No Jornal de Notícias de hoje encontra-se a notícia de que Professor suspeito de abuso sexual proibido de dar aulas que certamente vai merecer aplauso de muita gente. Realmente é preciso afastar o perigo que constitui grave ameaça para as crianças inocentes e indefesas.
Porém, esta decisão é contrária à que foi sugerida para afastar das funções internacionais que exerce um político ex-governante sob graves suspeitas de pressões na Justiça abusando do cargo que desempenha. É o caso de Lopes da Mota presidente do Eurojus. Os seus colegas políticos defenderam que a medida de suspensão não devia ser tomada sem que antes transitasse em julgado uma sentença condenatória. Tratava-se de um político a ser defendido por outros políticos, dando força à convicção generalizada de que fazem e interpretam as leis em seu favor, assegurando a imunidade e a impunidade, em qualquer circunstância. Da aparência ninguém os livra.
O certo é que para o professor, que não parece ser político nem muito menos ex-governante, não houve esses pruridos dos deputados de esperar pelo trânsito em julgado de sentença condenatória. Para Lopes da Mota alegavam que estamos num Estado de Direito. E agora o Estado passou a ser de esquerdo ou de torto? É lamentável que não haja coerência nos argumentos, porque sem ela não pode haver consistência e equidade nos comportamentos. Sem ela, não pode haver linhas de acção estratégica.
Para o professor, a medida parece ter sido a mais sensata, E para o outro??? Para o político???
Sócrates de novo
Há 1 hora
2 comentários:
Caro João,
Claro que há um falar e dois ou até mais entenderes conforme o assunto se refira a um cidadão "Vulgaris de Lineu" ou um político ou um banqueiro ou um outro qualquer dito "importante"! Mas isto já está instituido não só em Portugal, pois a "globalização" até nisto criou razões que a RAZÃO não entende! Deixou de haver PRINCÍPIOS só há as conveniências dos que detêm o poder. Miséria de Vida! O POVO TEM QUE ACORDAR E PÔR TUDO ISTO NA ORDEM!
Um abração deste sempre insatisfeito enquanto a injustiça se mantiver.
Caro Luís,
Desculpar o que se passa cá com a globalização é uma reacção de abstencionismo, de comodismo de aceitação.
O direito de cidadania é exercido individualmente procurando colaborar para melhorar o que se considera mal, criticar o que não está correcto.
Se por todo o lado as pessoas aprenderem a criticar o que acham mal, as coisas são obrigadas a melhorar.
O País depende de cada um de nós em particular e de todos colectivamente.
O conselho a dar a cada cidadão é: limpa a tua fachada para que a rua fique toda limpa.
Um abraço
João
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