Estranhamente, ou talvez nem tanto, aparece hoje a notícia de que ‘Alunos vão de férias sem Magalhães’. «Os pais dos alunos que ainda não receberam o Magalhães insistem que o Ministério da Educação falhou na distribuição». «O Ministério da Educação falhou a promessa de entregar os equipamentos aos alunos até ao final do ano lectivo e que "empurrou a culpa" para os pais.» «Os pais de Viseu consideram "falsas as afirmações do Ministério da Educação de que os computadores ainda não foram entregues por incorrecção dos dados de inscrição, designadamente o número de telefone de contacto ou ausência de pagamento".» Com efeito, «o ministério da Educação revelou que 31 600 alunos inscritos no programa de distribuição dos computadores Magalhães não receberam o equipamento».
Já era mais ou menos previsível que o negócio entre o Governo, e a empresa que vende este aparelho, não iria resultar tão bem como era feito crer. Além de ser feito de forma obscura sem concurso público, o que deu origem a reclamação das marcas concorrentes, surgiram dificuldades de vária ordem e promessas falaciosas.
Já em 24 de Março, o Jornal de Notícias noticiou que, segundo promessa da DREN o Magalhães" em falta chegam antes da Páscoa o que foi aqui referido no post Portugueses ‘agradecem’ promessas no qual também eram referidas outras promessas.
Uma semana depois, (ver Ministra da Educação esperta como um alho!!!) a ministra alterou um pouco a promessa exagerada da Directora da DREN e disse que os Magalhães em falta seriam distribuídos depois da Páscoa., o eu lhe deixaria em aberto o fim do prazo do compromisso.
Desta forma ninguém pode reclamar que a ministra mentiu!!! Mas os pais dos alunos não são atrasados mentais, como parece ser suposto pelos governantes, e reclamam.
Curiosamente o Magalhães que já não era um milagre, agora vê-se que não é uma miragem exclusiva de Portugal, pois saiu há menos de uma semana a notícia de que Moçambique vai ter fábrica de montagem de computadores de baixo custo.
Começa a desmistificar-se o «milagre» do Governo acerca do Magalhães e a falta de planeamento e de organização do negócio bem como a opacidade em vez de transparência da informação dada aos interessados.
O regresso de Seguro
Há 1 hora
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