O Governador do Banco de Portugal”, Carlos Costa, afirmou, à margem de uma conferência sobre os 35 anos da Constituição da República Portuguesa que « é crucial que os decisores de política e os gestores públicos prestem contas e sejam responsabilizados pela utilização que fazem dos recursos postos à sua disposição pelos contribuintes».
Segundo a notícia, disse ainda que nos últimos 12 anos os governos não foram comedidos. Afirmou mesmo que não quiseram cumprir regras europeias, de manter o défice abaixo dos 3%, ou de simples bom senso.
E referiu um ponto que tem sido muito citado por cidadãos mas esquecido pelos políticos, o de saber “Quantos organismos públicos existem. Quantos são os funcionários públicos e quais os respectivos regimes de vinculação? Qual o volume global das garantias conferidas pelo Estado? Quais os encargos futuros com os sistemas de pensões ou com as parcerias público-privadas?”. Isto faz recordar a lista de Dezenas de institutos públicos que podem ser extintos ou alvo de fusões.
Estas palavras dão uma elevada cotação à qualidade ética e responsável de Carlos Costa e representam uma inesquecível posição de um gestor público invulgar, por ser muito pouco frequente tal afirmação de seriedade. Efectivamente ninguém, honestamente, pode discordar que a Justiça deve ser aplicável a todos os cidadãos e não deve haver privilegiados imunes e impunes. E será melhor para os próprios e para o País que essa responsabilização ocorra com oportunidade e actualidade, a cada momento, do que esperar por acontecimentos do género do que está a ocorrer nos casos extremos dos ex-responsáveis da Tunísia e do Egipto e poderá acontecer no Iémene, na Líbia e na Síria.
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A Necrose do Frelimo
Há 5 horas
1 comentário:
Não faltava mais nada. O povo votar para essa malta ter boa vida, e agora também querem dar dinheiro aos advogados (que vão defendê-los nos tribunais), não! eles que gastem à vontade. bfds
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