A situação do País é grave, como é grave a da UE, a da Zona Euro e a do Mundo Ocidental. Raramente se ouve falar num diagnóstico sincero e muito menos em medidas estruturais para alterar de forma eficaz as causas da instabilidade em que se vem vivendo e que ameaça tornar-se cada vez mais dramática.
Há dias, Francisco Louçã, a propósito de promessas de medidas para reformar a máquina do Estado, referiu que seria bom que o Governo tivesse sensatez, vontade e coragem para decidir o que é necessário ao País. Foram palavras desafiadoras a que muita gente não deu a devida importância, mas que depois vieram a ser expressas por pensadores insuspeitos, de que se citam os seguintes:
- "Parem de acarinhar os super-ricos", pede o milionário Warren Buffett
- Jacques Delors: “A Europa está à beira do abismo”
- Dilma perde mais um ministro, mas mantém a sua decisão de prestigiar os governantes afastando todos os que sejam alvos de suspeitas de corrupção ou outra forma de atitudes menos dignas.
- Anna Hazare. Um Gandhi contra a corrupção, está a colocar em risco a sua saúde e a própria vida com a sua greve da fome contra a corrupção.
-Tambem o Papa, na sua visita a Madrid alertou para a necessidade de os governos darem prioridade ás pessoas e não à acumulação de dinheiro. A economia deve ser orientada para aumentar o bem-estar das pessoas, da sua saúde, formação, emprego, justiça e segurança.
Quantos distúrbios teriam sido evitados se tivesse sido dada mais atenção aos problemas das pessoas se fosse estimulado fundamentadamente o seu sentimento de confiança e esperança? Felizmente, há pensadores que têm sensatez, vontade e coragem de expressar as suas convicções para bem do género humano, da humanidade.
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