A corrupção é um dos males da sociedade actual em que o dinheiro foi elevado ao lugar de Deus único a adorar com todas as forças e com a exclusão de todos os valores tradicionais, que passaram a ser considerados ídolos de infiéis, lunáticos e utópicos.
Na sequência de tal adoração, desenvolveu-se a ambição, desmedida, descontrolada, insaciável que deitou mão de todos os truques possíveis e nunca antes imaginados, de empresas públicas e autárquicas, de fundações, de criação de instituições inúteis e que apenas servem para transferir dinheiro público para a conta bancária dos protegidos, para pagar votos e favores, de nomeações por amiguismo e compadrio, de aumento da quantidade de assessores ou «especialistas», de consultorias a gabinetes que nada ou pouco mais fazem, etc.
Os grandes investimentos, mesmo que para além da possibilidade de suporte pelo erário, eram lançados, segundo se diz, por efeito das comissões e da promiscuidade entre público e privado. A condizer com essa dúvida, não deixa de ser expressiva a mudança de vida de muitos ex-políticos.
Por isso, cada pessoa sensata deve lutar contra os males que, por esse caminho de corrupção e de má gestão da causa pública, destroem a humanidade e aquilo que nela distingue o Homem dos outros animais. Ninguém deve abster-se dessa luta e de apoiar quem a trava. É preciso apreciar os exemplos referidos em:
Anticorrupção.Todos com Anna Hazare,
Warren Buffett. Justiça Social deve ser o objective principal,
Steve Jobs. Dinheiro não é o essencial,
Karl Rabeder. Dinheiro não dá felicidade,
Mark Boyle. Há um ano sem dinheiro,
Bill Gates e Warren Buffett doam parte da sua fortuna
Moussa Agassarid
E outros exemplos, modelos de luta contra os malefícios sociais do vil metal podem ser encontrados nos links inseridos nos textos atrás referidos.
Imagem do Google
Mensagem de fim de semana
Há 2 minutos
4 comentários:
Caríssimo Amigo João,
Realmente com o "endeusamento" do bezerro de oiro perdeu-se definitivamente com um convívio são, honesto e justo nas actuais sociedades! Quem vai para o "poder" é para se servir e não para SERVIR! Por outro lado, com tais maus exemplos, é difícil que as pessoas não os sigam também! É a chamada "pescadinha de rabo na boca"... E assim caminhamos para o caos!
Até quando isto se mantém?
Um abraço amigo e solidário.
Caro Luís,
A última coisa a fazer será cruzar os braços. Na realidade, pode ser feito muito para defesa do país, dos portugueses. No Brasil está em marcha um movimento para observação e denúncias de falcatruas:
...participe do grupo virtual NOVA FRIBURGO EM REDE, para que, em conjunto, possamos, em modo on line, acompanhar as obras de reconstrução da cidade, fiscalizando e denunciando falcatruas com as verbas destinadas à reconstrução, obras inacabadas e demais irregularidades.»
No Egipto, na Tunísia, na Líbia, etc, os cidadãos estão a defender o que julgam ser os interesses nacionais, contra os abusos do PODER.
Na Índia o cidadão Anna Azarare está em greve de fome contra a corrupção.
Para todos estes, nunca se deve cruzar os braços e ficar a dormir.
Um abraço
João
Crei que já é muito tarde, já não vale a pene lutar por um país muribundo.
É preferivel deixar que esta febre arraste tudo e todos bem para o lodo...
Talvez daqui a duas três gerações os vindouros se tenham esquecido que os seus antepasados não passavam de um bando de intereceiros, borgueses capitalistas sem o minimo respeito por quem trabalha...
Talvez nessa época seja pocivel o povo viver com dignidade sem máfias capitalistas a soburnar todo e todos, talvez, talvez.
Caro Campista Selvagem,
Nenhum médico deve considerar ser tarde demais para medicar um doente. Enquanto há vida tem que haver esperança. Mas a esperança não pode nem deve consistir em acomodação e ficar imóvel à espera que a solução apareça.
É preciso que cada um esteja atento e se prepare para fazer tudo o que estiver ao alcance. Mostrar o nosso descontentamento, denunciar negociatas e falcatruas, sugerir soluções.
Pareceu-me ter ouvido ontem na TSF que um grupo de ricaços franceses propuseram um «imposto» para as maiores fortunas. Eles, como Warren Buffett, Bill Gates, Karl Rabeder, Mark Boyle e outros estão a tomar consciência de que a acumulação de dinheiro não lhes dá felicidade e que, moralmente, não é saudável existir um fosso demasiado grande entre os mais ricos e os mais pobres. Tais acções terão influência sobre a ganância dos políticos e dos futebolistas.
Mas, se isso não for suficiente, há a hipótese da acção popular que tem dado resultado em vários países. É certo que tem custos, mas é preferível a que os mesmos custos ou piores venham, com a conivência a apatia das vítimas. É preferível morrer de pé!!!
Abraço
João
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