E em Portugal? Condecoram-se os que mais se distinguem na defesa dos valores nacionais?. No disa 10 de Junho dão-se distinções aos empresários que exportam mais? Aos que dão mais emprego? Aos que pagam médias mais elevadas de salário? Aos que pagam mais impostos? Aos que fazem maiores doações para acções de mecenato ou de apoio social? Aos alunos melhor classificados em exames nacionais? Aos cientistas com trabalhos notáveis a nível internacional?
Este vídeo merece ser tido em consideração pelos mais altos responsáveis pela Nação.
4 comentários:
O mérito é sempre dos amigos, para os quais há aumentos, prebendas e condecorações. O trabalho e a defesa do bem público é simplesmente ignorado pelos políticos que vivem em circuito fechado, alheados da realidade.
Cumps
Com todo o alheamento das realidaes nacionais, acabam por cavar buracos sucessivos a que chamam crise e que os pobres têm de pagar, com os aumentos do IVA, os cortes nos apoios de saúde, de subsídios, o imposto extraordinário, etc.
Eles continuam na grande a «empregar» os amigos como administradores na CGD, o meio milhar de «especialistas» ou assessores ou boys ou girls, nomeados por compadrio, por afectos partidários por amiguismo, etc. sem concurso público aberto aos melhores.
Enfim, os ricos criam a crise, mas são os pobres que a pagam.
Abraço
João
Caríssimo Amigo João,
Realmente não se tem premiado o mérito como se devia! Mas também o mérito tem andado arredio do nosso País... Não que não tenha aparecido aqui e além, mas pouco!
Espero que, entretanto, se comece a alterar esta postura dando mérito a quem o tem! É essencial para melhorar o nosso ego!
Um forte, amigo e solidário abraço.
Caro Luís,
Esperar, só por si, é demissão, é abstenção, aceitação do que está mal, conivência com o que há de pior. É preciso agir da forma mais positiva e construtiva para um mundo melhor.
No post Cavaco e o desenvolvimento de 11 de Maio passado, consta:
Segundo a notícia do PÚBLICO Produzir melhor, Cavaco Silva, na visita à Ovibeja, disse palavras de bom senso: "É essencial para Portugal produzir mais e produzir melhor", sublinhou Cavaco, garantindo que assim será possível reduzir o "desequilíbrio" e as "necessidades de financiamento externo" do País, além de se dinamizar "os espaços rurais" e criar mais emprego.
Já noutras ocasiões referiu a importância de aumentar as exportações e dinamizar a produção interna por forma a reduzir as importações, do que resultaria a redução da balança comercial e a dívida que tanto nos está a preocupar.
Mas não pode ficar pelas palavras, tem que dar exemplos, tem que ser coerente com elas. Por exemplo, será que as comendas que irá conceder em 10 de Junho serão convergentes para este objectivo? Ou irão cair, como de costume, nas actividades de ócio ou em serviços públicos com muita despesa, muita burocracia, corrupção e sem produtividade, pouco ou nada contribuindo para o desenvolvimento no significado mais prático para o quotidiano e o futuro, como agora se pretende?
Seria mais coerente que condecorasse empresários que mais exportam, que mais impostos pagam, que mais empregos dão, que maiores salários pagam (sem contar com os administradores e os mais altos gestores).
Esperamos que os seus múltiplos assessores saibam encontrar a melhor solução para estimular o desenvolvimento de Portugal, pensando nos portugueses comuns.
Parece que o critério adoptado passado um mês não foi exactamente este, mas apenas a repetição do espectáculo dos anos anteriores de condecorar quem está em determinadas funções ou tomou atitudes «politicamente correctas».
Em vez de esperar que o mundo melhore por acção de outros, devemos em cada momento criticar o que poderia estar melhor e sugerirmos formas de melhorar.
É preocupante ver as pessoas obcecadas pelos números e esquecer as pessoas. Tem que se procurar o máximo rigor da gestão com nítida visão sobre as pessoas e os problemas que as desgostam. Minorando estes problemas, elas além de não estarem estimuladas para actos menos convenientes, ficam motivadas para trabalhar de forma mais eficaz, com maior dedicação ao bem comum e ao desenvolvimento do País, nesta ocasião para o combate à crise e aos males que estão na sua origem, que alguns dos actuais governantes souberam bem retratar quando eram oposição.
Um abraço
João
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