O post anterior, «cliente inteligente» faz pensar sobre a propaganda aliciadora para preferir produtos nacionais, com 560 no código de barras. Penso que o melhor conselho que contribui para uma boa gestão do nosso dinheiro e para o desenvolvimento da economia de Portugal, é darmos preferência ao produto que mais nos interessa em preço/qualidade.
Se uma indústria nacional não pode competir com a estrangeirara que tem de pagar transportes para trazer o produto até nós, algo está errado na sua forma de agir e não se deve alimentar o erro ou a incompetência, mas sim, incentivar o seu aperfeiçoamento.
Uma empresa que empregou mal os subsídios vindos da CEE para modernizar a produção a fim de poder competir com a europeia, que em vez de melhorar os equipamentos e a organização laboral, comprou casa e carros de topo de gama e fez piscinas e outros consumos de ostentação, se apenas quis enriquecer, desprezando os interesses da mão-de-obra e esperando explorar a credulidade do cliente, não deve esperar deste preferências injustificadas.
Se não conseguir organizar-se para suportar a concorrência, a única solução será mudar de ramo.
Não se deve explorar o patriotismo de cada um para o prejudicar. Cada um deve saber dar valor ao seu dinheiro e não o esbanjar. Compreendo o conselho PREFIRA PRODUTOS NACIONAIS e sigo-o, em todas as circunstâncias, em que haja iguais condições de preço/qualidade. Quando estas condições não existirem, não há lugar para preferências, mas apenas para a lógica, a racionalidade.
O regresso de Seguro
Há 30 minutos
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