Neste espaço já foi por várias vezes realçada a vantagem de os atritos entre Estados serem negociados por via diplomática, com conversações ou negociações, directamente ou com a intermediação de estadistas prestigiados, em vez das soluções musculadas demasiado destrutivas e que deixam intenções ressabiadas de retaliação ou vingança. Cito, como exemplo os posts A Paz pelas conversações e A Paz no Mundo será possível?. Por isso é com grande prazer que deparo com a seguinte notícia, que não deve ser deixada sem a ênfase que merece.
EUA dizem que um ataque ao Irão uniria o país
Diário Digital. terça-feira, 16 de Novembro de 2010 | 14:33
Um ataque militar contra o Irão uniria o país, que está dividido, e reforça a determinação do governo iraniano para procurar armas nucleares, disse o secretário de Defesa dos Estados Unidos, Robert Gates, esta terça-feira.
Num discurso perante o conselho director do Wall Street Journal, Gates afirmou ser importante usar outros meios para convencer o Irão a não procurar ter armas nucleares e repetiu as suas preocupações de que acções militares somente iriam retardar - e não impedir - que o país obtenha essa capacidade.
Imagem da Net.
A Decisão do TEDH (396)
Há 1 hora
2 comentários:
Mas não é fácil conversar com aquela gente, caro João.
A minha mulher esteve lá a dar formação.
O ambiente é de terror.
Até mesmo para quem lá está como convidado.
Caro Pedro Coimbra,
Estou consciente das dificuldades que aponta. Além dos interesses egoístas dos Estados há, como neste caso, tradições e maneiras de ser difíceis de se ajustarem a um ambiente de paz universal. Mas quero alimentar a esperança de que os diplomatas consigam encontrar argumentos que conduzam a uma convivência aceitável com a comunidade internacional. A diplomacia tem que encontrar maneira de ir além do copo e do croquete.
O mundo já passou por situações muito difíceis como a da Guerra Fria, em que estavam frente a frente dois blocos militares armados com poder para destruir toda a vida na Terra e, pela diplomacia, conseguiram nunca passar do «ponto de não retorno».
O caso específico dos mísseis para Cuba, com todos os pormenores de informações e manobras dissuasoras, constitui um tratado de contenção da guerra e defesa da Paz.
Não devemos perder a esperança!!!
Um abraço
João
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