Dezenas de médicos estão a pedir para sair do Instituto da Droga e da Toxicodependência (IDT), através da mobilidade voluntária.
Segundo esta notícia do DN de hoje, trata-se de uma debandada que, se não for travada, só em Lisboa, se forem aceites todos os 32 pedidos, os serviços da região ficariam inoperacionais. A causa apontada é insatisfação dos clínicos relacionada com "o desinvestimento e indefinição de políticas".
Embora o problema se revista de mais gravidade na região de Lisboa e Vale do Tejo, com saída de médicos, psiquiatras e enfermeiros, a tendência estende-se a outras regiões.
Curiosamente o PM nomeou e empossou, há muito pouco tempo, o mais alto responsável pelo IDT com largos poderes para tomar as medidas que considerar mais convenientes. Certamente, tal responsável deve ter sido escolhido por concurso público de entre os especialistas mais competentes do País, com capacidade para enfrentar todas as dificuldades e criar condições para servidores e utentes que tornem a instituição eficaz. Terá, realmente, sido esse o critério da nomeação?
sexta-feira, 10 de outubro de 2008
Que se passa no IDT?
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