O ex-presidente finlandês, Martti Ahtisaari, de 71 anos, com longa carreira de mediação de conflitos, foi contemplado com o Prémio Nobel da Paz de 2008. As suas qualidades de pacificador têm levado a ONU a pedir a sua intervenção em casos difíceis como Iraque, Namíbia, Irlanda do Norte e Kosovo. Neste, em 2007, concebeu um plano que podia ter evitado a independência unilateral do território, tendo a população adquirido um estatuto com potencialidades semelhantes sem que a palavra fosse utilizada, mas não teve êxito por problemas internos das duas partes.
Esta atribuição do Nobel de Ahtisaari insere-se, mais do que as dos anos aniteriores, nos termos do testamento de Alfred Nobel, que estipulou em 1895 que o prémio iria para quem fizesse o melhor "pela fraternidade entre as nações, abolição ou redução dos exércitos e promoção de congressos de paz". Fica assim enfatizada a abordagem europeia ao poder internacional, a opção pelo poder da negociação. Que pode ainda fazer escola no mundo.
A este método de resolução pacífica de conflitos internacionais, tem este blog dedicado muito espaço, sendo de citar o post Conversações em vez de Confronto, em que consta uma lista de posts anteriores sobre o tema.
Quanto a este assunto, deixam-se aqui os links para mais duas notícias da Comunicação Social de hoje:
- Êxitos e fracassos do pacificador finlandês
- Nobel da Paz premeia mediação de conflitos
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