2007 é o Ano Europeu da Igualdade de Oportunidades para Todos (AEIOT)
Para se conseguir justiça social, sem favoritismos e sem exclusões por razões secundárias e discriminatórias é imprescindível que se respeite a igualdade de oportunidades para todos, independentemente de etnias, cores políticas, clubísticas, religiosas ou condição social.
É urgente que se acabe com as nomeações baseadas na confiança política que despreza os valores e as capacidades de cada um. Devem ser utilizados os concursos públicos com cadernos de encargos bem definidos sobre as capacidades exigidas, e assim será quem tem unhas que toca viola seja qual for a «cor», credo ou paternidade. Para cada tarefa deve ser escolhido o candidato mais capaz de a desempenhar. Por exemplo, um deficiente motor pode desempenhar uma função que não exige movimentação tão bem ou melhor do que aquele que se pode deslocar. O mesmo se passa com outras deficiências em função das tarefas.
Acabe-se com as mafias maioritárias, coniventes, conluiadas. Dê-se ao filho do pedreiro as mesmas possibilidades que são dadas aos filhos de um ex-PR, desde que possuam as mesmas capacidades de saber escolar, experiência, inteligência e dedicação ao bem das populações, isto é do País.
Acabe-se com as discriminações, quer sejam positivas ou negativas, e dê-se valor a quem o tem. Premeie-se a excelência o desempenho, sem olhar ao facto de pertencer ou não a uma elite familiar ou de clã.
Se esta sigla AEIOT for bem interpretada, teremos em 2008 uma Europa mais justa, humana e solidária, com acentuado estímulo à produtividade e à valorização do capital humano.
El País
Há 1 hora
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