O Bloco de Esquerda quer uma auditoria às contas da dívida pública, o que constitui mais um dos muitos incentivos do BE para a moralização da política nacional.
Mas não esquecer que deve também haver uma auditoria rigorosa às contas do défice para esclarecer onde foi gasto o dinheiro dos impostos. O défice é igual ao resultado(resto) negativo de uma subtracção em que o aditivo (receitas do Estado) é inferior ao subtractivo (despesas públicas). Esta aritmética básica parece não estar nos conhecimentos dos responsáveis políticos.
Porque gastaram mais do que aquilo que o Estado recebeu dos nossos impostos?. Porque viveram acima das nossas possibilidades? Porque não têm a frontalidade, a coragem da verdade de informar a Nação, do destino do dinheiro dos impostos e esclarecer da inevitabilidade de tais despesas e da sua rentabilidade para os interesses nacionais?
E é oportuno transcrever parte de um e-mail há pouco recebido, acerca das condições de trabalho dos deputados britânicos:
Os deputados do Reino Unido, na "Mãe dos Parlamentos":
1. Não têm lugar certo onde sentar-se, na Câmara dos Comuns;
2. Não têm escritórios, nem secretários, nem automóveis;
3. Não têm residência paga (pagam pela sua casa em Londres ou na província);
4. Pagam, por todas as suas despesas, normalmente, como todo qualquer trabalhador;
5 . Não têm passagens de avião gratuitas, salvo quando ao serviço do próprio Parlamento;
6. E o seu salário equipara-se ao de um chefe de secção de qualquer repartição pública.
Em suma, são SERVIDORES DO POVO e não PARASITAS do mesmo.
Imagem do Google
"Cancelamentos culturais" na América (4)
Há 5 horas
5 comentários:
Caro amigo:
Por cá as auditorias nunca chegam a conclusão nenhuma, e nunca há culpados nem penas aplicadas, pelo menos é o que eu sinto como leiga nestas matérias.
Acho que agora com o FMI vai-se descobrir muito mais falcatruas dos responsáveis políticos.
Bjos
Amiga Fê,
Provavelmente Louçã quer mesmo isso, que o FMI investigue ou mande investigar o que se passou com a gestação da dívida, do défice, à custa de despesas inúteis e pouco honestas, por serem contrárias aos interesses nacionais e por sobrecarregarem os contribuintes além do razoável.
Recebi agora um e-mail que diz:
O dilema actual: Ou esta situação é alterada rapidamente ou o país tem que sair da zona euro.
O BCE está a financiar a especulação dos bancos, e a banca em Portugal já lucrou com isso 3.828 milhões de euros, à custa das famílias, das empresas e do Estado.
Beijos
João
Só imagens
Como será que alguém pode julgar que o povo pode votar em consciência sem saber quais as políticas que os partidos propõem, e como é que estão as contas públicas?
Cumps
Caro Guardião,
Mas da forma como funcionam as eleições, ninguém pode votar em consciência. Nada sabemos de cada um dos candidatos constantes das listas. Alguns são dos piores escroques. Por exemplo o PS candidatou um ladrão de gravadores de som de jornalistas, os seus camaradas de bancada elogiaram-no pela perfeição da sua «acção directa» e deram-lhe papel importante da comissão de ÉTICA.
O PSD candidatou dois indivíduos incriminados em tribunal por terem gerido mal os dinheiros públicos numa empresa municipal de Lisboa. Daqui resulta que quem tem consciência só fica com a solução do VOTO EM BRANCO, isto é, não tenho dados que me permitam votar com consciência em qualquer das listas.
Um abraço
João
Só imagens
Por complementar a minha ideia atrás exposta, transcrevo uma mensagem recebida agora do amigo Leão:
Tudo muito correcto quanto ao governo actua, mas uma pergunta se impõe. Em quem quer que votemos? Noutro que de certeza é ainda pior? Isto não é remédio. A única solução é correr com eles todos, domá-los e não lhes permitir que tomem decisões sem a aprovação daquele que devia ser o soberano.
Francamente, mesmo na desgraça em que estamos, melhor o Sócrates que 100 animais como o monstro do PSD. Triste mas verdade. Do mal o menos, ou entre o mau e o pior só um suicida escolhe o pior. O melhor é votar em branco.
Nas poucas democracias em que é assim, quando necessário o povo vota o aumento dos seus próprios impostos. Quer dizer que se se lhes explica eles compreendem que têm que pagar por aquilo que obtêm.
Qualquer propagação de ideias em sentido contrário só pode servir para perpetuar a desgraça.
Um abraço
João
Sempre Jovens
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