeito, os «técnicos» ou «sábios» europeus, em vez de não perder tempo para preparar as «reformas estruturais» adequadas à luta contra a crise, parece terem ficado sentados à espera daquilo que vier a acontecer. E depois, logo se verá!!! E, o que mais custa, é estes tipos que se desmazelam nos cuidados para a defesa das populações, vivem à custa dos impostos pagos por estas.

Pensem bem nas soluções necessárias e depois de lançarem «bocas» para criarem esperança e confiança, sintam-se escravos delas e cumpram a vossa palavra. Para isso, não falem de reformas estruturais, de medidas de crescimento e de criação de emprego, antes de estarem dispostos à sua implementação, isto é, não falem apenas para alimentar o narcisismo balofo.

Imagem de arquivo

segunda-feira, 18 de junho de 2012

Porém, ela resulta...

Transcrição de artigo seguida de NOTA:

Não sei se repararam, mas a austeridade está a funcionar
Expresso. 14 de junho de 201. 28:00 Quinta feira, Henrique Raposo (www.expresso.pt)

A seleção de notícias continua na sua deriva masoquista. A malta quer mesmo ver Atenas em Lisboa.

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domingo, 17 de junho de 2012

A prioridade é resolver os problemas

O realismo e o sentido de Estado e das responsabilidades assentes numa forte vontade de acertar para bem dos portugueses devia ser a regra norteadora dos governantes e demais políticos eleitos. Isto é mais premente num momento de dificuldades e grandes dúvidas quanto ao futuro de Portugal e da Europa.

Há políticos cientes da necessidade desta prioridade, como se vê no artigo São tempos para respondermos aos problemas, não para jogos partidários nas palavras de António José Seguro que se transcrevem:

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sábado, 16 de junho de 2012

Avanços e recuos são sinal de imaturidade

O ideal seria que os responsáveis por decisões com efeitos sobre os outros e, mesmo, cada um nas suas pequenas decisões quotidianas seguissem a metodologia apontada em Pensar antes de decidir . É que as hesitações, ou melhor, os arrependimentos de erros de que resultam avanços e recuos, além de perdas financeiras e de tempo, ocasionam perda de credibilidade, de confiança e de esperança.

Mas, infelizmente, são frequentes tais comportamentos por tentativas, erros e novas tentativas, como se vê na notícia Educação recua e já não defende cobrança de IRS aos bolseiros, com a agravante de, neste caso, serem afectados indivíduos em plena formação para a vida activa de elevada responsabilidade. Constitui mau sistema de ensino e sensibilização para os melhores comportamentos profissionais futuros.

Imagem do Ionline

sexta-feira, 15 de junho de 2012

Como gastar o dinheiro ?

É preciso ter em atenção "a forma como andamos a gastar o dinheiro".
Disse Fabian Zuleeg, economista chefe do Centro de Política Europeia, ontem durante um encontro com jornalistas em Bruxelas«, segundo a notícia:

"Estamos a atravessar uma crise existencial na UE"

Há o bom investimento e há os gastos desnecessários, fantasiosos, irracionais.

Imagem de arquivo

Caos em órgão de soberania !!!

Quando os eleitores vão ás urnas, em cumprimento de um dever cívico, são movidos pela esperança de verem cumpridas as promessas eleitorais, escolhendo para seus representantes pessoas movidas pela consciência e pelo sentido de Estado e das responsabilidades, prontos a dedicarem-se ao seu dever de efectuarem com a máxima perfeição e eficiência as suas tarefas e preparando bem os funcionários para darem o melhor apoio, a bem de Portugal e dos portugueses.

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Realidade vs transparência democrática

Apesar de os políticos serem incansáveis a falar de democracia e de transparência democrática, chegam frequentemente notícias que mostram as realidades tendentes a uma opacidade total por forma a tudo ser cozinhado nas costas do povo contribuinte. Veja-se a notícia

Câmara de Lisboa deixou de divulgar propostas, actas e outros documentos no seu site
e leia-se com atenção o último parágrafo que se transcreve:

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quarta-feira, 13 de junho de 2012

Coronel na Reforma reflecte sobre as FA


Transcrição da carta aberta do Coronel de Artilharia na Reforma (77 anos) sobre as características da condição militar.

CARTA ABERTA AO POVO PORTUGUÊS
AOS PATRIOTAS
AOS QUE SERVIRAM NAS FA
AOS QUE FIZERAM “GUERRAS NOSSAS” E AS DOS OUTROS
AOS CHEFES MILITARES
À GENTE DA MINHA TERRA

Esta carta pretende ser um “grito de alma”, embora não saiba se “ela” existe e, muito menos se tem a capacidade de gritar. Quero dizer com isto que não é, não pretende ser, uma carta de substância política. E assim mesmo, aqueles que se sentirem atingidos por ela dirão que tudo na vida é político. Será. Mas a minha intenção, a que deixo aqui bem expressa, é que não seja.

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Manuel Antunes homenageia Combatentes

Transcrição das palavras do Professor Doutor Manuel Antunes, conhecido cardiologista, diretor do prestigiado Centro de Cirurgia Cardiotorácica do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, durante o XIX Encontro Nacional de Homenagem aos Combatentes, em Belém/Lisboa, junto ao Monumento aos Combatentes da Guerra do Ultramar, no dia 10 de Junho - Dia de Portugal.

Em perigos e guerras esforçados,
Mais do que prometia a força humana,
E entre gente remota edificaram
Novo Reino, que tanto sublimaram;

E aqueles, que por obras valerosas
Se vão da lei da morte libertando;

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terça-feira, 12 de junho de 2012

Imagem dos políticos


Quando se generaliza na avaliação de uma «classe» de pessoas, tem que se admitir que não há regra sem excepção e que, eventualmente, as generalizações não se aplicam a alguns dos elementos do conjunto.

A dar força à ideia vulgarizada acerca dos políticos, vieram a público algumas opiniões de pessoas independentes, acima da média social e cultural:

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segunda-feira, 11 de junho de 2012

Pensões dos futuros reformados

Duas notícias que interessam sobremaneira aos cidadãos com idades inferiores a 40 anos:

OCDE prevê cortes de 20 a 25% nas pensões dos futuros reformados

Medidas adoptadas por Portugal não garantem sustentabilidade do sistema de pensões

As perspectivas são muito sombrias e fazem pensar a fundo nas palavras ditas pelo Prof. Doutor António Sampaio da Nóvoa, no 10 de Junho:

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A Revolução Islandesa é uma lição

Transcrição:

Por que o silêncio sobre a Islândia?
Revista Forum. 12.04.2012 10h45. Por Theo Buss

Após a crise económico-financeira que arrasou o país, o povo islandês deu uma lição à Europa, enfrentando o sistema e dando um exemplo de democracia ao mundo.
Se há quem acredite que nos dias de hoje não existe censura, então que nos esclareça porque é que ficamos a saber tanta coisa acerca do que se passa no Egito e porque é que os jornais não têm dito absolutamente nada sobre o que se passa na Islândia.

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domingo, 10 de junho de 2012

Pérolas de António da Nóvoa

O Discurso do Prof. Doutor António Sampaio da Nóvoa, Presidente da Comissão Organizadora das Comemorações do 10 de Junho (texto completo aqui), é comparável a um precioso colar de joias raras de que a seguir se apresentam alguns exemplos:

A consciência e a realidade
As palavras não mudam a realidade. Mas ajudam-nos a pensar, a conversar, a tomar consciência. E a consciência, essa sim, pode mudar a realidade.

O Poder e os mais desprotegidos
A regra de ouro de qualquer contrato social é a defesa dos mais desprotegidos. Penso nos outros, logo existo (José Gomes Ferreira). É o compromisso com os outros, com o bem de todos, que nos torna humanos.

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sexta-feira, 8 de junho de 2012

Justiça, Governo e Legislação

PSP e Fisco


Ignorando os dados ao dispor do IMTT (Instituto da Mobilidade e dos Transportes Terrestres), o secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, Paulo Núncio, vai utilizar as operações stop da PSP para saber quem tem carros de luxo ! Parece incrível? Assim o entende a deputada do PS Isabel Oneto e o autor do bloge Jumento, como se vê nos textos transcritos a seguir:

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